Cidades turísticas fazem mutirão contra o Aedes antes do carnaval
Começa uma mobilização ainda neste mês na tentativa de controlar a população de Aedes aegypti, vetor de dengue, zika e chikungunya
Estado de Minas
Publicação:31/01/2016 08:26Atualização: 31/01/2016 08:41
Em Salvador, foi montada a Operação Carnaval: na última sexta, foram intensificadas a borrifação de inseticida e a circulação de fumacês nos locais por onde passam os trios, o chamado circuito oficial, e também em 10 bairros que fazem parte do circuito alternativo da festa. As adjacências do aeroporto, rodoviária e de vilas militares também serão abrangidas pela ação. “Isso vai garantir um índice de infestação baixo nos circuitos e, consequentemente, minimizará a probabilidade de contaminação dos foliões”, disse Isabel Guimarães, coordenadora do Programa Municipal de Controle do Aedes.
O carnaval do Rio de Janeiro também leva milhares de turistas à cidade: em 2016, são esperadas 1 milhão de pessoas no feriado. No domingo, devem chegar 11 navios ao porto da capital fluminense, maior número já registrado no período. Em janeiro, foram notificados 593 casos de dengue na cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, vistorias estão sendo realizadas semanalmente no Sambódromo, onde ocorrem os desfiles. Ao longo do ano, os agentes de vigilância em saúde fiscalizam a Avenida Marquês de Sapucaí de 15 em 15 dias.
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Diante da atual epidemia de zika vírus, que já atinge 25 países nas Américas, novas preocupações surgiram com a proximidade do carnaval, evento que atrai milhões de turistas brasileiros e estrangeiros ao Nordeste, principal ponto de ocorrência de casos no país. As autoridades locais começaram a mobilização ainda neste mês, numa tentativa de controlar a população de Aedes aegypti, vetor de dengue, zika e chikungunya, e tranquilizar os visitantes. No Recife, as ações foram programadas para começar duas semanas antes do carnaval. Estão sendo fiscalizados pela Vigilância Ambiental locais de grande circulação de turistas, como aeroporto, metrô e hotéis na orla, além de locais onde ocorrem eventos, como o Recife Antigo e outras áreas centrais. Segundo a prefeitura, o trajeto do Galo da Madrugada, mercados públicos e feiras também estão recebendo atenção especial. A cidade recebe, anualmente, mais de 800 mil de pessoas durante as festividades.Em Salvador, foi montada a Operação Carnaval: na última sexta, foram intensificadas a borrifação de inseticida e a circulação de fumacês nos locais por onde passam os trios, o chamado circuito oficial, e também em 10 bairros que fazem parte do circuito alternativo da festa. As adjacências do aeroporto, rodoviária e de vilas militares também serão abrangidas pela ação. “Isso vai garantir um índice de infestação baixo nos circuitos e, consequentemente, minimizará a probabilidade de contaminação dos foliões”, disse Isabel Guimarães, coordenadora do Programa Municipal de Controle do Aedes.
O carnaval do Rio de Janeiro também leva milhares de turistas à cidade: em 2016, são esperadas 1 milhão de pessoas no feriado. No domingo, devem chegar 11 navios ao porto da capital fluminense, maior número já registrado no período. Em janeiro, foram notificados 593 casos de dengue na cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, vistorias estão sendo realizadas semanalmente no Sambódromo, onde ocorrem os desfiles. Ao longo do ano, os agentes de vigilância em saúde fiscalizam a Avenida Marquês de Sapucaí de 15 em 15 dias.