..
  • (0) Comentários
  • Votação:
  • Compartilhe:

CAPA | CIDADE »

Dez lugares por dez brasilienses

Convidamos 10 profissionais para dizer qual é o lugar da cidade mais especial ou inusitado, que representa o espírito moderno de Brasília

Mariana Froes - Publicação:14/09/2018 14:54Atualização:14/09/2018 16:16

Torre de TV, na área central da capital, é um dos monumentos mais visitados de Brasília  (Ed Alves/CB/DA Press)
Torre de TV, na área central da capital, é um dos monumentos mais visitados de Brasília
 

Brasília está a poucos passos da terceira idade. Hoje, com 58 anos, a capital da República, conhecida pela arquitetura moderna e pelo planejamento, coleciona filhos, netos e até bisnetos da cidade idealizada por Juscelino Kubitschek. Se no começo os esforços da população que para cá veio centraram-se na construção dos espaços físicos e das engrenagens de uma cidade, hoje o cenário profissional de Brasília é plural e abrange diversas áreas de conhecimento, com destaque em muitas delas.

 

Pensando nisso, Encontro Brasília convidou 10 moradores do Distrito Federal, de diferentes campos de atuação, para compartilhar com os leitores um pouco sobre a vivência no Planalto Central. Cada um deles escolheu um lugar especial da capital, reflexo do espírito moderno incorporado desde a concepção dos primeiros traços desta metrópole. Exemplo disso é a Praça dos Três Poderes, lugar preferido da estilista candanga Luisa Farani, de 32 anos. Para ela, o espaço nada mais é que uma galeria a céu aberto. “O cimento em contraste com o céu marcou o meu senso estético para a vida e, até hoje, é uma das combinações mais lindas que eu já vi”, revela Luisa.

 

A estilista, que nasceu no Hospital Santa Lúcia, fundado por um grupo de jovens médicos – incluindo o avô dela –, conta ter deixando a capital aos 2 anos para morar no exterior com os pais, diplomatas, mas afirma ter tido sempre uma forte ligação com a cidade. “As visitas eram constantes e me lembro bem do efeito de chegar ao Plano [Piloto] e me maravilhar com aqueles monumentos brancos”, diz. Atualmente, Luisa mora e trabalha no Distrito Federal.

 O BELO CONCRETO

  
Apaixonada pela Praça dos Três Poderes, a estilista Luisa Farani, de 32 anos, afirma ter uma forte ligação com a cidade desde a infância. Para ela, o local reflete a modernidade idealizada antes mesmo da edificação dos primeiros tijolos. Luisa, que chegou a morar no exterior, descreve o estilo arquitetônico de Brasília como diferente de tudo o que ela já viu. Fato esse que a fascina. 'As formas limpas, em completa harmonia com a luz ambiente, é singular', diz. 'É impossível viver aqui e não se inspirar com essa beleza', justifica. A primeira coleção da profissional, intitulada Natureza do Concreto, foi concebida em homenagem à cidade. Ela trabalhou formas limpas e simples. Usou, predominantemente, os tons pretos, brancos e cinzas (Raimundo Sampaio/Esp. Encontro/DA Press)
O BELO CONCRETO
Apaixonada pela Praça dos Três Poderes, a estilista Luisa Farani, de 32 anos, afirma ter uma forte ligação com a cidade desde a infância. Para ela, o local reflete a modernidade idealizada antes mesmo da edificação dos primeiros tijolos. Luisa, que chegou a morar no exterior, descreve o estilo arquitetônico de Brasília como diferente de tudo o que ela já viu. Fato esse que a fascina. "As formas limpas, em completa harmonia com a luz ambiente, é singular", diz. "É impossível viver aqui e não se inspirar com essa beleza", justifica. A primeira coleção da profissional, intitulada Natureza do Concreto, foi concebida em homenagem à cidade. Ela trabalhou formas limpas e simples. Usou, predominantemente, os tons pretos, brancos e cinzas
 

A beleza do concreto também ficou marcada nas impressões da artista plástica Carmem San Thiago, de 41 anos – uma apaixonada pelas estruturas arquitetônicas e pelas intervenções urbanas na capital. Essas edificações, inclusive, foram retratadas pela profissional em uma exposição de 2016, intitulada Cidade Relicário. Uma coleção de quadros trazia como temática a vida dos moradores da cidade. Entre os cenários, estavam parques, tesourinhas, passagens subterrâneas, passarelas – como as da Asa Norte – e muitos outros. “Cada equipamento urbano desses era como um local de guardar relíquias, como colagens, lambe-lambes e outros tipos de expressões”, explica.

