Culinária nada radical: Bhumi é o grande campeão da categoria Cozinha Light/Salada
Título foi conquistado por meio do prêmio Encontro Gastrô - O Melhor de Brasília 2017
Colorido, vivo, saudável. Não espere produção em série no bufê do Bhumi (R$ 56,90, o quilo), fundado há seis anos e com os dois pés no fértil solo da cozinha natural. No espaço de ampla varanda conhecido pelas receitas vegetarianas, veganas e vivas, tudo respeita o tempo da natureza. E ela é cíclica, como a vida. “Não é como a produção convencional em que se tem tudo o ano inteiro”, resume Gilberto Costa Manso, à frente da operação.
Vegetariano há mais de 40 anos, Gilberto não segue linhas radicais ou faz das escolhas à mesa um rito religioso. A vanguarda, nesse caso, é voltar ao passado. “É como nos tempos antigos, em que havia época de manga, de melancia, de abacaxi”, completa. O cliente pode deparar-se com moqueca de banana-da-terra em um dia. No outro, degustar o espaguete de abobrinha ao molho de tomate.
Pioneiro na “revolução verde” que invadiu diversas cozinhas de Brasília, o Bhumi oferta também pratos fixos no serviço à la carte. No formato, vigoram receitas como o corte de carne orgânica com molho de açaí e mil-folhas de mandioquinha (R$ 44,90). Inclinado à alta gastronomia, o item derruba o preconceito de quem, preso ao passado, ainda acredita que a culinária saudável é monótona ou sem graça. Fresco e ideal para o clima quente brasiliense, o suco rejuvenescedor (R$ 13,90, com 300 ml) mistura laranja orgânica, polpa de coco verde e abacaxi. Um afago para os dias secos.