Tratamentos de fertilidade podem desencadear a síndrome da hiperestimulação ovariana

Para minimizar esse mal, a nova geração de indutores tem carga hormonal cada vez menor

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Revista do CB - Correio Braziliense Publicação:22/04/2016 10:00Atualização:22/04/2016 10:03
Até o início da década de 1980, não existiam tratamentos para casais com dificuldades para engravidar além do monitoramento de dias férteis. Isso mudou com a chegada dos indutores de fertilidade, medicamentos usados tanto na inseminação artificial quanto na fertilização in vitro.

Na inseminação artificial, procedimento mais simples, o espermatozoide é colocado diretamente no útero da mulher. Isso é feito para reduzir o caminho entre o espermatozoide e o ovário, que pode ser dificultado por alterações leves no sêmen ou no muco vaginal, impedindo a fecundação.

Na fertilização in vitro, o encontro entre espermatozoide e óvulo é feito em laboratório, e o embrião, já fecundado, inserido no útero por meio de um procedimento médico. O problema, porém, é que o uso de indutores pode desencadear um conjunto de sintomas conhecido síndrome da hiperestimulação ovariana (SHO).

Para minimizar esse mal, a nova geração de indutores tem carga hormonal cada vez menor. São exemplos de ativos mais avançados o citrato de clomifeno, injetável, e o letrozol, oral. O Centro de Infertilidade de St. Louis, nos Estados Unidos, estuda uma nova droga, de dosagem hormonal ainda mais baixa, mas não há previsão para a chegada ao Brasil.

Clique na imagem para ampliá-la e saiba mais  (Valdo Virgo / CB / D.A Press)
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