Diálogo com o médico é fundamental antes de decidir por uma cirurgia estética nos seios; tire dúvidas
Queda das mamas, posição e tamanho aparecem como as queixas mais comuns das mulheres. Nem todos os problemas são resolvidos com a próteses de silicone e é fundamental manter os pés no chão. Saiba mais
Letícia Orlandi - Saúde Plena
Publicação:18/12/2013 09:00Atualização: 18/12/2013 08:51
Com uma paisagem midiática povoada por mulheres de seios fartos e empinados, há quem pense que todos os desejos estéticos das mulheres em relação aos seios se resolvem com silicone. Nem sempre. No consultório médico, uma boa conversa com o cirurgião plástico pode revelar que há outra técnicas indicadas para eliminar a insatisfação.
O cirurgião plástico José Eduardo Paixão tem mais de 20 anos de experiência e explica que o tipo físico e outras características específicas da paciente devem ser levadas em consideração. “Muitas mulheres chegam ao consultório sem saber que a largura do tronco, por exemplo, o tipo e a quantidade de pele disponíveis, o peso e até algumas doenças pré-existentes podem afetar a escolha da técnica a ser utilizada”, afirma o médico.
A estudante Paula Lemos, de 22 anos, é um dos exemplos deste tipo de preocupação. Ela já chegou ao consultório com uma ideia do que queria, mas, a partir do direcionamento do médico, foi mais fácil definir a melhor técnica. Além disso, ela conseguiu tirar as dúvidas referentes às futuras experiências de mamografia e amamentação. “As expectativas foram 100% atendidas e o resultado estético favoreceu minha segurança”, afirma Paula. A estudante, que passou pela cirurgia no último mês de setembro, diz que o pós-operatório foi tranquilo. “A dor é suportável e o incômodo foi maior apenas na primeira semana. Após a cirurgia, temos várias consultas de acompanhamento, mesmo que esteja tudo correndo bem. Eu mesma já retornei cinco vezes - e isso ajuda a tranquilizar”, conta.
Thalita Guimarães, também de 22 anos, conta que sempre tinha que mandar ajustar as roupas, porque todas ficavam largas; e chegou ao ponto de perder a vontade de sair com as amigas. Depois de passar pela cirurgia plástica, a relação com o corpo mudou. “Eu fiz para mim mesma, não para os outros. Hoje, me sinto mais mulher, não tenho vergonha do meu corpo, nem receio de participar de eventos e viagens. A sensação é de ser uma nova pessoa”, diz Thalita, que foi operada em fevereiro de 2012. Como ela é professora de dança, precisou ter muito cuidado na recuperação. “O médico recomendou dois meses de repouso, com limitações aos movimentos dos braços. Apesar de ficar mais quietinha, isso não me impediu de comparecer às aulas. A dor era suportável e, para garantir o resultado, segui as recomendações médicas”, relata.
Queixas comuns
Além do tamanho, uma das queixas mais comuns é a ptose, ou queda das mamas. Frequente após a gravidez, essa queda dependerá de quanto a mulher engordou durante a gestação, das características da pele, da proporção de colágeno e de hormônios e também do tipo de mama – mais glandular ou mais gordurosa. “Alguma alteração – seja queda, seja atrofia - sempre haverá após o período gestacional. Mas ela varia de acordo com essas características individuais e a correção pode ser realizada sem a necessidade de próteses de silicone”, afirma Paixão.
O cirurgião alerta que, ao contrário de alguns mitos que circulam por aí, a amamentação não traz prejuízos, pelo contrário, só tem benefícios para a mulher e o bebê. A queda da mama pode acontecer até mesmo em mulheres jovens e sem filhos, por influência dessas predisposições genéticas. “A pele mais flácida ou um grande emagrecimento, por exemplo, podem determinar a necessidade de correção”, esclarece.
Antes de realizar o procedimento, o grau da queda deve ser avaliado, por meio do sulco mamário (aquela dobrinha entre a parte de baixo do seio e o tórax). Se o grau for baixo, uma pequena incisão e a colocação de próteses podem ser suficientes. Se for mais alto e houver excesso de pele, pode haver necessidade de técnicas que implicam cicatrizes maiores. “Colocar ou não a prótese vai depender das características da mama, da quantidade de tecido existente e do desejo da paciente”, reforça José Eduardo.
