OMS emite nota e garante que vacinas da rede pública brasileira são seguras

Ministério da Saúde já havia desmentido os boatos e reforçado que as gestantes devem continuar tomando as vacinas destinadas a este público

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Agência Brasil Publicação:16/02/2016 07:59Atualização:16/02/2016 08:23
Segundo a OMS, outras vacinas, como a contra o tétano neonatal e a contra a gripe também podem ser aplicadas em grávidas com segurança para o bebê (Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Segundo a OMS, outras vacinas, como a contra o tétano neonatal e a contra a gripe também podem ser aplicadas em grávidas com segurança para o bebê
A Organização Mundial da Saúde emitiu nota nesta segunda-feira (15/02) assegurando que os boatos associando vacinas para grávidas com o aumento de microcefalia no país são falsos. “As vacinas que a organização recomenda para as gestantes e que são oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) são seguras e eficazes”, diz o cumunicado da organização.

O esclarecimento veio depois de uma série de boatos sobre supostos casos de gestantes que tomaram vacinas vencidas ou vacina contra rubéola e tiveram bebês com a malformação na cabeça.

Na nota, a OMS esclarece que vacina contra a rubéola não está no calendário das grávidas e também que sua aplicação em mulheres que ainda desconheciam a gravidez não resultou em consequências negativas para o feto.

Mais de 70 milhões de doses do imunizante já foram administradas em mulheres em idade fértil no Brasil.

Segundo a organização, outras vacinas, como a contra o tétano neonatal e a contra a gripe também podem ser aplicadas em grávidas com segurança para o bebê. A OMS reforça a importância de a população seguir todo o calendário de vacinação.

O Ministério da Saúde já havia desmentido os boatos e reforçado que as gestantes devem continuar tomando as vacinas destinadas a este público.

Em agosto de 2015, o ministério começou a registrar o aumento inesperado de casos de microcefalia no Nordeste. No final de novembro, a pasta confirmou que os casos tinham origem na infecção de gestantes pelo vírus Zika, que começou a ter circulação registrada no Brasil no ano passado.

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