México irresistível
O México impõe-se cada vez mais como novo celeiro da indústria automobilística para as Américas. Ainda neste mês, a Daimler deverá aprovar a produção de um Mercedes compacto sedã e o CLA na fábrica da Nissan em Aguascalientes, no México. As informações iniciais falavam na produção, em parceria com a Nissan, do GLA, o crossover derivado do CLA. Porém, segundo a publicação alemã Manager Magazin, a empresa agora planeja produzir a próxima geração do CLA e uma nova variação sedã do Classe A. A informação gera interrogações sobre os planos para a fábrica brasileira, anunciada pela Daimler, que deveria produzir aqui o Classe C e o GLA. Se confirmada a produção no México, tendo em vista o acordo entre os dois países, é pouco provável produzir aqui os mesmos modelos fabricados lá e vice-versa. A Mercedes-Benz Brasil não quis comentar a informação.
MÉXICO IRRESISTÍVEL (II)
Com vários acordos de livre-comércio, mão de obra barata e qualificada e proximidade ao cobiçado mercado dos Estados Unidos, o México atrai investimentos dos fabricantes de carros premium da Alemanha. A BMW, que também terá fábrica no Brasil, está em vias de decidir pela abertura de sua primeira linha de montagem no México, onde produzirá o Série 3, o Série 1 e, possivelmente, os modelos míni. A Audi, outra que voltará a produzir no Brasil, está construindo uma fábrica naquele país, em San Jose Chiapa, com capacidade para 150 mil veículos por ano, para a produção do SUV Q5 a partir de 2016.
BRASIL CAI
O Brasil caiu de quarto para quinto lugar no ranking de vendas de veículos novos. É o resultado da queda de 11,7% nas vendas mensais de carros e comerciais leves ocorrida em abril. Os números, divulgados pela Jato Dynamics do Brasil, mostram a China mantendo a liderança, ao encerrar aquele mês com crescimento de 5,1%, se comparado ao mesmo período de 2013. Os EUA seguem em segundo lugar, apresentando alta nas vendas de 7,9% e com mais de 1,3 milhão de veículos vendidos no quarto mês do ano. O Japão mantém a terceira colocação, com queda nas vendas de 5,3%, mas expressivo crescimento no acumulado de janeiro a abril, de 15,5%. A Alemanha subiu para a quarta posição, mesmo com queda de 3,6%, em relação ao mesmo mês do ano passado.
RS Q3 CHEGOU
ELEIÇÕES ATRAPALHARAM
As metas do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) deverão ser atingidas, apesar de o mercado brasileiro se manter difícil e o da Europa não apresentar sinais de melhoria, disse o CEO da empresa, Sergio Marchionne, presença cada vez mais constante em Betim (MG). Em conversa recente com jornalistas, em Veneza, ele disse que, no Brasil, a Fiat mantém sua participação de mercado com altos e baixos e que a expectativa é de um ano difícil. Ele considera que a Copa do Mundo está tirando a atenção de todos, mas que o real problema para o mau desempenho do setor são as eleições.
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