A massa fina e leve, constantemente adaptada desde a fundação do negócio, há 24 anos, é apenas um dos segredos da casa. Em 2016, o título de Melhor Creperia se repete. “Usamos apenas ingredientes de primeira linha”, diz Virgínia Rodrigues, que comanda a Crepe au Chocolat ao lado da irmã, Júlia Curado. As duas “herdaram” o estabelecimento da mãe, a jornalista Madalena Rodrigues. É Madalena, aliás, quem, mesmo não estando presente no dia a dia, continua dando nomes às opções do menu, quase sempre se baseando nos inúmeros livros que lê. O escritor Jorge Amado, por exemplo, é nome de um crepe com filé e molho gorgonzola, enquanto Xica da Silva virou a combinação de frango, requeijão tipo catupiry, champignon e alcaparras.

Além dos crepes salgados, há uma grande leva de doces: para se ter ideia, as duas unidades consomem, por mês, impressionantes 500 kg de chocolate (sempre Nestlé). Campeão de vendas, o Narúe Chocolat traz morangos frescos, chocolate ao leite derretido e sorvete de creme; o Banana au Chocolat, por sua vez, vem com massa achocolatada, bananas e chocolate ao leite. Entre as mais de 30 opções, há também sugestões sem lactose e com soja, recém-incluídas e já bem aceitas. “Sempre tinha alguém que vinha a convite e ficava sem pedir por ter restrições alimentares. Agora, ninguém mais se sente excluído”, diz Vírginia.