 CIDADE GALERIA

   
As intervenções urbanas de Brasília têm lugar cativo no coração da artista plástica e diretora de arte Carmen San Thiago, de 41 anos. As paisagens da cidade estão sempre retratadas nos trabalhos desenvolvidos por ela. 'Em 2016, por exemplo, pintei Cidade Relicário, uma série de trabalhos mostrando alguns lugares de que gosto muito, como é o caso das tesourinhas', conta. Inclusive, um dos locais favoritos de Carmen é uma passarela localizada na 214 Norte. 'Desde criança, gostava de ficar observando essa tela viva que é Brasília. Temos uma cidade galeria, onde cada setor faz parte dessa grande obra a céu aberto. Cheia de segredos e esconderijos', afirma. Embora tenha nascido em Porto Velho (RO), Carmen conta que a história dela começou aqui, quando os pais se conheceram na capital, na década de 1960 (Raimundo Sampaio/Esp. Encontro/DA Press)
CIDADE GALERIA
As intervenções urbanas de Brasília têm lugar cativo no coração da artista plástica e diretora de arte Carmen San Thiago, de 41 anos. As paisagens da cidade estão sempre retratadas nos trabalhos desenvolvidos por ela. "Em 2016, por exemplo, pintei Cidade Relicário, uma série de trabalhos mostrando alguns lugares de que gosto muito, como é o caso das tesourinhas", conta. Inclusive, um dos locais favoritos de Carmen é uma passarela localizada na 214 Norte. "Desde criança, gostava de ficar observando essa tela viva que é Brasília. Temos uma cidade galeria, onde cada setor faz parte dessa grande obra a céu aberto. Cheia de segredos e esconderijos", afirma. Embora tenha nascido em Porto Velho (RO), Carmen conta que a história dela começou aqui, quando os pais se conheceram na capital, na década de 1960
 

Mas nem tudo é concreto neste Planalto Central. O verde do cerrado também é motivo de admiração por parte de muitos habitantes. É o caso da chef de cozinha Mara Alcamim, de 51 anos, que faz questão de frequentar áreas arborizadas da cidade, como o Parque do Bosque, no Sudoeste. Ela conta ter necessidade de se conectar à natureza, tão disponível em Brasília. “Faço questão de levantar a bandeira do nosso bioma, que, mesmo diante das adversidades do fogo, se recupera e continua lindo”, relata. “E penso nas nossas árvores nativas também na hora de preparar os pratos na minha cozinha. Coloco sempre à mesa produtos da estação”, completa.

 O CERRADO ENCANTA  
Dona de um dos mais conhecidos restaurantes de Brasília, o Universal, a chef de cozinha Mara Alcamim, de 51 anos, afirma se inspirar constantemente no cerrado do Planalto Central para desenvolver o trabalho. Brasiliense, ela conta ter crescido conectada à vegetação local e, por isso, sempre incentiva o plantio e a preservação do bioma. Um dos locais queridos da profissional é o Parque do Bosque, no Sudoeste, onde há uma frondosa árvore, uma das prediletas dela. 'Tenho muito orgulho da nossa vegetação. Ela é linda. Acho que de uns tempos para cá a 'ficha do brasiliense' começou a cair no sentido de valorizar essa riqueza. Pensando nisso, sempre tento prezar pela sazonalidade na minha cozinha', diz (Raimundo Sampaio/Esp. Encontro/DA Press)
O CERRADO ENCANTA
Dona de um dos mais conhecidos restaurantes de Brasília, o Universal, a chef de cozinha Mara Alcamim, de 51 anos, afirma se inspirar constantemente no cerrado do Planalto Central para desenvolver o trabalho. Brasiliense, ela conta ter crescido conectada à vegetação local e, por isso, sempre incentiva o plantio e a preservação do bioma. Um dos locais queridos da profissional é o Parque do Bosque, no Sudoeste, onde há uma frondosa árvore, uma das prediletas dela. "Tenho muito orgulho da nossa vegetação. Ela é linda. Acho que de uns tempos para cá a 'ficha do brasiliense' começou a cair no sentido de valorizar essa riqueza. Pensando nisso, sempre tento prezar pela sazonalidade na minha cozinha", diz
 

