Hérnia diafragmática pode ser tratada ainda no útero ou nos primeiros dias do nascimento
É um problema raro que atinge um bebê a cada 4 mil nascidos
Rafael Campos - Revista do Correio - Revista do Correio
Publicação:25/10/2013 15:00
O feto que tem hérnia diafragmática desenvolve um orifício no diafragma, o músculo que separa o abdome do tórax. Com isso, não há como impedir que órgãos como intestino, rim e fígado se mantenham no abdome, correndo o risco de eles subirem para além do diafragma. O quadro impede o desenvolvimento correto dos pulmões. Nos casos mais graves — que dependem do tamanho do orifício —, é necessária uma operação em duas etapas — a primeira é intrauterina. Essa técnica permite que os fetos mais afetados pela hérnia diafragmática tenham maior sobrevida. Antes, 90% dos casos iam a óbito.
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A hérnia diafragmática é um problema raro que atinge um bebê em cada 4 mil nascidos. A malformação congênita não tem relação genética, ou seja, não pode ser detectada antes de acontecer. “Em princípio, não há nenhum fator que aumente o risco. Qualquer mulher pode ter um filho com esse problema”, garante Fábio Peralta, ginecologista e obstetra da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).O feto que tem hérnia diafragmática desenvolve um orifício no diafragma, o músculo que separa o abdome do tórax. Com isso, não há como impedir que órgãos como intestino, rim e fígado se mantenham no abdome, correndo o risco de eles subirem para além do diafragma. O quadro impede o desenvolvimento correto dos pulmões. Nos casos mais graves — que dependem do tamanho do orifício —, é necessária uma operação em duas etapas — a primeira é intrauterina. Essa técnica permite que os fetos mais afetados pela hérnia diafragmática tenham maior sobrevida. Antes, 90% dos casos iam a óbito.