Oleaginosas são excelentes para a saúde; conheça o poder de cada uma e veja dicas para consumí-las da forma correta
Consumo deve ser moderado por causa do alto índice calórico
Paula Takahashi
Publicação:29/09/2014 09:55Atualização: 29/09/2014 10:05
“A gordura representa em torno de 45% a 60% do total de nutrientes fornecidos pelas oleaginosas. Desse percentual, metade é apenas de poli e monoinsaturadas”, esclarece a nutricionista Alline Cristina Schüncke, da Vitalin Alimentos. A quantidade disponível depende da variedade escolhida, assim como os índices de selênio e magnésio, que também são nutrientes comuns a esses alimentos. “Para ter uma ideia, comendo apenas uma castanha-do-pará por dia é possível ingerir toda a quantidade diária de selênio necessária”, afirma a nutricionista Junia Bethonico. Poderoso antioxidante, o selênio ainda renova as células e previne diversos tipos de câncer.
Foi em busca da capacidade de reduzir os índices de colesterol e de uma dieta mais saudável que o administrador de empresas Braúlio Rios Sá, de 42 anos, passou a comer as oleaginosas todos os dias, religiosamente. “Além de ajudar a purificar o sangue, auxiliaram na redução do colesterol e triglicérides”, conta.
Pequenas e em quantidades reduzidas, as oleaginosas podem dar a sensação de que não são suficientes para amenizar a fome no lanchinho da tarde. Para resolver esse problema, a nutricionista Junia Bethonico orienta consumi-las com alguma fruta, como mamão, banana e maçã. “Dessa forma consegue-se um volume gástrico interessante. Sem contar que as oleaginosas dão muita saciedade por ter um índice glicêmico baixo. Com isso, elas acabam reduzindo também o índice glicêmico da fruta, normalmente alto”, explica a especialista.
RODÍZIO
Para equilibrar a ingestão e conseguir aproveitar o melhor de cada tipo de oleaginosa, o ideal é fazer um rodízio. “Cada uma tem uma concentração de minerais específica. Se cada dia a pessoa come um tipo, tem um aproveitamento melhor dos benefícios”, observa Junia. Bráulio tem macadâmia, pistache, nozes e castanha-do-pará e sempre alterna o que vai comer. “Normalmente, como entre o café da manhã e o almoço para complementar a fruta”, conta.
Mas como todos os outros alimentos, as oleaginosas devem ser consumidas com moderação. Por serem ricas em gordura, também são ótimas fontes de caloria. “Cem gramas podem conter de 570 a 620 calorias. É praticamente uma refeição e se consumida em excesso a pessoa estará comendo um almoço na hora do lanche”, alerta Alline. Por isso, nada de comer castanhas-de-caju como se fossem pipoca. “No caso de variedades menores, como castanha-de-caju, avelã, amêndoa, macadâmia e nozes pecãs, podem ser consumidas entre quatro e cinco unidades. No caso da castanha-do-pará e das nozes, que são maiores, até duas por dia são o ideal”, orienta Junia Bethonico. No total, Alline aconselha limitar o consumo de oleaginosas a cerca de 30 gramas por dia. “Mas isso pode variar de acordo com o consumo calórico de cada um”, alerta.
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Que não existe mágica para emagrecer e ter uma vida saudável, todo mundo sabe. Mas atitudes simples podem fazer diferenças tão significativas para o corpo que não haveria problemas em compará-las a um truque de ilusionismo. Essa é a sensação de quem colocou as oleaginosas no cardápio diário. Castanha-do-pará, de caju, amêndoa, macadâmia e amendoim são apenas alguns exemplos de frutas oleaginosas que, além de ricas em um óleo natural que dá nome ao grupo, são ótimas fontes de gordura poli-insaturadas – entre elas ômegas 3 e 6 – e monoinsaturadas, minerais e vitaminas.A nutricionista Junia Bethonico recomenda comer junto com frutas
Foi em busca da capacidade de reduzir os índices de colesterol e de uma dieta mais saudável que o administrador de empresas Braúlio Rios Sá, de 42 anos, passou a comer as oleaginosas todos os dias, religiosamente. “Além de ajudar a purificar o sangue, auxiliaram na redução do colesterol e triglicérides”, conta.
Pequenas e em quantidades reduzidas, as oleaginosas podem dar a sensação de que não são suficientes para amenizar a fome no lanchinho da tarde. Para resolver esse problema, a nutricionista Junia Bethonico orienta consumi-las com alguma fruta, como mamão, banana e maçã. “Dessa forma consegue-se um volume gástrico interessante. Sem contar que as oleaginosas dão muita saciedade por ter um índice glicêmico baixo. Com isso, elas acabam reduzindo também o índice glicêmico da fruta, normalmente alto”, explica a especialista.
RODÍZIO
Para equilibrar a ingestão e conseguir aproveitar o melhor de cada tipo de oleaginosa, o ideal é fazer um rodízio. “Cada uma tem uma concentração de minerais específica. Se cada dia a pessoa come um tipo, tem um aproveitamento melhor dos benefícios”, observa Junia. Bráulio tem macadâmia, pistache, nozes e castanha-do-pará e sempre alterna o que vai comer. “Normalmente, como entre o café da manhã e o almoço para complementar a fruta”, conta.
Mas como todos os outros alimentos, as oleaginosas devem ser consumidas com moderação. Por serem ricas em gordura, também são ótimas fontes de caloria. “Cem gramas podem conter de 570 a 620 calorias. É praticamente uma refeição e se consumida em excesso a pessoa estará comendo um almoço na hora do lanche”, alerta Alline. Por isso, nada de comer castanhas-de-caju como se fossem pipoca. “No caso de variedades menores, como castanha-de-caju, avelã, amêndoa, macadâmia e nozes pecãs, podem ser consumidas entre quatro e cinco unidades. No caso da castanha-do-pará e das nozes, que são maiores, até duas por dia são o ideal”, orienta Junia Bethonico. No total, Alline aconselha limitar o consumo de oleaginosas a cerca de 30 gramas por dia. “Mas isso pode variar de acordo com o consumo calórico de cada um”, alerta.
CONHEÇA O PODER DE CADA UMA
- Castanha-do-pará
- Castanha-de-caju
- Noz pecã
- Amêndoa
- Noz
- Pistache
- Macadâmia
- Amendoim
- Castanha-de-pequi
- Castanha-de-baru