Assim como Mara, o empresário Pedro Fernandes, de 34 anos, busca sempre frequentar áreas verdes de Brasília. O Parque da Cidade, sem dúvida, é o predileto para praticar treinos de corrida ao ar livre. CEO do Grupo Beiramar na área imobiliária, Fernandes conta ter criado, no ano passado, uma ação chamada Reviver Brasília, que busca mobilizar colaboradores, clientes e comunidade para ocupar os espaços públicos. “O importante é realmente viver a cidade que tanto amamos podendo compartilhar essa experiência com outras pessoas”, afirma. Segundo o empresário, os encontros são promovidos semanalmente. Recentemente, um dos pontos visitados foi a Torre de TV.

 O MELHOR LUGAR  
Filho de Brasília, o empresário Pedro Fernandes, de 34 anos, não tem dúvida quando diz que a cidade é a melhor do Brasil para se viver. Entre os ambientes que ele mais gosta no Plano Piloto está o Parque da Cidade, onde faz exercícios físicos. 'O lugar é democrático e ótimo para a prática de esportes, passeio com a família e muito mais. Ele permite ver o que a capital tem de melhor, seu céu azul num espaço superarborizado e agradável', justifica. Junto de colaboradores e clientes, ele criou a iniciativa Reviver Brasília, cujo objetivo foi ocupar espaços públicos da cidade. O pai de Fernandes é pioneiro. Chegou ao DF em 1959. 'Ele participou de todas as fases da cidade e sempre me contou histórias com muito orgulho. Desde então, os nossos investimentos estão concentrados aqui', conta (Raimundo Sampaio/Esp. Encontro/DA Press)
O MELHOR LUGAR
Filho de Brasília, o empresário Pedro Fernandes, de 34 anos, não tem dúvida quando diz que a cidade é a melhor do Brasil para se viver. Entre os ambientes que ele mais gosta no Plano Piloto está o Parque da Cidade, onde faz exercícios físicos. "O lugar é democrático e ótimo para a prática de esportes, passeio com a família e muito mais. Ele permite ver o que a capital tem de melhor, seu céu azul num espaço superarborizado e agradável", justifica. Junto de colaboradores e clientes, ele criou a iniciativa Reviver Brasília, cujo objetivo foi ocupar espaços públicos da cidade. O pai de Fernandes é pioneiro. Chegou ao DF em 1959. "Ele participou de todas as fases da cidade e sempre me contou histórias com muito orgulho. Desde então, os nossos investimentos estão concentrados aqui", conta
 

Foi nesse cartão-postal da cidade, por sinal, que o médico oncologista Márcio Almeida, de 39 anos, viveu bons momentos da infância. Ele relembra com muita felicidade as visitas que fez ao local com a família: “Costumávamos ir ao mirante ver o horizonte e frequentávamos a feira, onde aproveitávamos para experimentar as comidas típicas. Foi uma época muito boa”, conta. “E a Torre de TV, justamente, tem esse espírito moderno de Brasília, que foge dessa temática política de outros ambientes no DF”, completa. O médico cresceu em Taguatinga, após a mudança dos pais, também médicos, para a cidade.

 PARA VER BRASÍLIA  
A Torre de TV ocupa um espaço especial na memória do médico oncologista Márcio Almeida, de 39 anos. Os laços foram criados ainda na infância, quando costumava visitar o local acompanhado dos pais, aos fins de semana - quando iam até o mirante e experimentavam a culinária regional na Feira da Torre. Até hoje ele se sente conectado com o cartão-postal. 'Ele é simbólico e representa a modernidade da cidade, pois a estrutura remete à informação e à comunicação. Não tem um ar político como outros pontos', argumenta. Embora tenha nascido em Pires do Rio, no interior de Goiás, ele conta ter crescido em Taguatinga, quando os pais, médicos, decidiram se mudar para o DF.  Além de se formar na Universidade de Brasília (UnB), Almeida fez residência no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e oncologia no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) (Raimundo Sampaio/Esp. Encontro/DA Press)
PARA VER BRASÍLIA
A Torre de TV ocupa um espaço especial na memória do médico oncologista Márcio Almeida, de 39 anos. Os laços foram criados ainda na infância, quando costumava visitar o local acompanhado dos pais, aos fins de semana - quando iam até o mirante e experimentavam a culinária regional na Feira da Torre. Até hoje ele se sente conectado com o cartão-postal. "Ele é simbólico e representa a modernidade da cidade, pois a estrutura remete à informação e à comunicação. Não tem um ar político como outros pontos", argumenta. Embora tenha nascido em Pires do Rio, no interior de Goiás, ele conta ter crescido em Taguatinga, quando os pais, médicos, decidiram se mudar para o DF. Além de se formar na Universidade de Brasília (UnB), Almeida fez residência no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e oncologia no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF)
 

