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VIDA DIGITAL | Fred Bottrel

Fred Bottrel - Colunista Publicação:29/07/2013 14:53Atualização:29/07/2013 15:15

Satélite de lata

Pedro Henrique Nehme e Barbara Sigilião trabalham no Laboratório de Automação e Robótica da UnB: eles planejam lançar em setembro o primeiro satélite de lata brasileiro (Raimundo Sampaio / Encontro / DA Press)
Pedro Henrique Nehme e Barbara Sigilião trabalham no Laboratório de Automação e Robótica da UnB: eles planejam lançar em setembro o primeiro satélite de lata brasileiro

Os estudantes de engenharia Pedro Henrique e Bárbara Sigilião andam com a cabeça nas nuvens. Em setembro, a equipe que eles integram no Laboratório de Automação e Robótica da Universidade de Brasília (UnB) vai lançar o primeiro satélite de lata brasileiro, que terá, entre outras, funções de balão metereológico.

 (Divulgação)
As pesquisas começaram no início do ano e os universitários aguardam agora a autorização do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) para deixar o brinquedo voar. O experimento, que custou US$ 3 mil – com financiamento dos próprios universitários –, pavimenta o caminho da turma para demandas no setor aeroespacial.

“Ele vai levar uma câmera e a ideia é fazer uma plataforma que possa ser lançada em balão de hélio. Depois de subir até 30 km, o balão estoura e o Cansat cai com um parapente. Com dois motores, controlaremos a queda. Assim, conseguimos apontar onde queremos que ele chegue, o que é uma vantagem, porque podemos reaproveitar os sensores”, explica Nehme.

 

Cansat
O satélite de lata é instrumento pequeno, pesa cerca de 1,5 kg e tem 270 x 130 mm. Um satélite convencional pode chegar a 4,7 x 2 m e pesar 700 kg

 

 (Divulgação)
Disputa
A Agência Espacial Brasileira (AEB) promete ainda para este ano uma competição anual de espaço modelismo, chamada Cansat Brasil, voltada para jovens do ensino fundamental, médio e superior

 

Três funções

Mapeamento: registro de áreas de desmatamento

Teste: mostra como funcionam componentes eletrônicos em ambiente aeroespacial

Sonda: sensores colhem informações na subida e na descida

 

Magoo 3D

 (Divulgação)

Acoplada ao iPad, a membrana Magoo 3D foi desenvolvida com tecnologia brasileira e dispensa os óculos auxiliares para criar a ilusão de três dimensões. A vantagem sobre as películas aplicáveis (normalmente de marcas genéricas orientais) que já existem é óbvia: quando o efeito cansar, é só desconectar a membrana e voltar a ter as imagens em 2D de sempre. Para funcionar, é preciso baixar o app da marca e configurá-lo: a “mágica” rola só com vídeos, clipes do Youtube e fotos do Instagram. O aplicativo reconhece os objetos para fazer a simulação 3D – não é assim uma sala de cinema, mas o efeito é até divertido. Existem modelos compatíveis com todas as versões do tablet da Apple (menos o míni).

 

E o holograma, hein?  

 (Guto Zalafan / Divulgação)

A versão computacional de Renato Russo, prometido holograma com tecnologia de empresa de James Cameron, não chegou a impressionar os mais céticos na apresentação do show Renato Russo Sinfônico, no dia 29 de junho, em Brasília.


A performance inédita do boneco digital, criada a partir de mapeamento dos movimentos do cantor, era até convincente e natural, mas a projeção não tinha nada demais. De longe, nem parecia um holograma destacado da tela, como deve resultar a ilusão da técnica, mas sim uma projeção 3D, dessas a que já estamos acostumados.

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