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Crescendo sem parar

Grupo Santa Lúcia investe em nova unidade, que será inaugurada em outubro, somando seis centros de saúde no Distrito Federal

Vilhena Soares - Publicação:31/05/2019 13:15Atualização:31/05/2019 14:02

Primeiro hospital da capital, o Santa Lúcia divide sua história com a de Brasília. Além dos mais de 50 anos de vida, a rede também é conhecida como uma das pioneiras em diversos departamentos especializados, como a primeira UTI e o primeiro setor de hemodinâmica da cidade. Hoje, o espaço se expandiu ainda mais e, com a ajuda da tecnologia, as mais diversas terapias do centro médico se mantêm atualizadas. O atendimento da população idosa tem sido uma das prioridades do grupo. “Temos essas raízes, o nosso DNA é da cidade, e desde esse surgimento sempre priorizamos a excelência médica”, destaca Raul Sturari, CEO do Grupo Santa Lúcia.

Fachada da unidade principal, na Asa Sul: o primeiro hospital de Brasília, construído há mais de 50 anos (Estúdio Marliere/Divulgação)
Fachada da unidade principal, na Asa Sul: o primeiro hospital de Brasília, construído há mais de 50 anos
 

O empresário afirma que um dos maiores orgulhos do hospital é ver, dentro de sua estrutura, funcionários e pacientes que têm relação especial com o Santa Lúcia. “É comum e engraçado que muitas das pessoas atendidas dizem que nasceram aqui e por isso têm um carinho grande pelo lugar”, diz.

 

Sturari conta que o hospital se fortaleceu com o passar dos anos, graças a uma boa estrutura e modernos equipamentos, o que faz o hospital ser lembrado devido a essa alta complexidade: “Temos feito muitos investimentos expressivos nos últimos anos e compramos equipamentos caros e de última ponta. Um deles se chama Da Vinci, um robô cirúrgico de última geração”. Segundo Sturari, a tecnologia é a melhor aliada da área médica. “Também nos orgulhamos de nossas áreas especializadas, como a oncologia e a área cirúrgica”, diz o CEO do Santa Lúcia. Ele ressalta que os investimentos são feitos para manter a excelência conquistada pelo grupo. “Quando a empresa começou, poucos olharam para Brasília com um viés econômico e nós crescemos acreditando que ela iria tornar-se o que é hoje. É por isso que todos os investimentos são direcionados para o hospital, todo o esforço é para manter essa estrutura e eficiência”, ressalta Sturari.

Para Raul Sturari, CEO da rede, o Grupo Santa Lúcia investe pesado para crescer mais: novo hospital terá 200 leitos e vai custar 200 milhões de reais (Karina Zambrana/Divulgação)
Para Raul Sturari, CEO da rede, o Grupo Santa Lúcia investe pesado para crescer mais: novo hospital terá 200 leitos e vai custar 200 milhões de reais
 

Gustavo Paludetto, cirurgião endovascular e chefe do setor de hemodinâmica do hospital, membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, destaca que o setor de hemodinâmica do Santa Lúcia se destaca por proporcionar tratamentos para uma série de problemas cardíacos, como o infarto e colocações de aparelhos, como o marca-passo. “Aneurismas da aorta, obstruções dos vasos das artérias da perna e tromboses: tudo é tratado nesse setor com terapias extremamente inovadoras”, afirma o médico. “Temos nos destacado muito por isso, há mais de 10 anos, no tratamento de doenças como aneurisma e acidente vascular cerebral (AVC)”, completa Paludetto.

 

Para o cardiologista, esses resultados foram possíveis devido ao uso de tecnologias presentes nas instalações médicas. “Contamos com uma estrutura muito boa. Temos, por exemplo, o biplano, que realiza cateterismos e permite fazer uma navegação virtual, permitindo fazer exames sem a necessidade de iodo. É um grande ganho, pois muitos pacientes têm alergia ao produto”, diz. O médico ressalta que o uso dessas inovações contribui também para o bem-estar ao paciente: “Antigamente, para trocar válvulas do coração era preciso abrir o peito da pessoa. Hoje, com um furo na virilha isso é resolvido, dessa maneira temos um tratamento não invasivo, com menos agressão, e um tempo menor de recuperação. Atualmente, em sete dias o paciente já consegue voltar às suas atividades normais após uma cirurgia. Isso é um grande ganho”.

O cardiologista Gustavo Paludetto, chefe do setor de hemodinâmica: segundo ele, o investimento em altas tecnologias permite sucesso no tratamento de doenças como aneurisma e acidente vascular cerebral (Haruo Mikami/Divulgação)
O cardiologista Gustavo Paludetto, chefe do setor de hemodinâmica: segundo ele, o investimento em altas tecnologias permite sucesso no tratamento de doenças como aneurisma e acidente vascular cerebral
 

Outro setor de investimento do Santa Lúcia é o cuidado com a população idosa, que tem exigido uma atenção extra dos médicos. “A sociedade está envelhecendo e por isso nos especializamos cada vez mais no atendimento de nossos pacientes geriátricos. A quantidade de idosos na cidade só aumenta. Decidimos, então, que teríamos uma equipe dedicada a eles, atuando em diversas áreas, como fonoaudiologia, fisioterapia e também psicólogos e dentistas”, afirma Raul Sturari. “Queremos cuidar de idosos com múltiplas congenialidades. Acreditamos que isso faz muita diferença em termos de tempo de internação e de alta médica. É nessa área que devemos investir mais no futuro.”

 

O Grupo Santa Lúcia vai crescer ainda mais este ano. Uma nova unidade, em Samambaia, deverá ser inaugurada em outubro, completando seis unidades. O local atenderá todas as especialidades de grande porte: cardiologia, pneumologia, oncologia, neurologia e emergência, entre outros. O novo hospital também contará com 200 leitos, sendo 50 de UTI, investimento da ordem de 200 milhões de reais e vai gerar 1.200 empregos diretos. A rede Santa Lúcia já possui unidades na Asa Norte, Asa Sul, o Centro Radiológico de Brasília (Setor Hospitalar Sul), o Centro Radiológico do Gama e o Hospital Maria Auxiliadora, também no Gama.

Detalhe de suíte premium: Santa Lúcia tem 670 leitos, sendo 230 de UTI (Haruo Mikami/Divulgação)
Detalhe de suíte premium: Santa Lúcia tem 670 leitos, sendo 230 de UTI
 

POR DENTRO DO SANTA LÚCIA

 

Fundação: 1966

Principais especialidades: Cardiologia, oncologia, geriatria, ortopedia, emodinâmica e neurocirurgia

Unidades: 6 unidades = 4 hospitais (1 em construção) e 2 centros radiológicos

Funcionários: 4.500

Médicos cadastrados: 3 mil

Internações/mês: 3.100

Atendimentos no PS/mês: 40 mil

Atendimentos nos ambulatórios: 35 mil

Cirurgias/mês: 2.500

Leitos de UTI (adulto e infantil): 230

Total de leitos: 670

Maternidade? Sim

Heliponto? Não tem

Investimentos no novo hospital: R$ 200 milhões

Localização: (unidade principal) SHLS 716, Conjunto C – Asa Sul, Brasília/DF

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