A singularidade dos espaços religiosos edificados na nova capital também ganha destaque sob a perspectiva dos moradores. A Catedral de Brasília e o Templo da Boa Vontade são grandes referências. O primeiro ponto foi o local escolhido pelo arquiteto Arnaldo Pinho, de 34 anos, para tirar as fotos que ilustrariam esta reportagem. E o segundo, pelo servidor público Cristian Silva, de 45 anos. “Aqui tudo é muito diferente do que se conhece Brasil afora. E a cidade é monumental, elegante e bela”, afirma Pinho. “A modernidade, as linhas retas, os volumes geométricos arquitetônicos, tudo isso inspira o meu trabalho. Semanalmente, projeto ambientes com elementos característicos da nossa cidade”, diz.

 OBRA FANTÁSTICA

  
Nascido e criado em Brasília, o arquiteto Arnaldo Pinho, de 34 anos, destaca a Catedral de Brasília como uma das obras mais fantásticas de Oscar Niemeyer e que reflete com fidelidade a modernidade da capital. 'É uma construção marcante de todos os ângulos, interna e externamente. É uma estrutura para ficar analisando por horas', afirma. Ela revela que as linhas retas e os volumes geométricos presentes em tantas edificações da cidade inspiram muito o trabalho que realiza. 'Semanalmente, projeto espaços pensando em elementos característicos desta cidade monumental, elegante e bela', diz. A mãe de Pinho veio para Brasília a trabalho e acabou construindo família aqui (Raimundo Sampaio/Esp. Encontro/DA Press)
OBRA FANTÁSTICA
Nascido e criado em Brasília, o arquiteto Arnaldo Pinho, de 34 anos, destaca a Catedral de Brasília como uma das obras mais fantásticas de Oscar Niemeyer e que reflete com fidelidade a modernidade da capital. "É uma construção marcante de todos os ângulos, interna e externamente. É uma estrutura para ficar analisando por horas", afirma. Ela revela que as linhas retas e os volumes geométricos presentes em tantas edificações da cidade inspiram muito o trabalho que realiza. "Semanalmente, projeto espaços pensando em elementos característicos desta cidade monumental, elegante e bela", diz. A mãe de Pinho veio para Brasília a trabalho e acabou construindo família aqui
 

Embora também tenha ficado encantado com a estrutura física de Brasília, assim como Arnaldo Pinho, Cristian Silva, que hoje é gerente de Voluntariado de Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), conta que foi o povo da cidade que de fato o cativou: “Ingressei no serviço público distrital em maio de 2000. E, nessa época, a referência passou dos monumentos para as pessoas. No Hospital de Apoio, que é uma pequena unidade, recebíamos pessoas de todo o DF e do Entorno, mas também de Rondônia a Caxias do Sul; de bolivianos a iranianos. Onde mais podemos encontrar tão rica diversificada e pacífica convivência? Só aqui no nosso Quadradinho, para onde convergem todos os sotaques”, diz.

 DIÁLOGO RELIGIOSO
   Gerente de Voluntariado de Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), o servidor público Cristian Silva, 45 anos, não nasceu na capital, mas se apaixonou à primeira vista pela cidade. Ele conta ter chegado aqui em 5 de fevereiro de 1992, quando o pai recebeu um convite profissional. A data ficou marcada na cabeça de Cristian, por ser o dia do aniversário dele. 'A decisão de me radicar veio antes disso, aos 16 anos, quando visitei um tio que morava na SQN 211. Estava de férias quando caminhei pelo Eixão observando a cidade. De tanto encantamento, nem me dei conta que tinha caminhado muito. Fui perceber quando avistei a rodoviária', revela. Com uma atmosfera sóbria e moderna, ele destaca a pirâmide do Templo da Boa Vontade como um dos locais que trazem à tona o espírito brasiliense. 'É um espaço de paz e de diálogo com todas as filosofias e religiões' (Raimundo Sampaio/Esp. Encontro/DA Press)
DIÁLOGO RELIGIOSO
Gerente de Voluntariado de Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), o servidor público Cristian Silva, 45 anos, não nasceu na capital, mas se apaixonou à primeira vista pela cidade. Ele conta ter chegado aqui em 5 de fevereiro de 1992, quando o pai recebeu um convite profissional. A data ficou marcada na cabeça de Cristian, por ser o dia do aniversário dele. "A decisão de me radicar veio antes disso, aos 16 anos, quando visitei um tio que morava na SQN 211. Estava de férias quando caminhei pelo Eixão observando a cidade. De tanto encantamento, nem me dei conta que tinha caminhado muito. Fui perceber quando avistei a rodoviária", revela. Com uma atmosfera sóbria e moderna, ele destaca a pirâmide do Templo da Boa Vontade como um dos locais que trazem à tona o espírito brasiliense. "É um espaço de paz e de diálogo com todas as filosofias e religiões"
 

