Carlos Joel
A arte de preparar coquetéis
Atrás do balcão, coqueteleira a postos e conhecimentos que beiram a alquimia, o barman pode marcar um bom momento com apenas um drinque. O ofício nem passava pela cabeça do jovem cearense Carlos Joel quando chegou a Brasília, há sete anos, à procura de emprego. Ele começou como copeiro num bar no Pontão do Lago Sul, por lá fez curso de coquetelaria e tomou gosto pelo trabalho.
Há pouco mais de dois anos, mudou de ocupação e de empresa e hoje comanda o preparo da carta de drinques do Primeiro Cozinha de Bar, na filial do Sudoeste. “O trio de morango, amora e framboesa é o mais pedido para as caipiroscas”, diz.
Quando chega um pedido do garçom, Carlos muitas vezes consegue identificar para quem é: “O público feminino prefere saquê, já o masculino, vodca”. Em dias de muito movimento, faz mais de 500 caipiroscas.
Os drinques do bar são da coquetelaria clássica, mas a prática levou Carlos a inovar e sugerir criações autorais, como o Purple Ray, que combina uma dose de bebida destilada, shot de vinho do Porto, dois tipos de uvas (suavemente maceradas) e picolé da fruta. Dependendo da marca da bebida, os preços dos drinques variam entre R$ 15 e R$ 24.