Brasilienses por adoção
A onda de jantares da presidente Dilma com os partidos aliados ao seu governo rendeu alguns alinhamentos também no Distrito Federal. O PMDB, por exemplo, continua com a vaga de vice (hoje ocupada por Michel Temer) na chapa presidencial para 2014. Sendo assim, repete-se a aliança no DF com Tadeu Filippelli (à dir., na foto com Michel Temer), do PMDB, repetindo a parceria com o governador Agnelo Queiroz, do PT.
A deputada distrital Liliane Roriz, do PSD, virou a “noiva” de vários potenciais candidatos a governador do Distrito Federal para 2014. Do PSB aos partidos mais alinhados ao ex-governador Joaquim Roriz, muitos cogitam em convidá-la para vice. A conferir.
Vale observar
No papel de coordenador da bancada do Distrito Federal, o deputado Luiz Pittman (foto), do PMDB, tenta algo inédito em termos de emendas ao Orçamento da União para o ano que vem: concentrar todos os recursos das propostas a que cada deputado teria direito num único projeto, a construção do hospital do câncer do DF. São R$ 100 milhões. Melhor do que pulverizar tudo em emendas que nunca saem do papel.
Usina de ideias I
Da penúltima vez em que esteve no hospital, o arquiteto Oscar Niemeyer não deixava de fazer planos para seu aniversário de 105 anos. Falou, inclusive, que estava devendo uma homenagem póstuma ao ex-ministro da Cultura de De Gaulle, André Malraux (na foto, com Juscelino Kubitschek), que visitou Brasília em 1959, quando estava no cargo. Encantou-se. No famoso discurso que proferiu falando da cidade, Malraux se referiu ao Brasil como o país da esperança e criou o slogan que ecoa nos dias de hoje por aqui: “Brasília, capital da esperança”.
A homenagem, comentou, no hospital, Niemeyer, tem ainda outros motivos. Foi Malraux quem pediu a Charles de Gaulle que editasse um decreto de forma a permitir que Oscar trabalhasse como arquiteto em Paris, no período de exílio.
Pelo que se viu, a idade não tirou de Niemeyer a memória e nem a gratidão aos amigos.
Contruções em alta
Escolhida sede da Copa das Confederações, Brasilia virou um canteiro de obras, não só com o estádio, mas hotéis e até centros médicos. A Odebrecht, por exemplo, investe nessa área destinada a profissionais de saúde.