EUA vão testar vacina contra o Ebola
As primeiras tentativas de desenvolver uma vacina contra a febre hemorrágica começaram pouco depois da descoberta do ebola, em 1976, mas até agora não houve avanço
Correio Braziliense
Publicação:02/08/2014 14:00Atualização: 02/08/2014 15:20
As primeiras tentativas de desenvolver uma vacina contra a febre hemorrágica começaram pouco depois da descoberta do ebola, em 1976, mas até agora não houve avanço. Segundo especialistas, tudo porque não se conseguiu convencer as companhias farmacêuticas a investir na imunização.
“Com surtos esporádicos, que afetam normalmente um pequeno número de pessoas na África Central, não existe realmente um mercado comercial (para uma vacina)”, escreveram Andrea Marzi e Heinz Feldmann, do instituto de virologia NIAID, em artigo científico publicado em abril. A vacina em desenvolvimento já foi testada em macacos e teve resultados considerados promissores.
Transferência
Nesta sexta-feira (1º), o Departamento de Estado americano informou que dois americanos infectados com o ebola serão encaminhados de volta aos Estados Unidos para tratamento. Kent Brantly e Nancy Writebol, ambos integrantes da organização de caridade Samaritan’s Purse, contraíram o vírus na Libéria, serão tratados em estrito isolamento nos próximos dias.
“Todas as precauções estão sendo tomadas para transferir os pacientes de forma segura e protegida, para fornecer cuidados críticos no itinerário em uma aeronave não comercial e para manter estrito isolamento em sua chegada aos Estados Unidos”, declarou à Agência France-Presse de Notícias (AFP) Marie Harf, vice-porta-voz do Departamento de Estado americano. Harf também ressaltou que a medida foi tomada em prol da “segurança e proteção dos cidadãos americanos”, segundo a porta-voz, esta seria a maior preocupação do governo.
Brantly e Writebol foram infectados quando trabalhavam em missão na Monróvia, capital da Libéria, socorrendo vítimas do ebola. A organização Samaritan’s Purse informou que o estado dos americanos é grave, mas estável. De acordo com a AFP, um porta-voz do Pentágono informou que o avião que transportará os dois americanos não será uma aeronave militar e terá como destino o aeroporto de Dobbins, no estado de Géorgia (EUA). Do aeroporto eles deverão seguir para o Hospital da Universidade de Emory, onde será realizado o tratamento.
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As primeiras tentativas de desenvolver uma vacina contra a febre hemorrágica começaram pouco depois da descoberta do ebola, em 1976, mas até agora não houve avanço. Segundo especialistas, tudo porque não se conseguiu convencer as companhias farmacêuticas a investir na imunização.
“Com surtos esporádicos, que afetam normalmente um pequeno número de pessoas na África Central, não existe realmente um mercado comercial (para uma vacina)”, escreveram Andrea Marzi e Heinz Feldmann, do instituto de virologia NIAID, em artigo científico publicado em abril. A vacina em desenvolvimento já foi testada em macacos e teve resultados considerados promissores.
Transferência
Nesta sexta-feira (1º), o Departamento de Estado americano informou que dois americanos infectados com o ebola serão encaminhados de volta aos Estados Unidos para tratamento. Kent Brantly e Nancy Writebol, ambos integrantes da organização de caridade Samaritan’s Purse, contraíram o vírus na Libéria, serão tratados em estrito isolamento nos próximos dias.
“Todas as precauções estão sendo tomadas para transferir os pacientes de forma segura e protegida, para fornecer cuidados críticos no itinerário em uma aeronave não comercial e para manter estrito isolamento em sua chegada aos Estados Unidos”, declarou à Agência France-Presse de Notícias (AFP) Marie Harf, vice-porta-voz do Departamento de Estado americano. Harf também ressaltou que a medida foi tomada em prol da “segurança e proteção dos cidadãos americanos”, segundo a porta-voz, esta seria a maior preocupação do governo.
Brantly e Writebol foram infectados quando trabalhavam em missão na Monróvia, capital da Libéria, socorrendo vítimas do ebola. A organização Samaritan’s Purse informou que o estado dos americanos é grave, mas estável. De acordo com a AFP, um porta-voz do Pentágono informou que o avião que transportará os dois americanos não será uma aeronave militar e terá como destino o aeroporto de Dobbins, no estado de Géorgia (EUA). Do aeroporto eles deverão seguir para o Hospital da Universidade de Emory, onde será realizado o tratamento.