Ministério da Saúde brasileiro faz recomendações sobre o Ebola
Órgão diz que possibilidade de disseminação global do vírus é muito baixa, mas profissionais de saúde deverão fica atentos a viajantes que apresentem os sintomas
Da redação
Publicação:01/08/2014 10:30Atualização: 01/08/2014 10:33
Os profissionais de saúde brasileiros deverão notificar, imediatamente, às Secretarias Municipal e Estadual e ao Ministério, de acordo com a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014, os casos de viajantes que chegam ao Brasil provenientes de países afetados e apresentam sintomas da doença.
O órgão informou ainda que recebe atualizações diárias da OMS sobre a situação do surto de Ebola. A doença produzida pelo vírus Ebola é caracterizada como uma febre hemorrágica, cuja letalidade pode variar de 60% até 90%. Por isso, os surtos produzidos pelo vírus Ebola são graves, ainda que, geralmente, autolimitados.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (31), o Ministério destacou que é possível controlar surtos de Ebola com medidas relativamente simples, como implantar práticas básicas de biossegurança em serviços de saúde e no atendimento aos doentes (isolamento dos pacientes; uso de máscaras, luvas e aventais pelos profissionais de saúde; limpeza adequada de superfícies; entre outras) e, na comunidade, evitar que pessoas tenham contato com o sangue e fluidos corporais dos pacientes.
Entretanto, a precariedade das condições no atendimento aos pacientes e as práticas culturais e religiosas em áreas dos países atingidos têm dificultado a contenção do surto. Profissionais de saúde têm sido infectados ao atenderem doentes sem condições mínimas de biossegurança, bem como parentes e amigos têm sido infectados durante os rituais praticados ao cuidar de pacientes nas casas e durante velórios.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está coordenando doações e envio de equipes de profissionais de saúde para apoiar os países acometidos e interromper o surto. O Brasil já enviou quatro kits para Guiné, cada um com 58 diferentes itens de medicamentos e materiais médicos, para serem usados em situações de calamidades, e está enviando cinco kits semelhantes para a Libéria e outros cinco para Serra Leoa.
Saiba mais...
O Ministério da Saúde brasileiro informou que, por suas características, a possibilidade de disseminação global do vírus Ebola é muito baixa, mas fez algumas recomendações. Para brasileiros que tenham viagens a esses países, é recomendável que evitem qualquer contato com sangue ou fluidos corporais de pessoas doentes. - Saiba mais sobre a febre hemorrágica causada pelo Ebola
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Os profissionais de saúde brasileiros deverão notificar, imediatamente, às Secretarias Municipal e Estadual e ao Ministério, de acordo com a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014, os casos de viajantes que chegam ao Brasil provenientes de países afetados e apresentam sintomas da doença.
O órgão informou ainda que recebe atualizações diárias da OMS sobre a situação do surto de Ebola. A doença produzida pelo vírus Ebola é caracterizada como uma febre hemorrágica, cuja letalidade pode variar de 60% até 90%. Por isso, os surtos produzidos pelo vírus Ebola são graves, ainda que, geralmente, autolimitados.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (31), o Ministério destacou que é possível controlar surtos de Ebola com medidas relativamente simples, como implantar práticas básicas de biossegurança em serviços de saúde e no atendimento aos doentes (isolamento dos pacientes; uso de máscaras, luvas e aventais pelos profissionais de saúde; limpeza adequada de superfícies; entre outras) e, na comunidade, evitar que pessoas tenham contato com o sangue e fluidos corporais dos pacientes.
Entretanto, a precariedade das condições no atendimento aos pacientes e as práticas culturais e religiosas em áreas dos países atingidos têm dificultado a contenção do surto. Profissionais de saúde têm sido infectados ao atenderem doentes sem condições mínimas de biossegurança, bem como parentes e amigos têm sido infectados durante os rituais praticados ao cuidar de pacientes nas casas e durante velórios.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está coordenando doações e envio de equipes de profissionais de saúde para apoiar os países acometidos e interromper o surto. O Brasil já enviou quatro kits para Guiné, cada um com 58 diferentes itens de medicamentos e materiais médicos, para serem usados em situações de calamidades, e está enviando cinco kits semelhantes para a Libéria e outros cinco para Serra Leoa.