Seu cão pirou? Saiba como reconhecer os sinais de que os pets precisam de ajuda
Assim como os humanos, os animais sofrem de ansiedade, depressão, estresse e outros distúrbios psicológicos
Correio Braziliense
Publicação:27/09/2014 10:00Atualização: 26/09/2014 14:15
Sono excessivo, falta de apetite, agressividade. Esses sinais podem significar que o seu cão está sofrendo. Ansiedade, estresse e até depressão são problemas psicológicos que afetam, inclusive, a imunidade do animal, favorecendo a ocorrência de outras doenças. O tratamento precoce é fundamental e o tipo de terapia vai depender do cão e dos sintomas. Para cada disfunção, existem causas e intervenções específicos.
“A maioria das doenças comportamentais pode ser resolvida com treinamentos de contracondicionamento”, explica a veterinária Joana Barros. A cura depende do estágio em que a doença foi detectada e do próprio distúrbio. “A disponibilidade e a disciplina dos proprietários são fundamentais”, continua. Segundo ela, é fundamental a colaboração dos donos para recondicionar o cão.
Descobrir o momento exato em que o quadro depressivo se instalou é importante. O problema é demonstrado com alteração nos hábitos, como a perda de apetite, o excesso de sono, a falta de vontade de brincar e passear e até o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). “O animal pode lamber a pata até se ferir, por exemplo, e ficar agressivo”, explica o veterinário Claudio Roehsig, especialista em neurologia.
Ao detectar essas mudanças, o dono deve levar o animal ao veterinário. O profissional vai avaliar se o pet tem alguma doença de pele ou se é mesmo um transtorno obsessivo, que pode ser tratado com ajuda de medicamentos e de um adestrador. Se a doença não for combatida, o animal pode ter complicações na saúde.
“A depressão causa a deficiência de imunidade e ele pode contrair pneumonia, doença de carrapato e outras disfunções. Geralmente, o animal vem a óbito não pela depressão em si, mas pelas complicações que a enfermidade traz”, explica a veterinária Luanna Vieira. Ela aconselha evitar barulhos, traumas e separações para manter o bem-estar do animal.
O estresse dos cães pode ser causado por diversos motivos. A falta de passeio, a separação, o ambiente não adequado, a presença de outro animal na casa (ciúme), uma reforma, barulho excessivo ou companhia desagradável são alguns deles.
Prevenção é tudo
Evitar problemas e distúrbios dos cães é uma atitude que começa desde a escolha do cão. Estude a raça e/ou o comportamento do animal escolhido. Veja se ele tem alguma característica ou problema que exijam cuidados especiais. Certifique-se de que poderá cuidar dele. É preciso perguntar-se, por exemplo: Tenho espaço disponível? Os pets que já tenho em casa poderão conviver com um novo amigo?
Tratamento
O animal, acima de tudo, tem comportamentos e sentimentos próprios. Dessa forma, o tratamento de traumas e distúrbios também será específico para cada cão. De forma geral, as terapias envolvem treinamentos de contracondicionamento e medicamentos, alopáticos ou naturais. Acupuntura e remédios à base de florais também são podem ser benéficos para a saúde mental do pet.
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A agressividade, por exemplo, é normalmente causada por fobias, barulhos e traumas, além de ser um fator hereditário. Parte do tratamento é treinar o animal para ser submisso. Em cães depressivos e com sentimentos decorrentes de separação, os bichos são adestrados para agir de maneira independente do dono. Os cães idosos também apresentam problemas comportamentais devido ao declínio cognitivo causado pelo envelhecimento.- Veja dicas para administrar remédio para os pets
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“A maioria das doenças comportamentais pode ser resolvida com treinamentos de contracondicionamento”, explica a veterinária Joana Barros. A cura depende do estágio em que a doença foi detectada e do próprio distúrbio. “A disponibilidade e a disciplina dos proprietários são fundamentais”, continua. Segundo ela, é fundamental a colaboração dos donos para recondicionar o cão.
Descobrir o momento exato em que o quadro depressivo se instalou é importante. O problema é demonstrado com alteração nos hábitos, como a perda de apetite, o excesso de sono, a falta de vontade de brincar e passear e até o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). “O animal pode lamber a pata até se ferir, por exemplo, e ficar agressivo”, explica o veterinário Claudio Roehsig, especialista em neurologia.
Ao detectar essas mudanças, o dono deve levar o animal ao veterinário. O profissional vai avaliar se o pet tem alguma doença de pele ou se é mesmo um transtorno obsessivo, que pode ser tratado com ajuda de medicamentos e de um adestrador. Se a doença não for combatida, o animal pode ter complicações na saúde.
“A depressão causa a deficiência de imunidade e ele pode contrair pneumonia, doença de carrapato e outras disfunções. Geralmente, o animal vem a óbito não pela depressão em si, mas pelas complicações que a enfermidade traz”, explica a veterinária Luanna Vieira. Ela aconselha evitar barulhos, traumas e separações para manter o bem-estar do animal.
O estresse dos cães pode ser causado por diversos motivos. A falta de passeio, a separação, o ambiente não adequado, a presença de outro animal na casa (ciúme), uma reforma, barulho excessivo ou companhia desagradável são alguns deles.
Prevenção é tudo
Evitar problemas e distúrbios dos cães é uma atitude que começa desde a escolha do cão. Estude a raça e/ou o comportamento do animal escolhido. Veja se ele tem alguma característica ou problema que exijam cuidados especiais. Certifique-se de que poderá cuidar dele. É preciso perguntar-se, por exemplo: Tenho espaço disponível? Os pets que já tenho em casa poderão conviver com um novo amigo?
Tratamento
O animal, acima de tudo, tem comportamentos e sentimentos próprios. Dessa forma, o tratamento de traumas e distúrbios também será específico para cada cão. De forma geral, as terapias envolvem treinamentos de contracondicionamento e medicamentos, alopáticos ou naturais. Acupuntura e remédios à base de florais também são podem ser benéficos para a saúde mental do pet.