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Na mesa

Liana Sabo - Colunista Publicação:24/01/2014 14:21Atualização:24/01/2014 14:29
 (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/DA Press)
Delícias de Minas


A carioca Hélène Garcia, que mora em Brasília desde 1976, conheceu, no Rio de Janeiro, um doce caseiro que uma amiga mineira recebe há mais de 30 anos de Ponte Nova (MG). Há dois meses, ela decidiu “importar” a iguaria com outra amiga, a jornalista Mariza de Macedo-Soares. Desde então, as duas têm se ocupado com as encomendas da exclusividade que representam. São três sabores: goiaba, manga e banana, frutas colhidas na própria fazenda, que há 150 anos está nas mãos da mesma família. Manga-ubá e banana-caturra, amadurecidas no pé, são 100% orgânicas, enquanto as goiabeiras necessitam de tratamento para dar fruto sadio. O doce extremamente cremoso com níveis de açúcar no ponto certo pode ser consumido como sobremesa, acompanhado de queijo de minas ou requeijão, ou com os assados natalinos, como o lombinho, que vai bem com a manga. Eles vêm em caixinhas de madeira.

Fotógrafo... eu?
 (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/DA Press)

A bonita apresentação dos pratos da culinária brasileira com viés contemporâneo do Ares do Brasil é um convite à fotografia. Não há quem resista ao impulso de colocá-las no Instagram, no Tumbler, no Facebook e em outras redes sociais. Atento a essa tendência, manifestada principalmente pelas mulheres, Rodrigo Cabral – que acaba de ser eleito chef revelação do ano por Encontro Gastrô 2013 – O Melhor da Cidade, desenvolveu, com o fotógrafo Guilherme Teixeira, um curso que ensina a clicar os pratos com celular. Na estreia do piloto, Gui mostrou a jornalistas, repórteres e blogueiras da área de gastronomia como escolher o melhor ângulo, captar a luz e descobrir o “sentimento” da foto. O curso, que abrange aula prática e almoço, começa na segunda quinzena de janeiro.

Drinque defumado
 (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/DA Press)

Este mês, Nicolas Fujimoto tem uma sugestão pra lá de festiva para quem for ao Nazo Sushibar, na 214 Norte. Um drinque exclusivo que tem o nome de Papai Noel, em japonês. Chama-se Santa San a dupla (ou combo, para usar a linguagem da casa) criada pelo mixologista Victor Quaranta para harmonizar com o festival de sushis. Ela pode ser degustada nessa ordem: primeiro, o branco; depois, o vermelho. À base de uísque, limão e amaretto com creme de licor, açúcar mascavo e especiarias, é preparado o drinque que Victor defumou com a ajuda de uma smoking gun (pistola de fumaça). Cabe ao garçom retirar a taça de vidro que cobre o drinque esfumaçado, de sabor incomparável. Já o vermelho, que simboliza as bolas e as frutas natalinas, leva sucos de cranberry, framboesa e amora, além de vodca, suco de limão e espuma de saquê. Morango e framboesa decoram a taça.

Quiches para todos
 (Fotos: Minervino Júnior/Encontro/DA Press)

“Por gostarmos da consistência e dos sabores que já produzimos para nossa família, resolvemos comercializar entre amigos, conhecidos e toda a população”, explica Margarida Elisa Ehrhardt, no site Quiches da Guida, criado em 2000. Desde então, Guida e o marido, Claudio Nogueira, desdobram-se para atender a uma crescente demanda. São 60 sabores da torta salgada de origem alemã, que ganhou fama em Lorraine, na França, onde recebeu recheio de ovos, creme de leite fresco, cebolas e toucinho. Aqui, elas se dividem em normais e veganas, além das versões sem glúten e sem lactose. De massa muito fina, à base de farinha de trigo, creme de leite, ovo e manteiga, as quiches não levam gordura hidrogenada, nem são congeladas. Claudio as entrega frescas em domicílio. Elas podem ter toques baiano, como a de vatapá; natalino, de panetone, frutas cristalizadas, nozes e rum; e mineiro, de couve-manteiga com paio. Mas as campeãs de venda são as champignon com peito de frango e queijo; e tomate, manjericão, queijo, bacon e cebola.
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