..
  • (0) Comentários
  • Votação:
  • Compartilhe:

VEÍCULO | Novidade »

Captur acirra disputa entre SUVs

Renault inaugura lançamentos de 2017 com seu segundo modelo utilitário-esportivo médio compacto, para entrar na briga com os líderes Honda HRV e Jeep Renegade

Fábio Doyle - Publicação:07/03/2017 11:05Atualização:07/03/2017 11:16

O lançamento da marca francesa: preços sugeridos entre 89 mil e 95 mil reais (Divulgação)
O lançamento da marca francesa: preços sugeridos entre 89 mil e 95 mil reais
O ano automotivo no Brasil terá início na segunda quinzena de fevereiro com o lançamento de um novo membro no segmento dos SUVs (utilitários-esportivos). A iniciativa é da Renault com o Captur, que chega para brigar na faixa mais concorrida do segmento, hoje disputado pelo Honda HRV, Jeep Renegade, Nissan Kicks, Ford Ecosport, Chevrolet Tracker, Hyundai Creta, entre outros.


O Captur oferecido ao consumidor brasileiro é similar ao que existe na Rússia, onde recebeu a grafia do nome iniciada com a letra “K” (Kaptur). Lá, como aqui, ele utiliza a mesma plataforma do Duster. Antes mesmo do questionamento, a Renault se adianta e garante que o Duster, quarto no ranking dos emplacamentos de 2016 (25.105 unidades), continua em produção e à venda no Brasil, disputando uma faixa abaixo à do Captur, que tem preços sugeridos entre 89 mil e 95 mil reais.

 

O Captur, com a letra “C”, existe na Europa desde 2013. Só que lá ele utiliza a plataforma do Clio, que é mais refinada, mas também menor. O fabricante informa que o projeto do Kaptur russo foi desenvolvido pela engenharia da Renault no Brasil e que a versão brasileira, apesar da mesma base do Duster, tem apenas três componentes comuns. Ressalta ainda que a parte eletrônica do Captur brasileiro é totalmente diferente. O sistema ESP, de controle de estabilidade, por exemplo, será de série em todas as versões.

 

O Renault Captur chama a atenção pelo acabamento interno 
e bom aproveitamento do espaço: ele é alguns milímetros mais comprido e mais alto que o Duster, SUV da mesma montadora (Divulgação)
O Renault Captur chama a atenção pelo acabamento interno e bom aproveitamento do espaço: ele é alguns milímetros mais comprido e mais alto que o Duster, SUV da mesma montadora
O novo SUV da Renault chega ao mercado brasileiro com duas motorizações, quatro versões e três opções de câmbio. A primeira (Zen) será equipada com motor de 1,6 litro, 16 válvulas e potência de 120 cv com transmissão manual de seis velocidades ou (opcionalmente) CVT. A versão mais cara (Intense) terá motor 2.0 com potência de 148 cv e o mesmo câmbio automático de quatro marchas que hoje equipa o Duster e o Oroch. A transmissão CVT, mais moderna, só estará disponível, por enquanto, na versão 1.6. Isso porque, segundo a Renault, a marca não possui transmissão CVT para esse motor 2.0, que é diferente do propulsor que equipa o sedã Fluence.

 

O material de divulgação do Kaptur russo enfatiza a tração 4x4. Essa opção, que caracteriza um off-road de verdade, no entanto, não fará parte do pacote Captur no Brasil, pelo menos neste primeiro momento. Os destaques do Captur estão no design, que segue tendência mundial da marca, e no espaço interno, que segundo a Renault é o maior da categoria, tanto para os passageiros como para carga. O Captur é alguns milímetros mais comprido que o Duster e tem porta-malas mais espaçoso (437 litros), que se equipara ao do Honda HRV. Além disso tem altura do solo maior que a do Duster e traz de série rodas aro 17.

 

 (Divulgação)
O Renault Captur, que na Europa existe há quatro anos, já tem uma nova geração sendo planejada lá fora, segundo informações da imprensa automotiva europeia. A segunda versão do crossover europeu deverá fazer sua estreia no início de 2019, no Salão do Automóvel de Genebra. A nova geração do Captur europeu será construída em uma nova plataforma, que está sendo testada sob mula de teste usando a carroceria do atual Clio Estate. Ao que parece, a nova base é a modular CMF-B, destinada a produtos médios da aliança Renault-Nissan.

COMENTÁRIOS
Os comentários estão sob a responsabilidade do autor.

BRASILIENSES DO ANO