Novos empreendimentos fazem o Noroeste ser uma das regiões mais atraentes de Brasília
Com alto potencial de crescimento e investimento em imóveis, saiba por que o bairro está movimentando a construção civil no DF
Cerca de seis anos após receber seus primeiros moradores, o Setor Noroeste ainda é uma das regiões que mais cresce e se desenvolve no Distrito Federal. A área, que ocupa 243 hectares, é uma das mais atrativas para investir em imóveis e uma das mais promissoras no quesito qualidade de vida. O setor habitacional é o último na parte tombada do Plano Piloto, e foi previsto pelo projeto de expansão da cidade – o Brasília Revisitada –, desenvolvido por Lucio Costa entre 1985 e 1987. “O Noroeste é um bairro que vem puxando o desenvolvimento imobiliário do DF. A proximidade com a área central de Brasília, além de uma escassez de terrenos em outras regiões do Plano Piloto, faz com que seja uma ótima opção para quem deseja comprar um imóvel no centro da capital”, afirma o diretor geral da Brasal Incorporações, Dilton Junqueira.
Os edifícios de alto padrão chamam a atenção pela sofisticação de seus projetos, além do extenso leque de vantagens que oferecem. “O Noroeste superou todas as dificuldades que tinha, como em questões relacionadas à infraestrutura. Hoje, ele é um projeto muito melhor e mais atrativo do que o Sudoeste, por exemplo. A expectativa é uma das melhores possíveis”, conta o diretor financeiro da Brasal, Wendel Queiroz.
Segundo o diretor comercial da Emplavi, Wilson Charles, atualmente o Noroeste é uma das áreas mais cogitadas na capital federal e tem a maior oferta e procura imobiliária. “Os imóveis têm um padrão mais elevado e ficam em área nobre de Brasília, o que acaba atraindo muita atenção do público em geral, particularmente da classe que tem o poder aquisitivo maior”, diz Wilson. O presidente da construtora Faenge, Leonardo Ávila, tem a mesma opinião: “O setor Noroeste respira modernidade. Foi pensado para quem compartilha o ideal de vida com menos gastos e mais praticidade, mas sem abrir mão do conforto de morar bem.”
Considerado um potencial econômico, outro atrativo do lugar é ter sido projetado para ser o primeiro bairro sustentável do Brasil. Chamado de bairro verde, todas as construções devem atender normas e diretrizes que reduzam os impactos ao meio ambiente e/ou diminuam os custos e consumo de recursos naturais, desde a sua concepção até a pós-entrega. “Quando o bairro foi pensado, foi criado um documento chamado Manual Verde, com diretrizes para a construção nesse território. Todos os canteiros de obras têm de respeitar uma série de etapas, para não gerar mais poluição ao meio ambiente, além de outras questões que os prédios devem atender”, destaca Péricles Medeiros, coordenador de projetos da Faenge.
Para Wilson Charles, esse requisito traz ainda mais vantagens ao Noroeste. “O bairro já nasceu com essa concepção e vários diferenciais em relação aos demais bairros do Plano Piloto: veio com o conceito de sustentabilidade e traz orientações ecológicas atuais e modernas, o que provoca ainda mais atenção e curiosidade das pessoas que desejam comprar um imóvel.”
As novas tecnologias sustentáveis que são aplicadas aos empreendimentos vão desde a captação de energia solar ao reúuso da água da chuva. “Os prédios trazem tecnologias que, além de atender uma questão ecológica, influenciam na questão financeira, com economia real para o comprador e para o condomínio”, diz Wilson Charles. “Prédios verdes ganham destaque nesse tipo de conceito, em que as prioridades são espaços sustentáveis, que agregam tecnologia de reaproveitamento de água e fontes limpas de energia”, explica Leonardo Ávila. “Algumas tecnologias permitem reutilizar água na limpeza de ambientes de uso comum dos prédios e economizar energia elétrica, o que gera um lucro para os condôminos”, completa Péricles Medeiros.
Essas vantagens foram essenciais para que a comerciante Adelaide Pereira de Souza Mello, de 39 anos, mudasse para a região com o marido. Segundo ela, a localização e a comodidade ajudaram a definir o novo local de moradia. “Foi uma decisão conjunta. Meu marido sempre quis ter a estabilidade de morar em apartamento. Então, quando engravidei, decidimos ficar mais próximos do centro da cidade. Foi por isso que resolvemos fazer esse investimento”, conta. A comerciante destaca ainda que a segurança e o desenvolvimento econômico da região foram um fator fundamental na hora de escolher o imóvel. “Viemos com a aposta de ver o que aconteceria. Ainda bem que deu certo, pois já há um comércio perto, com padaria, farmácia, e coisas que posso fazer andando, sem precisar de transporte. Além disso, é rápido para chegar aos pontos estratégicos da cidade, como hospitais, supermercados, já que o trânsito é bem mais fácil”, diz Adelaide.
A comerciante espera que a região ganhe cada vez mais moradores e o setor vá se reinventando, criando hábitos e características próprias. “Tem muita coisa legal acontecendo aqui, que eu não tinha visto em nenhum lugar do DF. As missas acontecem nos térreos dos prédios, ao domingos, e os moradores se reúnem para piqueniques coletivos, no gramado, uma vez por mês. Então, estamos formando uma verdadeira comunidade, com essa união e esse ambiente familiar”, diz Adelaide.
Wilson Charles destaca que o bairro tem também como atrativo o futuro Parque Burle Marx, um parque ecológico situado em área bem próxima ao Noroeste, ainda em fase de implantação. “Será mais um ponto de lazer e bem-estar para os moradores da região”, afirma. “Além disso, a maioria dos edifícios que a Faenge está colocando no setor contempla áreas compartilhadas, para que os moradores possam ter uma interação maior e facilidades”, ressalta Péricles Medeiros.
Embora as vantagens sejam muitas, segundo Wendel Queiroz, ainda há uma preocupação com relação a obras públicas para que o setor habitacional consiga atingir seu potencial de crescimento. “O Noroeste é muito importante para a cidade. O governo deveria concluir as obras de infraestrutura e do parque do Noroeste. É preciso que o governo finalize todas essas etapas para que todo o potencial seja alcançado”, ressalta.
NÚMEROS DO BAIRRO
èÁrea total do bairro: 243 hectares
èParque Burle Marx: 280 hectares
èInvestimentos em infraestrutura: R$ 400 milhões
èExpectativa de população: 40 mil habitantes
èNúmero de prédios: 220
èNúmero de apartamentos: 15 mil
èValor médio dos imóveis: de R$ 500 mil e R$ 5 milhões
èPreço médio do metro quadrado: R$ 11 mil
èExpectativa de renda mensal per capita: R$ 5 mil
Fonte: Associação dos Moradores do Setor Noroeste (Amonor)