Bebidas alcoólicas podem ajudar a diminuir o risco de depressão
Pesquisadores da Universidade de Navarra, na Espanha, observaram os dados de 5.505 homens e mulheres com idades entre 55 e 80 anos sem histórico de depressão
AFP / Relaxnews
Publicação:30/08/2013 13:39Atualização: 30/08/2013 14:15
Enquanto uma montanha de pesquisas defende que beber moderadamente pode proteger seu coração, um novo estudo mostra que um copo de vinho por dia poderia diminuir os riscos de a pessoa desenvolver depressão.
Pesquisadores da Universidade de Navarra, na Espanha, observaram os dados de 5.505 homens e mulheres com idades entre 55 e 80 anos. Os pesquisados não tinham histórico de depressão ou problemas relacionados ao álcool antes do estudo, e ao longo de sete anos, os pesquisadores acompanharam os hábitos de consumo, estilo de vida e saúde mental dessas pessoas. Esse acompanhamento foi realizado por meio de visitas repetidas, exames médicos e entrevistas.
As menores taxas de depressão foram observadas em indivíduos que beberam de 2 a 7 copos pequenos de vinho por semana. Estes resultados permaneceram significativos mesmo quando os pesquisadores levaram em conta outros estilos de vida e fatores sociais, como tabagismo, dieta e estado civil.
Os resultados da pesquisa foram publicados hoje no periódico BMC Medicine.
"Menores quantidades de ingestão de álcool podem exercer proteção de uma forma semelhante ao que foi observado para a doença cardíaca coronariana", disse o autor sênior Miguel A. Martínez-González. "Na verdade, acredita-se que a depressão e a doença cardíaca coronária compartilham de alguns mecanismos comuns de doenças."
Estudos anteriores indicaram que os compostos não alcoólicos, no vinho, tais como o resveratrol e outros compostos fenólicos, podem ter efeitos protetores em determinadas áreas do cérebro.
Um copo de vinho por dia pode ajudar a reduzir o risco de depressão
Pesquisadores da Universidade de Navarra, na Espanha, observaram os dados de 5.505 homens e mulheres com idades entre 55 e 80 anos. Os pesquisados não tinham histórico de depressão ou problemas relacionados ao álcool antes do estudo, e ao longo de sete anos, os pesquisadores acompanharam os hábitos de consumo, estilo de vida e saúde mental dessas pessoas. Esse acompanhamento foi realizado por meio de visitas repetidas, exames médicos e entrevistas.
Saiba mais...
Os resultados mostraram que aqueles que beberam quantidades moderadas de álcool, principalmente de vinho, receberam um efeito protetor contra a depressão similar àqueles que têm sido observados por conta da doença cardíaca coronariana.- Vinho tinto barra o efeito dos exercícios
- Vinho tem relação com menores taxas de mortalidade em homens
- Abuso no consumo de álcool é maior entre jovens ricos
- Pesquisa mostra que provar álcool antes de 12 anos aumenta risco de abuso da bebida
- Proporção de brasileiros que consomem álcool semanalmente cresce 20% nos últimos seis anos
- Guia ajuda a evitar excesso de líquidos; entenda
- Casais com hábitos diferentes em relação a bebidas alcoólicas têm mais chances de se divorciar
- Cerveja sem álcool tem sido consumida por quem busca uma vida saudável
- Mutações no DNA aumentam a suscetibilidade ao ciclo depressão-mania
- Tristeza aguda nem sempre é depressão, mas sinaliza falta de ânimo geral com a vida
- Quem faz bem ao próximo também ganha com a experiência, diz estudo
- Médicos ainda confundem transtorno bipolar com depressão
As menores taxas de depressão foram observadas em indivíduos que beberam de 2 a 7 copos pequenos de vinho por semana. Estes resultados permaneceram significativos mesmo quando os pesquisadores levaram em conta outros estilos de vida e fatores sociais, como tabagismo, dieta e estado civil.
Os resultados da pesquisa foram publicados hoje no periódico BMC Medicine.
"Menores quantidades de ingestão de álcool podem exercer proteção de uma forma semelhante ao que foi observado para a doença cardíaca coronariana", disse o autor sênior Miguel A. Martínez-González. "Na verdade, acredita-se que a depressão e a doença cardíaca coronária compartilham de alguns mecanismos comuns de doenças."
Estudos anteriores indicaram que os compostos não alcoólicos, no vinho, tais como o resveratrol e outros compostos fenólicos, podem ter efeitos protetores em determinadas áreas do cérebro.