Captur acirra disputa entre SUVs
Renault inaugura lançamentos de 2017 com seu segundo modelo utilitário-esportivo médio compacto, para entrar na briga com os líderes Honda HRV e Jeep Renegade
O Captur oferecido ao consumidor brasileiro é similar ao que existe na Rússia, onde recebeu a grafia do nome iniciada com a letra “K” (Kaptur). Lá, como aqui, ele utiliza a mesma plataforma do Duster. Antes mesmo do questionamento, a Renault se adianta e garante que o Duster, quarto no ranking dos emplacamentos de 2016 (25.105 unidades), continua em produção e à venda no Brasil, disputando uma faixa abaixo à do Captur, que tem preços sugeridos entre 89 mil e 95 mil reais.
O Captur, com a letra “C”, existe na Europa desde 2013. Só que lá ele utiliza a plataforma do Clio, que é mais refinada, mas também menor. O fabricante informa que o projeto do Kaptur russo foi desenvolvido pela engenharia da Renault no Brasil e que a versão brasileira, apesar da mesma base do Duster, tem apenas três componentes comuns. Ressalta ainda que a parte eletrônica do Captur brasileiro é totalmente diferente. O sistema ESP, de controle de estabilidade, por exemplo, será de série em todas as versões.
O material de divulgação do Kaptur russo enfatiza a tração 4x4. Essa opção, que caracteriza um off-road de verdade, no entanto, não fará parte do pacote Captur no Brasil, pelo menos neste primeiro momento. Os destaques do Captur estão no design, que segue tendência mundial da marca, e no espaço interno, que segundo a Renault é o maior da categoria, tanto para os passageiros como para carga. O Captur é alguns milímetros mais comprido que o Duster e tem porta-malas mais espaçoso (437 litros), que se equipara ao do Honda HRV. Além disso tem altura do solo maior que a do Duster e traz de série rodas aro 17.