Que tiozão que nada
Outra aposta é no desempenho: além dos defletores sob o veículo e um spoiler traseiro para reduzir a turbulência e melhorar a aerodinâmica, o carro tem um recurso tecnológico inspirado nos modelos de competição: um sistema automático fecha a grade frontal quando o motor não necessita de resfriamento, o que reduz o arrasto em 6%, aumentando o desempenho e reduzindo o consumo de combustível.
Por enquanto, serão vendidas por aqui 400 unidades da versão Titanium AWD, a mais completa da gama. O motor é o novo Ecoboost 2.0 Turbo de quatro cilindros, com elogiáveis 240 cv e 34,7 kgfm de torque. Com turbocompressor e injeção direta de combustível, o “coração” é 20% mais econômico que os propulsores convencionais nessa faixa de potência. O Titanium AWD será vendido por R$ 112.990. No ano que vem, desembarcam por aqui as versões 2.5 Flex e 2.0 Titanium FWD. A híbrida só deve chegar em abril.
De volta ao passado
Acreditem: o velho e bom Santana, modelo que fez sucesso no Brasil nos anos 1980, está de volta. Apesar de ainda ser fabricado na China, por aqui o carro havia sido aposentado há seis anos. Agora, retorna para ocupar o lugar do Polo e enfrentar concorrentes como o Chevrolet Cobalt e o Nissan Versa. Haverá duas opções de motor: 1.4 com 90 cv e 1.6 com 110 cv.
Gringos em baixa
Com as recentes altas do dólar, os veículos importados vêm perdendo espaço no mercado de carros 0 km no Brasil. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em outubro, a participação deles caiu para 18,1%, o menor percentual em dois anos. O recorde positivo foi registrado em dezembro do ano passado (27%).
Fit à fantasia
Cara de off-road, mas só a cara. O Fit Twist chega às concessionárias Honda com um visual fora de estrada, mas com mecânica idêntica à da versão 1.5 com 116 cv – com opção de câmbio manual ou automático. Algumas mudanças por fora, como o rack no teto. O preço é de R$ 57.900 mil (versão manual) e R$ 60.900 (automática) – valores quase idênticos ao EX.
O cansado Clio, compacto produzido há 13 anos pela francesa Renault em São José dos Pinhais (PR), passou por uma pequena plástica. Mas nada que faça o consumidor brasileiro se lembrar do belo visual que o modelo tem na Europa. Na frente, o compacto ganhou novos faróis, para-choques, entradas de ar e capô. Na traseira, um aerofólio com terceira luz de freio. A tampa do porta-malas recebeu dois vincos horizontais. Por dentro, mudaram o quadro de instrumentos e alguns botões de comando. O novo motor é o 1.0 16V Hi-Power, com 80 cv de potência. São duas versões: Authentique (duas ou quatro portas) e Expression (quatro portas).
Os mais vendidos
Que o Gol é carro mais vendido do país, todo mundo sabe. No mercado de Brasília, o fenômeno se repete e o hatch da VW também é líder absoluto. Mas as coincidências param por aí.
O segundo modelo mais bem-sucedido no quadradinho é o Chevrolet Celta, que no ranking nacional ocupa apenas a quinta posição.
O Voyage, terceiro mais vendido na capital do país, é apenas o 11º no mercado nacional. Veja abaixo os 10 modelos campeões de vendas no DF.
Triumph nacional e em Brasília
A tradicionalíssima Triumph Motorcycles, marca inglesa das mais cobiçadas do mundo, começa a vender seis modelos de suas motocicletas no mercado brasileiro. Três são importadas e três estão sendo produzidas na nova fábrica de Manaus.
A expectativa é comercializar 4 mil unidades por ano. Serão fabricados por aqui os modelos Bonneville T100 (R$ 29.900), a esportiva Speed Triple (R$ 42.900) e a uso-misto Tiger 800XC (R$ 39.900).
A primeira concessionária foi inaugurada em 10 de novembro em São Paulo. Até março, serão mais três: Porto Alegre, Ribeirão Preto e Rio de Janeiro. Os representantes da Triumph no Brasil revelaram ao Papo de Garagem que Brasília ganhará uma concessionária ainda no ano que vem.