Entenda como um fungo e o ebola podem fazer o chocolate acabar
Gigantes do ramo afirmam que as pessoas estão comendo chocolate em excesso
Luisa Ikemoto - Correio Braziliense
Publicação:19/11/2014 11:13Atualização: 19/11/2014 11:40
Um dos fatores que influencia a baixa na produção é um novo fungo que surgiu na África Ocidental, o Moniliophthora, onde 70% do cacau mundial é produzido.
O surto do vírus ebola também afetou a região. A epidemia concentrada em três países - Guiné, Libéria e Serra Leoa – já soma 5.200 mortes, segundo a Organização Mundial de Saúde. A Costa do Marfim é o maior produtor mundial de cacau e seu vizinho, Gana, o segundo maior. A Organização Internacional do Cacau em Londres diz que os dois países são responsáveis por 61% da produção mundial do fruto. A Costa do Marfim está na fronteira leste de Guiné e Libéria.
Ao mesmo tempo, a demanda aumentou, principalmente devido ao crescente consumo na China, embora a maior procura ainda seja no mercado europeu. A popularização de chocolates amargos, com maior teor de cacau, também está pressionando a produção.
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O mundo está comendo chocolate demais. É isso o que as gigantes do ramo, Mars, Inc. e Barry Callebaut anunciaram, segundo o jornal americano Washington Post. E o pior é: o doce vai ficar em falta. A conta é simples. As pessoas estão consumindo mais chocolate do que é produzido e a estimativa é que o déficit aumente. Em 2020, deve ser 14 vezes o de 2013. Em 2030, a defasagem deve ser de 2 milhões de toneladas métricas.Um dos fatores que influencia a baixa na produção é um novo fungo que surgiu na África Ocidental, o Moniliophthora, onde 70% do cacau mundial é produzido.
O surto do vírus ebola também afetou a região. A epidemia concentrada em três países - Guiné, Libéria e Serra Leoa – já soma 5.200 mortes, segundo a Organização Mundial de Saúde. A Costa do Marfim é o maior produtor mundial de cacau e seu vizinho, Gana, o segundo maior. A Organização Internacional do Cacau em Londres diz que os dois países são responsáveis por 61% da produção mundial do fruto. A Costa do Marfim está na fronteira leste de Guiné e Libéria.
Ao mesmo tempo, a demanda aumentou, principalmente devido ao crescente consumo na China, embora a maior procura ainda seja no mercado europeu. A popularização de chocolates amargos, com maior teor de cacau, também está pressionando a produção.
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- 22/04/2013
- Consumido na quantidade certa, chocolate não é vilão
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