Flores sobre rodas
Ela é presença garantida em eventos ao ar livre na capital. Carregada de lírios, gérberas e outras belezas, a floricultura móvel Dê-lírios circula há cerca de dois meses e chama a atenção do público por onde passa. Já esteve no calçadão da Asa Norte, no Parque da Cidade, na Esplanada dos Ministérios e em vários outros lugares. A professora Alice Maria Duarte sempre adorou pedalar e cultiva encantamento por flores. Descobriu que unir paixões faz bem. Alice monta arranjos no Ceasa, coloca-os na cesta pendurada na bicicleta e, enquanto se diverte em programas de fim de semana, oferece buquês. Um ramo simples de flor, com direito a bilhete, pode sair a R$ 5 (o preço não é fixo). Um arranjo mais completo, com lírios, astromélias e girassol, custa até R$ 20. “Nossa identidade está em construção. No futuro, pretendo trabalhar também com assinaturas, entregar flores toda semana para as pessoas, em casa”, diz Alice. Informações:
www.facebook.com/bikeflowershop.
Preciosidade guardada
No subsolo do Conic tem de tudo, inclusive histórias de tempos glamorosos, vestígios de personagens históricos que compõem Brasília. Trancado em uma sala na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, o acervo de peças, como vestidos e acessórios usados por uma das maiores damas do teatro brasileiro, esconde-se dos olhos do público. Em 2009, uma exposição com os figurinos de Dulcina passou pelo Rio de Janeiro e Brasília. Depois disso, os chapéus, vestidos e sapatos permaneceram inacessíveis. A maioria das peças foi desenhada pela atriz, que escolheu Brasília, em 1972, para fundar sua escola universitária de teatro, pois acreditava na vocação da cidade para a cultura. A faculdade procura apoio para criar um museu, com visita guiada e projetos educativos. Até lá, qualquer pessoa pode pedir autorização para conhecer o acervo. Informações: producao.dulcinademoraes@gmail.com