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COLUNA »

Na Mesa: Edição 40

Jéssica Germano - Redação Publicação:23/03/2016 17:09Atualização:24/03/2016 11:47
 (Raimundo Sampaio/Encontro/D.A Press)
Além do bacalhau
 
Apesar de lançar seis receitas exclusivas com o clássico peixe da culinária portuguesa para a Semana Santa (69 reais cada uma), Manoelzinho Pires, responsável desde dezembro pelo Tejo, na 404 Sul, insiste em afirmar que a cozinha do país luso não se restringe ao bacalhau. Prova disso é o polvo grelhado à moda do chef, que apresenta o molusco vindo de um novo fornecedor, de São Paulo, um dos poucos que não tinham contrato no extinto Antiquarius Grill, marca que o restauranter instaurou em Brasília, nos idos de 2011. Boas-novas também são as três sobremesas lançadas pela casa no fim de fevereiro, que se somam aos tradicionais doces conventuais de comer de joelhos. Ovos nevados com fios de açúcar, salada de laranja com raspas da fruta e uma mousse de goiaba diet (18 reais qualquer um) engrossam as opções que devem fazer sucesso no almoço de Páscoa, quando o restaurante português funcionará normalmente e também com reservas.

Tempo de renovação
 
 (Raimundo Sampaio/Encontro/D.A Press)
A baixa no mercado da cidade, após o fechamento da churrascaria Porcão, parece não ter desencorajado a Fogo de Chão. Pelo contrário. Após uma reforma de cerca de 90 dias, a rede gaúcha, que há nove anos chegou por aqui, apresenta desde a segunda quinzena de março um espaço completamente repaginado. Com nova fachada, 120 lugares a mais e decoração moderna em um amplo salão, o restaurante passa a funcionar, por completo, aos olhos do cliente. Conceito que aparece na adega de vidro, logo na entrada, e no Bar Fogo, agora integrado ao salão e com área própria, criando assim duas operações. Antes exclusivo em sistema de rodízio (122 reais por pessoa), a marca de carnes passa a servir cardápio estendido, com opções para quem busca apenas um happy hour, por exemplo. Junto aos mojitos e margaritas, que já faziam sucesso, chegam petiscos como o coquetel de camarão, servido com molho picante, a picanha na chapa e o vegetariano creme de espinafre com palmito. Diferentes propostas que têm tudo para conquistar o público deixado por outras casas.

Bienvenido!

Foi pelo destaque que a cozinha peruana ganhou nos últimos anos que nasceu o conceito do novo empreendimento de Águas Claras. Sustentado primordialmente pela culinária nikkei (mescla da cultura gastronômica de Peru com Japão), o Cuzco funciona desde meados do mês na rua das Pitangueiras, quase de frente para a Estação Arniqueiras do metrô. Com ambientação arrojada e referências de concreto, o empreendimento teve a consultoria do personal chef Paulo Tarso, que trabalhou por um ano em território andino. No menu, não faltam os principais clássicos do país, como lomo saltado, ají de galinha e ceviche. A última elaboração, especialmente, ganha sessão isolada com 10 receitas. Sushis inusitados também têm vez no cardápio, que vem escoltado pela importação de ingredientes típicos, como batatas e pimentas nacionais.
 
 (Raimundo Sampaio/Encontro/D.A Press)


Diversidade no copo

 (Raimundo Sampaio/Encontro/D.A Press)
A marca nasceu em Goiânia, mas é na capital federal que tem investido mais na dinâmica de serviços. Inaugurada oficialmente no fim de fevereiro, na 208 Sul, a loja de bebidas Parada 21 combina venda no local (de cervejas especiais e populares a champanhe e destilados), serviço delivery de chope (com instrução para tiragem) e degustação com cardápio harmonizado. A última frente é exclusividade brasiliense – assim como a área para eventos – e tem assinatura do chef Hamilton Busquet. Da cozinha saem petiscos como iscas de filé ao molho rústico de cerveja preta, mini-hambúrguer com chimichurri e guacamole. “Os negócios vão melhorando”, diz Vagner Andrade, um dos sócios da nova operação, ao lado de Nalva Vieira. A casa oferece ainda todos os 100 rótulos fixos de cerveja expostos nas prateleiras, gelados para consumo.

Fica, vai ter pão (também)

A ideia, nascida em uma Kombi, não só apostou em receitas para alérgicos alimentares, como foi muito bem absorvida. Prova disso é que o negócio que vendia bolos sobre rodas (daí o nome Komboleria), e começou pequeno em 2014, em poucos meses ganhou cozinha profissional no CA do Lago Norte e, desde dezembro, conta com endereço fixo – e charmoso – nos fundos da 106 Norte. Sob o lema “sem glúten, sem lactose, com sabor”, Thiago Sabadini, hoje confeiteiro e empresário à frente da marca, transformou as oito primeiras receitas com conceito mais saudável em mais de 20 elaborações. Cacau, açúcar demerara e farinha de amêndoas, por exemplo, são ingredientes constantes na cozinha, que passou a produzir também
brownies, bolos molhados e, mais recentemente, pães de batata-doce (10 reais) e de abobrinha (11 reais) – todos sem risco de contaminação cruzada. Esses últimos, principalmente, têm causado fila na lojinha próximo aos horários de fornadas diárias, às 13h e 16h.
 
 (Raimundo Sampaio/Encontro/D.A Press)


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