No Museu Nacional Honestino Guimarães, a modelo e digital influencer Janaína Rocha, de 25 anos, fez o primeiro ensaio fotográfico externo. Maravilhada com a integração entre o céu de Brasília e a paisagem natural, o momento ficou registrado na lembrança, pois, segundo ela, a experiência trouxe o sentimento de paz e tranquilidade – algo que sempre está presente quando ela passa pelo ponto turístico. A jovem candanga conta que a família tem uma relação profunda com o Planalto Central, desde a construção da nova capital. “Um dos meus avós trabalhou na edificação. Outro chegou a ser administrador regional. Tenho, ainda, uma avó que atuou no governo. Então, o orgulho da nossa história é imenso e espero deixar minha marca aqui também”, conta. Com mais de 25,6 mil seguidores no Instagram, Janaína compartilha dicas de beleza e lifestyle com os seguidores.


 PAZ NO MUSEU  
As formas do Museu Nacional Honestino Guimarães foram pano de fundo de um dos primeiros ensaios fotográficos da modelo e digital influencer Janaína Rocha, de 25 anos. Para ela, o local remete à paz, quando funde a arquitetura e a paisagem do céu da capital. A jovem candanga conta que as famílias paterna e materna vieram para o Planalto Central em busca de oportunidades, que renderam bons frutos. Alguns dos avós da garota tiveram destaque na política e no empreendedorismo da cidade - caminho que ela também sonha trilhar. Com mais de 25 mil seguidores no Instagram, Janaína faz sucesso na rede social, onde compartilha dicas de beleza e lifestyle (Raimundo Sampaio/Esp. Encontro/DA Press)
PAZ NO MUSEU
As formas do Museu Nacional Honestino Guimarães foram pano de fundo de um dos primeiros ensaios fotográficos da modelo e digital influencer Janaína Rocha, de 25 anos. Para ela, o local remete à paz, quando funde a arquitetura e a paisagem do céu da capital. A jovem candanga conta que as famílias paterna e materna vieram para o Planalto Central em busca de oportunidades, que renderam bons frutos. Alguns dos avós da garota tiveram destaque na política e no empreendedorismo da cidade - caminho que ela também sonha trilhar. Com mais de 25 mil seguidores no Instagram, Janaína faz sucesso na rede social, onde compartilha dicas de beleza e lifestyle
 

A infância da cantora Célia Rabelo, de 53 anos, remonta à turbulência da transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília. Juscelino era como um ídolo para a mãe de Célia, uma figura que ela lembra com riqueza de detalhes. “Um dia, eu e a minha irmã nos perdemos da minha mãe. Ela nos levou até a Pedra Fundamental, em Planaltina, onde morávamos, e JK chegava a bordo de um helicóptero”, relata. “Havia uma multidão querendo vê-lo, inclusive a minha mãe. Lembro que ele tentava segurar o paletó e a gravata, que balançavam com o vento. E eu, criança, achava aquilo tudo muito engraçado. Isso não sai da minha cabeça até hoje”, diz. Nordestinos, os pais da cantora vieram para Brasília para tentar melhores oportunidades de emprego e por aqui ficaram. Entre os pontos de que ela mais gosta na capital está o Catetinho, a primeira residência oficial do presidente em Brasília, hoje transformada em museu.

