Novo anticoncepcional será vendido a um dólar em 69 países pobres
Mais de 200 milhões de mulheres de países em desenvolvimento não têm acesso a métodos anticonceptivos quando querem
AFP - Agência de Notícias
Publicação:14/11/2014 11:56
A decisão visa a ampliar um programa piloto que já foi aplicado em alguns países africanos, onde se distribui aos organismos de ajuda sanitária o Sayana Press, um anticoncepcional de dose única, cuja eficácia dura pelo menos três meses e é aplicado com injeção descartável.
"A realidade é que hoje, 200 milhões de mulheres no mundo querem evitar ou programar a gravidez, mas não têm os meios para fazê-lo", explicou Chris Elias, médico da Fundação. "Com este acordo, podemos garantir que este produto estará disponível nos países mais pobres a um dólar cada dose", acrescentou.
Como eventuais efeitos colaterais, o laboratório Pfizer, que produz o medicamento, menciona, entre outros, a perda de densidade óssea. Mais de 200 milhões de mulheres de países em desenvolvimento não têm acesso a métodos anticonceptivos quando querem.
O Sayana Press já está disponível em Bangladesh, Burkina Faso, Quênia, Níger, Nigéria, Senegal e Uganda, está previsto ampliar o programa para outros países de África, América Latina e Ásia.
Em 2012, a cúpula sobre planejamento familiar, celebrada em Londres, fixou como meta que 120 milhões de mulheres possam ter acesso a anticoncepcionais até 2020, o que representaria um investimento de 4,5 bilhões de dólares em 8 anos.
A Fundação Gates anunciou que neste período investiria US$ 560 milhões. Segundo o último informe da Family Planning 2020, a quantidade de mulheres com acesso a anticoncepcionais nestes 69 países aumentou em 8,4 milhões de pessoas em comparação com 2012.
O planejamento familiar - informação, contracepção e saúde - permitiria evitar 100.000 mortes de mulheres ao ano durante e depois do parto. Esta é a principal causa de morte entre as jovens de 15 a 19 anos nos países pobres, segundo a associação Save the Children.
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Um novo anticoncepcional estará disponível em breve por um dólar a única dose em 69 dos países mais pobres de África, Ásia e América Latina, anunciaram nesta quinta-feira (13/11) a Fundação Bill e Melinda Gates e o laboratório Pfizer, responsável por sua fabricação.- Saúde da Mulher: Quais critérios usar para escolher a pílula anticoncepcional, se elas são tão parecidas?
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A decisão visa a ampliar um programa piloto que já foi aplicado em alguns países africanos, onde se distribui aos organismos de ajuda sanitária o Sayana Press, um anticoncepcional de dose única, cuja eficácia dura pelo menos três meses e é aplicado com injeção descartável.
"A realidade é que hoje, 200 milhões de mulheres no mundo querem evitar ou programar a gravidez, mas não têm os meios para fazê-lo", explicou Chris Elias, médico da Fundação. "Com este acordo, podemos garantir que este produto estará disponível nos países mais pobres a um dólar cada dose", acrescentou.
Como eventuais efeitos colaterais, o laboratório Pfizer, que produz o medicamento, menciona, entre outros, a perda de densidade óssea. Mais de 200 milhões de mulheres de países em desenvolvimento não têm acesso a métodos anticonceptivos quando querem.
O Sayana Press já está disponível em Bangladesh, Burkina Faso, Quênia, Níger, Nigéria, Senegal e Uganda, está previsto ampliar o programa para outros países de África, América Latina e Ásia.
Em 2012, a cúpula sobre planejamento familiar, celebrada em Londres, fixou como meta que 120 milhões de mulheres possam ter acesso a anticoncepcionais até 2020, o que representaria um investimento de 4,5 bilhões de dólares em 8 anos.
A Fundação Gates anunciou que neste período investiria US$ 560 milhões. Segundo o último informe da Family Planning 2020, a quantidade de mulheres com acesso a anticoncepcionais nestes 69 países aumentou em 8,4 milhões de pessoas em comparação com 2012.
O planejamento familiar - informação, contracepção e saúde - permitiria evitar 100.000 mortes de mulheres ao ano durante e depois do parto. Esta é a principal causa de morte entre as jovens de 15 a 19 anos nos países pobres, segundo a associação Save the Children.