Ebola: Japão está pronto para fornecer medicamento experimental
A OMS tem discutido a utilização de remédios ainda não aprovados como forma de combater o surto de ebola na África, que já causou a morte de mais de 1.400 pessoas e deixou milhares infectados
Da redação
Publicação:25/08/2014 07:36Atualização: 25/08/2014 07:49
A OMS tem discutido a utilização de remédios ainda não aprovados como forma de combater o surto de ebola na África, que já causou a morte de mais de 1.400 pessoas e deixou milhares infectados. Atualmente, não existe nenhum medicamento específico de combate ao vírus ebola, apesar de várias drogas estarem em desenvolvimento.
A utilização de um produto experimental, chamado ZMapp, em dois cidadãos norte-americanos e em um padre espanhol abriu intenso debate ético sobre a utilização de medicamentos não homologados. Disponível em quantidades muito pequenas, o remédio apresentou resultados promissores nos dois cidadãos americanos, mas o padre espanhol acabou morrendo.
A Mapp Bioparmaceutical, companhia produtora do medicamento, disse ter enviado para a África todas as doses disponíveis da nova droga. No caso do remédio japonês, desenvolvido pela Fujifilm Holdings e que foi aprovado em março pelas autoridades do país como antigripal, ele está em testes nos Estados Unidos, não apresenta problemas de fornecimento e, de acordo com o porta-voz, há doses disponíveis para 20 mil pessoas.
Desde o início da epidemia de ebola, em março, e até 20 de agosto, a OMS contabilizou 1.427 mortos em 2.615 casos identificados. A Libéria é o país mais afetado, com 624 mortos em 1.082 casos, seguindo-se a Guiné-Conacri, com 407. Serra Leoa e a Nigéria registram, respectivamente, 392 mortos e cinco mortos.
Britânico contaminado chega ao Reino Unido
O avião com o cidadão britânico contaminado pelo vírus Ebola pousou em Londres neste domingo à noite, informou a rede BBC. A emissora britânica transmitiu as imagens da aterrissagem da aeronave na base da Royal Air Force em Northolt, no noroeste da capital do Reino Unido.
O paciente deve ser "transportado em uma unidade de isolamento para o Royal Free Hospital" de Londres, declarou mais cedo o porta-voz do Ministério da Saúde. O britânico fazia parte da equipe médica de uma ONG em Serra Leoa. Ele é o primeiro cidadão dessa nacionalidade a ser infectado pelo Ebola desde o início da epidemia em março. Até agora, pelo menos 1.427 pessoas já morreram na África Ocidental.
Com agências
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O Japão está pronto a oferecer um medicamento experimental desenvolvido no país para conter o surto de ebola que ameaça o planeta, anunciou nesta segunda-feira (25) o porta-voz governamental, Yoshihide Suga. “O nosso país está, caso a Organização Mundial da Saúde [OMS] o requeira, preparado para fornecer o medicamento que está pronto para ser aprovado, em um trabalho de cooperação”, disse Suga.- Dados que apontam redução de epidemia do Ebola escondem realidade; OMS explica
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A OMS tem discutido a utilização de remédios ainda não aprovados como forma de combater o surto de ebola na África, que já causou a morte de mais de 1.400 pessoas e deixou milhares infectados. Atualmente, não existe nenhum medicamento específico de combate ao vírus ebola, apesar de várias drogas estarem em desenvolvimento.
A utilização de um produto experimental, chamado ZMapp, em dois cidadãos norte-americanos e em um padre espanhol abriu intenso debate ético sobre a utilização de medicamentos não homologados. Disponível em quantidades muito pequenas, o remédio apresentou resultados promissores nos dois cidadãos americanos, mas o padre espanhol acabou morrendo.
A Mapp Bioparmaceutical, companhia produtora do medicamento, disse ter enviado para a África todas as doses disponíveis da nova droga. No caso do remédio japonês, desenvolvido pela Fujifilm Holdings e que foi aprovado em março pelas autoridades do país como antigripal, ele está em testes nos Estados Unidos, não apresenta problemas de fornecimento e, de acordo com o porta-voz, há doses disponíveis para 20 mil pessoas.
Desde o início da epidemia de ebola, em março, e até 20 de agosto, a OMS contabilizou 1.427 mortos em 2.615 casos identificados. A Libéria é o país mais afetado, com 624 mortos em 1.082 casos, seguindo-se a Guiné-Conacri, com 407. Serra Leoa e a Nigéria registram, respectivamente, 392 mortos e cinco mortos.
Britânico fazia parte da equipe médica de uma ONG em Serra Leoa. Ele é o primeiro cidadão dessa nacionalidade a ser infectado pelo Ebola desde o início da epidemia em março
O avião com o cidadão britânico contaminado pelo vírus Ebola pousou em Londres neste domingo à noite, informou a rede BBC. A emissora britânica transmitiu as imagens da aterrissagem da aeronave na base da Royal Air Force em Northolt, no noroeste da capital do Reino Unido.
O paciente deve ser "transportado em uma unidade de isolamento para o Royal Free Hospital" de Londres, declarou mais cedo o porta-voz do Ministério da Saúde. O britânico fazia parte da equipe médica de uma ONG em Serra Leoa. Ele é o primeiro cidadão dessa nacionalidade a ser infectado pelo Ebola desde o início da epidemia em março. Até agora, pelo menos 1.427 pessoas já morreram na África Ocidental.
Com agências