Número de pessoas com mais de 60 anos vai dobrar até 2050
Uma criança nascida hoje no Brasil vai viver mais 20 anos do que as que nasceram há cinco décadas
Agência Brasil
Publicação:01/10/2015 11:34Atualização: 01/10/2015 11:43
A diretora-geral da agência, Margaret Chan, disse que "atualmente, mesmo nos países mais pobres, as pessoas estão vivendo mais". Segundo ela, "é preciso garantir que esses anos a mais sejam saudáveis, significativos e com dignidade". Para Margaret Chan, atingir essa meta será bom não só para os idosos, mas para toda a sociedade.
O documento explica que, enquanto algumas pessoas estão, realmente, vivendo mais e saudáveis, elas geralmente pertencem aos segmentos mais altos da sociedade.
O chefe do departamento de Idosos da OMS, John Beard, afirmou que "as pessoas dos países mais pobres e com menos oportunidades e recursos são as que apresentam as condições de saúde mais frágeis".
O relatório rejeita o estereótipo de que os idosos são frágeis e dependentes e diz que muitas das contribuições feitas por eles são ignoradas. Além disso, os especialistas afirmam que as "demandas que o envelhecimento da população terá sobre a sociedade são, frequentemente, exageradas".
O documento da OMS marca o Dia Internacional da Pessoa Idosa, comemorado neste 1º de outubro.
"É preciso garantir que esses anos a mais sejam saudáveis, significativos e com dignidade" - Margaret Chan, diretora-geral da OMS
Saiba mais...
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o número de pessoas com mais de 60 anos vai mais do que dobrar até 2050. Um relatório divulgado nesta quarta-feira (30/09) pela agência da ONU diz ainda que isso vai exigir uma mudança radical da sociedade. O documento cita, por exemplo, que uma criança nascida hoje no Brasil vai viver mais 20 anos do que as que nasceram há cinco décadas.- Aumento da expectativa de vida muda perfil dos novos idosos
- Envelhecimento da população torna curso de vida mais dinâmico, integrado e cheio de vitalidade
- Ter boa saúde é essencial para chegar à velhice com autonomia e independência
- "Cabeça boa" faz a diferença para aproveitar os bons momentos da velhice
A diretora-geral da agência, Margaret Chan, disse que "atualmente, mesmo nos países mais pobres, as pessoas estão vivendo mais". Segundo ela, "é preciso garantir que esses anos a mais sejam saudáveis, significativos e com dignidade". Para Margaret Chan, atingir essa meta será bom não só para os idosos, mas para toda a sociedade.
O documento explica que, enquanto algumas pessoas estão, realmente, vivendo mais e saudáveis, elas geralmente pertencem aos segmentos mais altos da sociedade.
O chefe do departamento de Idosos da OMS, John Beard, afirmou que "as pessoas dos países mais pobres e com menos oportunidades e recursos são as que apresentam as condições de saúde mais frágeis".
O relatório rejeita o estereótipo de que os idosos são frágeis e dependentes e diz que muitas das contribuições feitas por eles são ignoradas. Além disso, os especialistas afirmam que as "demandas que o envelhecimento da população terá sobre a sociedade são, frequentemente, exageradas".
O documento da OMS marca o Dia Internacional da Pessoa Idosa, comemorado neste 1º de outubro.