Minas receberá curso de sexo oral para homens que lotou turma em Salvador
Aulas acontecerão no estado em 2016, mas data ainda não está definida
Redação - Saúde Plena
Publicação:26/11/2015 10:01Atualização: 26/11/2015 11:39
Quando a educadora sexual e jornalista Aline Castelo Branco divulgou o curso de sexo oral para homens que aconteceria em novembro em Salvador para testar o interesse do público masculino, foi surpreendida com inúmeras mensagens. Mesmo assim, a especialista não tinha certeza se o interesse se concretizaria em inscrições (relembre na reportagem do Saúde Plena). Fato é que na noite desta quarta-feira (25/11) 60 participantes estiveram presentes na Associação Baiana de Medicina para ter aulas sobre a anatomia da mulher, técnicas de movimentos da língua, toque das mãos e respiração. Os exercícios práticas foram realizados com frutas e próteses de vagina de silicone.
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Aline Castelo Branco, conhecida por idealizar cursos práticos voltados para melhorar a experiência sexual de casais heterossexuais, mas até então voltados exclusivamente para mulheres, afirma que trabalhar com homem foi uma experiência única: “Por conta do machismo achei que esse curso não iria dar certo, mas eles gostaram tanto que pediram para ter uma segunda edição com um tempo maior. Eles ficaram atentos aos ensinamentos, fizeram os exercícios, tiraram dúvidas, foi um encontro divertido e enriquecedor. Vejo que cada vez mais estamos rompendo a barreira social que impõe regras no ato sexual. Sexualidade como sempre digo é aprendida”.
A educadora sexual conta que a aula começou com um panorama sobre o que é sexualidade e os pontos erógenos da mulher. Os participantes responderam a um questionário em que servirá como avaliação individual do desempenho de cada um. Aline Castelo Branco ensinou os principais erros cometidos pelos homens no ato do sexo oral. Na sequência, a ginecologista Karla Kalil, mostrou a diferença entre vulva, vagina e clitóris. Os exercícios práticos foram conduzidos pelo instrutor Daniel Rabelo e o treino foi realizado com frutas, que simularam uma vulva.
O psicólogo Luciano Costa foi um dos inscritos e saiu de São Paulo para conhecer as técnicas. “Foi algo inovador. Muitas coisas nem sequer sabia e não tenho vergonha de dizer isso. Ter informação e conhecimento é algo que só acrescenta ao nosso desenvolvimento pessoal”.
O instrutor Daniel Rabelo propôs exercícios práticos com frutas (Foto: Kleber Mascarenhas)
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Foi a insatisfação das mulheres brasileiras com o sexo oral praticado por seus parceiros e companheiros que motivou a idealização do curso. Em 2016, Minas receberá o curso presencial, mas a data ainda não está definida. Enquanto isso, os interessados poderão baixar, a partir de janeiro, a versão do curso online. Aline Castelo Branco, conhecida por idealizar cursos práticos voltados para melhorar a experiência sexual de casais heterossexuais, mas até então voltados exclusivamente para mulheres, afirma que trabalhar com homem foi uma experiência única: “Por conta do machismo achei que esse curso não iria dar certo, mas eles gostaram tanto que pediram para ter uma segunda edição com um tempo maior. Eles ficaram atentos aos ensinamentos, fizeram os exercícios, tiraram dúvidas, foi um encontro divertido e enriquecedor. Vejo que cada vez mais estamos rompendo a barreira social que impõe regras no ato sexual. Sexualidade como sempre digo é aprendida”.
Aula começou com um panorama sobre o que é sexualidade e os pontos erógenos da mulher (Foto: Kleber Mascarenhas)
A educadora sexual conta que a aula começou com um panorama sobre o que é sexualidade e os pontos erógenos da mulher. Os participantes responderam a um questionário em que servirá como avaliação individual do desempenho de cada um. Aline Castelo Branco ensinou os principais erros cometidos pelos homens no ato do sexo oral. Na sequência, a ginecologista Karla Kalil, mostrou a diferença entre vulva, vagina e clitóris. Os exercícios práticos foram conduzidos pelo instrutor Daniel Rabelo e o treino foi realizado com frutas, que simularam uma vulva.
O psicólogo Luciano Costa foi um dos inscritos e saiu de São Paulo para conhecer as técnicas. “Foi algo inovador. Muitas coisas nem sequer sabia e não tenho vergonha de dizer isso. Ter informação e conhecimento é algo que só acrescenta ao nosso desenvolvimento pessoal”.