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VIDA DIGITAL

Fred Bottrel - Colunista Publicação:14/08/2013 16:17Atualização:14/08/2013 17:03

Entre pessoas e máquinas


Foi em 1889 que dois inventores americanos criaram um fonógrafo acionado por moedinhas dos clientes. O brinquedo daria origem, no século seguinte, às jukeboxes, as caixas de música que inspiram performance multimídia em cartaz em Brasília neste mês. O aparato tecnológico de Jukebox - Uma Ficção Científica Musical, pesa duas toneladas e chegou à capital em uma carreta de 15 metros.

Interação? Pois é. A performance dura o dia inteiro, com o público escolhendo as trilhas sonoras dos vídeos por meio de pranchetas digitais ligadas ao controle mestre via wi-fi. O poder é da galera, exatamente como nas jukeboxes. À noite, o espetáculo ganha reforço de uma trupe humana, que adiciona mais sentido à narrativa multimídia. Para dar conta do desafio proposto, Flavio Graff, que concebeu a maluquice, explica que a equipe teve muito trabalho: “Ficamos um ano produzindo todo o material em vídeo com o qual os intérpretes interagem”.

E o suor é cotidiano. No planeta Uptar Nassar, da espiralada galáxia Chandra MV1 – onde a coisa toda rola – nem os técnicos sabem de antemão o que fazer. O curioso é que, diante de tanta parafernália digital, o que se destaca é mesmo o elemento humano: tanto da ponta da plateia, que manda na trilha sonora, quanto dos intérpretes e operadores de som e luz, que precisam ralar em tempo real para cumprir o roteiro escolhido na hora, ativar e responder à traquitana.

 

 

Espertinho

Aposta da Nokia para mercados emergentes, o Asha 501 surpreende com proposta de aparelho simples, mas espertinho. Para começo de conversa, ele só acessa redes 2G, Bluetooth e wi-fi – ideal para planos pré-pagos, por exemplo. Por outro lado,  chama a atenção a velocidade de resposta do touchscreen – quesito normalmente periclitante no nicho de celulares que custam menos de R$ 400. A bateria é outro trunfo: promete duração de 17 horas e 48 dias (!) em stand by. A novidade é um bom celular de entrada – para aquele seu filho que insiste em ter um telefone.

 

Não é feitiçaria, é tecnologia

O moço da foto acima está aplicando um passe espírita no teclado, certo? Errado. Esta é a impressionante imagem de divulgação do não menos assustador Leap Motion Controller, novidade que chega ao mercado nos EUA prometendo permitir o controle do computador como em um passe de mágica. O sensor de movimentos capta tudo que as mãos fazem no ar – adeus, teclados, mouses e touchscreen. Promessa forte para games no computador. E ainda é fácil: basta plugar o cabo USB e sair gesticulando.

 

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