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DECORAÇÃO | FUNCIONALIDADE »

Que entre a luz!

Além de estar presente em numerosos prédios da capital, o cobogó ganha espaço em projetos de residências. Ele favorece a iluminação natural e a ventilação

Vanessa Aquino - Redação Publicação:03/12/2013 16:00

O cobogó é a cara do modernismo de Brasília e acompanha fachadas de prédios e casas desde a construção da capital federal. Mas a arquitetura de interiores o adotou como queridinho em projetos de vários ambientes, por causa da versatilidade e do apelo estético. Eles estão em varandas, cozinhas, fachadas e garantem ventilação e iluminação natural. “O cobogó, que sempre aparece de forma secundária e quase sempre em áreas ‘menos nobres’, virou atração e reavivou um elemento característico da cidade e da arquitetura brasileira. Nós costumamos usá-lo como elemento vazado que serve para fechamento, sem perder a ventilação, funcionando ainda como forte elemento estético”, diz o arquiteto Daniel Mangabeira.

 

 (Divulgação)

Na varanda projetada para a Mostra MAC, em Brasília, os arquitetos Éricka Luz, Fabrício Cardoso e Juliana Vieira destacam o estilo de morar brasiliense. Os profissionais fazem uma releitura do cobogó como elemento central do espaço projetado, remetendo à arquitetura moderna, consagrada nos prédios de Brasília. O trio usa também uma grande mesa redonda para compor o ambiente. Espreguiçadeiras, poltronas e mesas em fibra sintética escura dão o toque final à decoração.

 (Haruo Mikami/Divulgação)

Nesta varanda, projetada por Daniel Mangabeira, o cobogó desenhado pela DOMO foi usado para permitir a ventilação da varanda para o fundo da casa, proporcionando, ao mesmo tempo, privacidade e segurança aos moradores. Nesse caso, não foi usado nenhum acabamento, o cimento/concreto foi exposto de forma natural e uma iluminação de piso foi instalada no jardim para fazer da parede de cobogó um elemento decorativo de destaque no fundo da casa.

 (Edgar César/Divulgação)

O projeto de reforma deste imóvel procurou se apropriar das melhores características de um apartamento da década de 1960. O cobogó usado na fachada posterior do edifício, destinada às áreas de serviços, foi essencial para dar à cozinha o toque antigo que essa reforma precisava. No projeto da DOMO Arquitetos, o cobogó deu textura e enquadrou o fundo do ambiente de forma quase escultórica.

 (Haruo Mikami/Divulgação)

A orientação da casa onde o cobogó foi instalado era norte, ou seja, os quartos iam pegar sol de fevereiro a novembro, o que tornaria o ambiente claro, porém muito quente. O cobogó com efeito veneziana, além de proteger do sol, contribuiu com a privacidade, sem comprometer a ventilação. Por dentro, é protegido por tela mosqueteiro e persiana para efeito blecaute. Este projeto é da arquiteta Sara Volpato.

 (Ibhaim/Divulgação)

O ambiente, criado por Beth Rosso, é uma churrasqueira projetada com a intenção de reunir a família e os amigos para descontrair em volta da piscina. Um espaço moderno, despojado e bastante ventilado. O cobogó cumpriu bem o papel ao qual foi designado: ventilou e modernizou ambiente. A escolha da cor preta e ar clean dos materiais foi proposital para valorizar o desenho do cobogó, que é intenso e irreverente.

 

 

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