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BRASILIENSES 2018 »

Otimismo no DNA

Superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubriand coordena projeto inovador de fomento a novos negócios e investe na vocação empreendedora de quem quer ter sucesso profissional

Paloma Oliveto - Publicação:19/12/2018 12:45

EMPREENDEDORISMO | MARIANA BORGES

PERFIL 
MARIANA BORGES
 
51 anos

Natural de Goiânia (GO), mudou-se para 
Brasília em 1972

Casada

Graduada em administração de empresas pelo Uniceub, tem MBA executivo em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM)
É superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubriand, onde lidera a Ei! Comunidade 
de Empreendedorismo (Raimundo Sampaio/Esp. Encontro/DA Press)
PERFIL
MARIANA BORGES
51 anos
Natural de Goiânia (GO), mudou-se para Brasília em 1972
Casada
Graduada em administração de empresas pelo Uniceub, tem MBA executivo em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) É superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubriand, onde lidera a Ei! Comunidade de Empreendedorismo
 

Sagitariana, velejadora e flautista. É dessa forma que Mariana Borges gosta de se apresentar. Nascida em Goiânia mas vivendo em Brasília desde os 5 anos de idade, ela é responsável por redefinir o plano estratégico da Fundação Assis Chateaubriand (FAC), organização do terceiro setor que conduz os investimentos sociais do grupo Diários Associados. Há um ano, a executiva participou do nascimento de mais um projeto inovador que, segundo ela, tem no DNA a marca da FAC: investir na educação e na formação integral do indivíduo. Trata-se da Ei! Comunidade de Empreendedorismo, uma aceleradora de ideias e negócios que trouxe para Brasília um novo conceito – o de aprender a empreender.

 

Mariana explica que no mundo todos podem fazer a diferença com inovações, o que não significa, necessariamente, ter um negócio. Poucos, porém, sabem identificar esses potenciais e desenvolvê-los. O que a Ei! Comunidade de Empreendedorismo se propõe a fazer é ajudá-los a descobrir a vocação empreendedora e a maneira de colocá-la na prática. “Não acreditamos no modelo no qual as pessoas acreditam não ter sucesso por causa do governo, por falta de dinheiro, por causa da família. O que acreditamos é no empoderamento das pessoas pelo autoconhecimento: conhecer suas capacidades e limitações, e saber do que gosta”, diz.

 

Se está no DNA da FAC a formação integral como fomento da inovação, esse mesmo “gene” parece fazer parte de Mariana. Desde muito jovem, a executiva procurou aprender com as experiências da vida, especialmente com viagens. Fez intercâmbio em uma época em que a prática não era tão comum; aos 19 anos, colocou a mochila nas costas e partiu, sozinha, para a Europa, visitando nove países. Para ela, o modelo educacional brasileiro precisa ser reformulado, de forma a adequar-se a um mundo onde as parcerias e o compartilhamento de conhecimento são o que gera riquezas.

 

Mariana acredita que conseguiu transmitir para as filhas, de 15 e 25 anos, o conceito da formação por experiências de vida: “Não tento influenciar ninguém, o que questiono com elas é ‘quem é você?’, ‘o que vai te fazer feliz?’. Esse é o estímulo que os pais devem dar aos filhos”, afirma.

 

Em uma cidade com forte atrativo para o setor público, a executiva garante que Brasília é empreendedora, bastando estimular jovens e adultos a inovar, seja em novas áreas seja nas que já ocupam. “Por que não mostrar aos estudantes universitários que existe uma terceira via? Se um jovem faz odontologia, por exemplo, ele pode empreender. Não significa tocar um negócio, mas inovar na forma que aprende. No serviço público, há muita gente talentosa, que até se arrepende de ter entrado nessa carreira, pois se sente limitada. É preciso despertar nelas o intraempreendedorismo: ser empreendedor dentro de instituições, sejam públicas ou privadas”, ensina.

 

Idade jamais será um entrave, garante Mariana, ela mesma uma intraempreendedora. “Nas duas jornadas que fizemos na Ei, havia pessoas de mais de 60 anos. O mais velho tinha 69”, conta. Orgulhosa da Comunidade de Empreendedores, que começou as atividades em agosto de 2017, a executiva resume a missão da iniciativa que lidera: “O mundo precisa de pessoas melhores, que queiram fazer a diferença. Queremos ajudar no desenvolvimento dessa comunidade”.

 

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