Tracker só vem top
Utilitário esportivo da GM chega às lojas neste mês apenas na versão mais cara
Para marcar presença no segmento hoje dominado pelo Ford EcoSport e Renault Duster, chega neste mês ao Brasil, vindo do México, o Chevrolet Tracker. Qualificado para disputar o segmento de SUVs compactos, um dos mais concorridos e disputados da atualidade, o Tracker que aporta agora no Brasil não tem nada a ver com aquele antigo e cobiçado Tracker que a GM, então em parceria com a Suzuki, trouxe da Argentina.
Robusto, com design sem firulas de um jipe, possibilidade de tração nas quatro rodas, aquele Tracker vendeu bem no Brasil e, entre os usados, é até hoje um carro bem valorizado, com procura maior que oferta. Deve ser o único nessas condições. Pela boa imagem deixada, a GM resolveu manter no Brasil o nome Tracker. Em seu país de origem e no México, o nome é Trax.
O novo Tracker tem design atualizado, que procura otimizar a aerodinâmica. Ele chega em uma única versão, a topo de linha. Sob o capô desse SUV Chevrolet encontra-se o motor Ecotec 1.8L flex com transmissão automática de seis velocidades e apenas tração dianteira. O Tracker é completo em termos de tecnologia embarcada.
O Renault Duster, com o tech road automático com motor 2.0, tem preço sugerido de R$ 65.900.
A justificativa da GM para lançar o Tracker apenas na versão top está nas limitações de cotas de importação impostas pelo atual regime automotivo. A expectativa é vender mil unidades por mês. Nos bastidores, a conversa é que a GM já tem planos de produzir seu novo modelo no Brasil.