OMS exige seringas de uso único para evitar infecções
90% das injeções aplicadas são para administrar medicamentos. Para OMS, elas podem ser substituídas por pílulas
AFP - Agence France-Presse
Publicação:23/02/2015 13:54Atualização: 23/02/2015 14:38
A OMS, que publicou suas novas diretrizes sobre as injeções, assegura que "milhões de pessoas poderiam se proteger contra infecções transmitidas por injeções se todos os programas de saúde utilizassem seringas de uso único".
Segundo um estudo de 2014, cerca de "1,7 milhão de pessoas foram contaminadas pelo vírus da hepatite B, 315.000 pelo vírus da hepatite C e 33.800 pelo HIV por causa de uma injeção de risco", afirma a OMS.
A cada ano, são aplicadas 16 bilhões de injeções, 90% das quais utilizadas para administrar medicamentos. "Nestes casos, avisa a OMS, estas injeções não são necessárias, e podem ser substituídas por pílulas.
Segundo a OMS, muitos pacientes acreditam que a aplicação de uma injeção é mais eficaz.
Enquanto as seringas não seguras custam entre 0,03 e 0,04 dólar para um organismo das Nações Unidas, as novas seringas, chamadas "inteligentes", pois são equipadas com um sistema de bloqueio de uma segunda aplicação, custam ao menos o dobro.
Hepatite B, hepatite C e HIV podem ser transmitidas por ''injeção de risco"
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um apelo nesta segunda-feira (23/02) para que sejam utilizadas seringas de uso único, a fim de prevenir a propagação de doenças infecciosas fatais.A OMS, que publicou suas novas diretrizes sobre as injeções, assegura que "milhões de pessoas poderiam se proteger contra infecções transmitidas por injeções se todos os programas de saúde utilizassem seringas de uso único".
Segundo um estudo de 2014, cerca de "1,7 milhão de pessoas foram contaminadas pelo vírus da hepatite B, 315.000 pelo vírus da hepatite C e 33.800 pelo HIV por causa de uma injeção de risco", afirma a OMS.
A cada ano, são aplicadas 16 bilhões de injeções, 90% das quais utilizadas para administrar medicamentos. "Nestes casos, avisa a OMS, estas injeções não são necessárias, e podem ser substituídas por pílulas.
Segundo a OMS, muitos pacientes acreditam que a aplicação de uma injeção é mais eficaz.
Enquanto as seringas não seguras custam entre 0,03 e 0,04 dólar para um organismo das Nações Unidas, as novas seringas, chamadas "inteligentes", pois são equipadas com um sistema de bloqueio de uma segunda aplicação, custam ao menos o dobro.