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Vida Digital »

Ironia colaborativa 

Fred Bottrel - Colunista Publicação:25/03/2013 16:04Atualização:25/03/2013 16:32

Lucas Patrick e Renato Luís, criadores da página Hipster da Capital no Facebook: negócios reais a partir de 'piadas internas' virtuais sobre a cidade (Minervino Júnior /Encontro / DA Press)
Lucas Patrick e Renato Luís, criadores da
página Hipster da Capital no Facebook:
negócios reais a partir de "piadas internas"
virtuais sobre a cidade
“Quer dizer que você é de Brasília? Na sua família tem algum político? Cê tá brincando que nunca viu a Dilma... Você mora perto do Congresso?” A piada, publicada, replicada e compartilhada na página Hipster da Capital, surgiu durante o bate-papo da Encontro Brasília com os criadores da comunidade que tem feito sucesso no Facebook. Minutos depois do fim da conversa com a coluna, Lucas Patrick e Renato Luís, de 21 e 18 anos, já tinham colocado no ar o meme tirando onda com a imagem que forasteiros costumam fazer da capital federal. “Antenados” é, de fato, adjetivo insuficiente para tanta agilidade.


Fazer troça desse imaginário tem sido a tônica do Hipster da Capital, criado em agosto do ano passado. Desde então, a página, inspirada em similar carioca, angariou mais de oito mil curtidas com o que Lucas chama de “piada interna sobre a cidade”. O repertório da ironia garante a boa repercussão, segundo ele: “Os posts fazem sentido para quem mora em Brasília e a página só é viável porque a interatividade é muito grande. As pessoas mandam fotos e sugestões, querem contribuir e, quando veem as ideias publicadas, se sentem parte mesmo”. A hashtag #hipsterdacapital mobiliza cliques descolados no Instagram – as imagens embasam as piadas, publicadas a cada dois dias no Facebook.


“O primeiro post chegou a 15 pessoas. Hoje, a média diária é de 200 novos likes”, conta Lucas. Tamanho potencial viral já fez saltar cifras nos olhos dos proprietários de uma camiseteria, que negocia parceria exclusiva com os “hipsters candangos”. A capitalização dos posts também deve virar realidade até o meio do ano. Ele chama atenção para aquele cuidado habitual nesses casos: “não aceitaríamos um patrocinador cuja proposta fosse muito fora da expectativa da página”. Enquanto isso, o imaginário de Brasília no Facebook vai sendo construído despretensiosa e colaborativamente.


No meio da brincadeira, há espaço para a série “é rir para não chorar”. Bom exemplo é a tela que alfineta: “Hoje acordei mais atrasado que as obras para a Copa”. “Queria ir pra Disney; só deu pra ir pro Nicolândia” é outro. Os posts seguem estética vintage, com filtros que lembram fotos antigas – tudo bem hipster. À identidade da cidade, soma-se universo próprio da internet. É assim que o bordão “se me odeia, deita na BR”, derivado de um viral no YouTube, aqui vira “Se me odeia, deita no Eixão”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TESTE ENCONTRO

 

Este novo aparelho da Samsung resolveu levar ao pé da letra o conceito de smartphone, com novidades simpáticas. Parecem frescura à primeira vista, mas são capazes de redefinir o uso do telefone com facilidades. São várias as firulas, como o recurso que identifica quando o dono do telefone está olhando para a tela, para mantê-la iluminada, ou ainda a ferramenta que entende o movimento de levar o telefone próximo ao ouvido e faz a ligação. Assim como os antecessores, contudo, chama a atenção pelo tamanho, definição da tela e qualidade das fotos. Trata-se de um senhor display de 4.8 polegadas (só para ter ideia, o iPhone 4S tem 3.5). Quem não se incomoda em usar um “telefonão” vai se dar bem com ele.

 

 

TWITTER APÓS A MORTE

 

O site LivesOn, que deve ser lançado este mês, mistura morbidez e humor em um mesmo bolo. Com o slogan “vida social após a morte”, o serviço tem robôs que entendem seu estilo de tuitar, aprendendo sobre seus gostos, interesses, sintaxe e por aí vai. Quando você passar desta para uma melhor, o robô continua tuitando em seu nome, em espécie de memorial online. Ainda em vida, é claro, você deve nomear um tutor, que vai decidir por permitir que o serviço dê continuidade ao tributo. Saiba mais em liveson.org.

 

Tem que baixar

 

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O efeito especial que permite a atores de cinema interpretar gêmeos virou aplicativo de fotos. A tela se divide e a diversão é garantida.
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Criado em Brasília, este app de finanças pessoais venceu concurso no Mobile World Congress, em Barcelona. Dispõe as contas em forma de extrato e gráficos.
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