O tamanho da aréola e a posição dos mamilos – que podem ser invertidos - também aparecem com frequência entre os incômodos das pacientes, bem como aquela gordurinha ao lado das mamas. O médico explica que, como esses detalhes e mesmo o formato da mama são muito variados – algumas têm base fina e são projetadas para a frente; outras têm a base mais larga e são pouco arredondadas; outras ainda são muito separadas, próximas das laterais do corpo – é importante buscar um profissional que conheça todas as técnicas possíveis e chegue à conclusão, junto com a paciente, de qual será a melhor abordagem. “Uma pessoa bem esclarecida será muito mais feliz no pós-operatório”, define Eduardo Paixão.
Por cima ou por baixo?
Outro 'detalhe' que deve ser decidido em função do perfil da paciente - e não só considerando fatores estéticos - é a posição da prótese. Ela pode ser colocada sob a glândula mamária ou sob o músculo (veja na galeria de imagens). Eduardo Paixão explica que a opção dependerá da quantidade de pele disponível para cobrir o novo tamanho do seio, mas também de outras características.
A posição da prótese pode variar de acordo com o tipo da mama da paciente e o desejo de ter um aspecto mais ou menos natural. Por outro lado, se a paciente é esportista e tem uma carga intensa de atividades físicas, há um risco maior que a prótese colocada sob o músculo se desloque e fique desalinhada em relação à mama – efeito chamado de 'dupla bolha'.
Um outro tema bastante controverso é o efeito do silicone no diagnóstico do câncer de mama. Se há um histórico relevante de câncer na família, por exemplo, boa parte dos médicos indica a colocação abaixo do tecido muscular. Quando não há esse histórico, as opções aumentam. “Hoje, a prótese colocada logo abaixo da glândula já não atrapalha a mamografia. Os aparelhos para realização do exame são mais precisos, muitos utilizam tecnologia digital; e os técnicos já estão preparados para realizar o procedimento nesta parcela do público feminino, que é cada vez maior”, opina José Eduardo Paixão.
De acordo com o cirurgião plástico, o fato de o implante exigir um acompanhamento periódico para avaliação pode até facilitar o diagnóstico precoce. A polêmica segue, no entanto. Em maio deste ano, o periódico científico British Medical Journal publicou um estudo canadense que fez uma conexão direta entre a colocação das próteses e a dificuldade de diagnóstico precoce. A presença do silicone aumentaria em 26% a chance de um diagnóstico tardio.
Mesmo apontada como 'limitada' – uma vez que sua conclusão baseia-se em 12 outros estudos diferentes, sem detalhamento do perfil das participantes (idade e histórico familiar) e da periodicidade com que realizavam exames de ultrassom – a pesquisa reacendeu o debate. Quando há casos anteriores na família, é preciso avisar o cirurgião plástico. E o mais importante: de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, todas as mulheres acima de 40 anos, com silicone ou não – devem realizar a mamografia periodicamente.
Recall: obrigação ou opção
Sobre a troca periódica da prótese, Paixão diz que há algumas controvérsias dentro da comunidade médica. Há um grupo que defende a substituição a cada dez anos; enquanto outro prefere acompanhar a paciente e só realizar a substituição em casos específicos. “Os exames periódicos de ultrassom e mamografia são grandes aliados neste acompanhamento”, afirma o médico.
O problema mais frequente em relação ao uso do silicone por longos períodos é o endurecimento da cápsula que o organismo forma naturalmente em torno da prótese, a chamada contratura. “Esse endurecimento pode provocar dores mais ou menos agudas, que podem ser tratadas com medicamentos, nos casos mais leves; e com cirurgia, nos casos mais severos. É possível também prevenir, com massagens, mas não há garantia de que não vai acontecer”, aponta Paixão.
Idade e riscos
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), entre 2008 e 2012 houve um aumento de 141% no número de procedimentos realizados nos jovens entre 14 e 18 anos - de 37.740 para 91.100 procedimentos. Já para o público adulto, no mesmo período, o aumento foi de 38,6% - de 591.260 para 819.900 procedimentos realizados. A taxa de crescimento entre os jovens foi mais de três vezes maior.
Este é outro assunto polêmico, mas, segundo José Eduardo Paixão, a maioria dos médicos segue a recomendação de que adolescentes a partir dos 17, 18 anos já podem se candidatar à cirurgia. “Nesta idade, as glândulas mamárias já estão plenamente formadas, haverá apenas acréscimo ou diminuição de gordura. Em alguns casos, como no da gigantomastia (tamanho excessivo dos seios), que afeta a qualidade de vida da adolescente, é importante fazer a consulta assim que possível”, diz o especialista, reforçando a necessidade de uma avaliação psicológica e da conversa franca com a paciente e os responsáveis.