 LEMBRANÇAS DE JK  
Nascida em Planaltina, a cantora Célia Rabelo, de 53 anos, tem como principais lembranças da infância as visitas ao Catetinho com a família. O espaço, que foi a primeira residência oficial do presidente na nova capital, para ela, remete à paixão que a mãe tinha por Juscelino Kubitschek. 'Certa vez, em Planaltina, estávamos em meio a uma multidão que queria ver JK em um helicóptero e minha mãe, muito entusiasmada, acabou soltando a nossa mão. Eu e a minha irmã acabamos nos perdendo. No fim, nós nos encontramos e tudo deu certo', relembra. A família da cantora veio do Nordeste para o Planalto Central em busca de melhores condições. Aqui, Célia construiu a carreira e tem orgulho da cidade onde vive. 'Brasília tem o ar mais puro que conheço, e falo isso para todas as pessoas que conheço. Sem contar que é belíssima em vários sentidos' (Raimundo Sampaio/Esp. Encontro/DA Press)
LEMBRANÇAS DE JK
Nascida em Planaltina, a cantora Célia Rabelo, de 53 anos, tem como principais lembranças da infância as visitas ao Catetinho com a família. O espaço, que foi a primeira residência oficial do presidente na nova capital, para ela, remete à paixão que a mãe tinha por Juscelino Kubitschek. "Certa vez, em Planaltina, estávamos em meio a uma multidão que queria ver JK em um helicóptero e minha mãe, muito entusiasmada, acabou soltando a nossa mão. Eu e a minha irmã acabamos nos perdendo. No fim, nós nos encontramos e tudo deu certo", relembra. A família da cantora veio do Nordeste para o Planalto Central em busca de melhores condições. Aqui, Célia construiu a carreira e tem orgulho da cidade onde vive. "Brasília tem o ar mais puro que conheço, e falo isso para todas as pessoas que conheço. Sem contar que é belíssima em vários sentidos"
 

Berço de muitos estudiosos da capital e cenário fiel da arquitetura brasiliense desde a época da criação, a Universidade de Brasília (UnB) é também um dos redutos mais queridos entre os moradores. O professor de arquitetura e urbanismo da instituição Frederico Flósculo, de 59 anos, é um dos apaixonados pelo local. Entre os espaços icônicos do complexo, ele cita o Instituto Central de Ciências, o “Minhocão”, e o Instituto de Ciências Biológicas, de cujo projeto ele é autor principal. Esse último é composto por um conjunto de laboratórios e espaços acadêmicos. “Nossa equipe passou nove meses trabalhando nele, mas a obra só ficou pronta após nove anos. É o maior e mais completo Instituto de Ciências Biológicas da América Latina. Para construí-lo, buscamos inspiração na floresta amazônica. É possível observar isso a partir das longas colunas da estrutura, que se abrem em triângulos de metal como a cobertura vegetal da floresta”, detalha o professor.

 FONTE DE INSPIRAÇÃO

  

O professor de arquitetura e urbanismo da Universidade de Brasília (UnB) Frederico Flósculo, de 59 anos, descreve a capital da República como uma 'poderosa fonte de inspiração' e afirma ter uma ligação 'visceral, tectônica e vital' com a cidade - local que ele escolheu para criar família, onde nasceram suas três filhas e onde edificou a carreira profissional. Para Flósculo, 'trata-se de um santuário de muitas artes brasileiras e mundiais, que deveria ser tratado com respeito, como o Patrimônio Cultural da Humanidade que é'. Entre os locais destacados pelo profissional como queridos estão o Instituto Central de Ciências (ICC), conhecido como Minhocão, e o Instituto de Ciências Biológicas, ambos no campus Darcy Ribeiro da UnB, na Asa Norte (Raimundo Sampaio/Esp. Encontro/DA Press )
FONTE DE INSPIRAÇÃO
O professor de arquitetura e urbanismo da Universidade de Brasília (UnB) Frederico Flósculo, de 59 anos, descreve a capital da República como uma "poderosa fonte de inspiração" e afirma ter uma ligação "visceral, tectônica e vital" com a cidade - local que ele escolheu para criar família, onde nasceram suas três filhas e onde edificou a carreira profissional. Para Flósculo, "trata-se de um santuário de muitas artes brasileiras e mundiais, que deveria ser tratado com respeito, como o Patrimônio Cultural da Humanidade que é". Entre os locais destacados pelo profissional como queridos estão o Instituto Central de Ciências (ICC), conhecido como Minhocão, e o Instituto de Ciências Biológicas, ambos no campus Darcy Ribeiro da UnB, na Asa Norte

 

 

COMENTÁRIOS
Os comentários estão sob a responsabilidade do autor.

BRASILIENSES DO ANO