Poucos são os empreendimentos que conseguem ostentar números significativos em plena estagnação econômica. Menos ainda são os bem-sucedidos com operações gigantescas. O Coco Bambu rema contra todas essas marés. Fundada por Afrânio Barreira há 12 anos, em Fortaleza, a rede que começou com uma pastelaria e se especializou em frutos do mar hoje ostenta 27 unidades pelo Brasil. Deve chegar ao fim de 2017 com 30, uma delas em Miami (EUA).

Lagosta Coco Bambu, com risoto de limão-siciliano e batatas ao forno: um dos carros-chefes da casa

Daniela e Afrânio Barreira (sentados), donos da rede de restaurantes, com os sócios das casas do DF (de pé, da esq. para dir.) Daniell Chehab, Beto Pinheiro, Eilson Studart e Davi Tajra: eles chegam cada vez mais longe

A alma do negócio, que é pentacampeão em sua categoria em Encontro Gastrô – O Melhor de Brasília, são “espaços amplos, ambiente aconchegante e excelente custo-benefício”, diz o empresário bom de venda, escoltado por seu numeroso time de sócios. Acrescente a esse caldeirão o quesito renovação. A marca não hesita em se reciclar, seja em pratos, seja arquitetonicamente. Recém-ampliada, a loja do Brasília Shopping conta agora com 520 lugares e tem o diferencial de bufê de segunda a sexta, a R$ 75 por pessoa. Nas outras duas do DF, além da modernização na decoração, vieram múltiplas adesões ao já extenso menu. Do tipo importação, a lagosta com o nome da grife (R$ 213) acompanha risoto de limão-siciliano e batatas ao forno. Em tempo, não deixe de brindar com um dos muitos coquetéis. Criações como a caipicoco colocaram a casa também como segunda colocada na categoria Carta de Drinques.