Embora não exista um limite para a realização da cirurgia estética nos seios, José Eduardo lembra que os riscos aumentam com a idade. “Assim como outros problemas também podem impedir a realização da cirurgia: um quadro de hipertensão severo e sem controle; diabetes também sem controle; doenças renais; problemas cardíacos; episódios de trombose e embolia pulmonar. Dependendo do caso, não vale a pena correr o risco em função de uma questão estética”, pondera Paixão. Se, no entanto, essas condições estiverem bem acompanhadas e controladas, a paciente pode se candidatar à intervenção.
Por outro lado, há mulheres que, embora não tenham nenhuma queixa grave, buscam a cirurgia apenas porque as amigas fizeram ou porque viram em uma revista. “Há vários casos em que julgo a cirurgia como desnecessária e, sem uma indicação correta, os resultados podem não ser satisfatórios. E aí o maior desafio será convencer a paciente disso”, diz o médico, revelando que enfrenta resistência nessas situações. “Acima de tudo, está a saúde”, conclui José Eduardo Paixão.
Você pode tirar outras dúvidas, inclusive sobre a redução de mamas nos homens, no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que tem uma sessão específica sobre as mamas.
O cirurgião plástico José Eduardo Paixão tem mais de 20 anos de experiência e explica que o tipo físico e outras características específicas da paciente devem ser levadas em consideração. “Muitas mulheres chegam ao consultório sem saber que a largura do tronco, por exemplo, o tipo e a quantidade de pele disponíveis, o peso e até algumas doenças pré-existentes podem afetar a escolha da técnica a ser utilizada”, afirma o médico.
Saiba mais...
O especialista destaca um fator muito importante neste tipo de cirurgia - as alterações nas mamas podem ser um motivo de insatisfação e impactar, além da autoestima, a qualidade de vida; mas não pode haver precipitação. A conversa com o médico deve estar no terreno da realidade; e não da fantasia. “As pacientes chegam ao consultório cheias de fantasias e ilusões. Cabe ao médico esclarecer, mostrar o verdadeiro resultado, sem falsas promessas. Se não houver esse diálogo transparente, certamente haverá insatisfação”, avalia Paixão.-
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A estudante Paula Lemos, de 22 anos, é um dos exemplos deste tipo de preocupação. Ela já chegou ao consultório com uma ideia do que queria, mas, a partir do direcionamento do médico, foi mais fácil definir a melhor técnica. Além disso, ela conseguiu tirar as dúvidas referentes às futuras experiências de mamografia e amamentação. “As expectativas foram 100% atendidas e o resultado estético favoreceu minha segurança”, afirma Paula. A estudante, que passou pela cirurgia no último mês de setembro, diz que o pós-operatório foi tranquilo. “A dor é suportável e o incômodo foi maior apenas na primeira semana. Após a cirurgia, temos várias consultas de acompanhamento, mesmo que esteja tudo correndo bem. Eu mesma já retornei cinco vezes - e isso ajuda a tranquilizar”, conta.
Thalita Guimarães: depois de passar pela cirurgia plástica, a relação com o corpo mudou
Queixas comuns
Além do tamanho, uma das queixas mais comuns é a ptose, ou queda das mamas. Frequente após a gravidez, essa queda dependerá de quanto a mulher engordou durante a gestação, das características da pele, da proporção de colágeno e de hormônios e também do tipo de mama – mais glandular ou mais gordurosa. “Alguma alteração – seja queda, seja atrofia - sempre haverá após o período gestacional. Mas ela varia de acordo com essas características individuais e a correção pode ser realizada sem a necessidade de próteses de silicone”, afirma Paixão.
O cirurgião alerta que, ao contrário de alguns mitos que circulam por aí, a amamentação não traz prejuízos, pelo contrário, só tem benefícios para a mulher e o bebê. A queda da mama pode acontecer até mesmo em mulheres jovens e sem filhos, por influência dessas predisposições genéticas. “A pele mais flácida ou um grande emagrecimento, por exemplo, podem determinar a necessidade de correção”, esclarece.
Antes de realizar o procedimento, o grau da queda deve ser avaliado, por meio do sulco mamário (aquela dobrinha entre a parte de baixo do seio e o tórax). Se o grau for baixo, uma pequena incisão e a colocação de próteses podem ser suficientes. Se for mais alto e houver excesso de pele, pode haver necessidade de técnicas que implicam cicatrizes maiores. “Colocar ou não a prótese vai depender das características da mama, da quantidade de tecido existente e do desejo da paciente”, reforça José Eduardo.
O tamanho da aréola e a posição dos mamilos – que podem ser invertidos - também aparecem com frequência entre os incômodos das pacientes, bem como aquela gordurinha ao lado das mamas. O médico explica que, como esses detalhes e mesmo o formato da mama são muito variados – algumas têm base fina e são projetadas para a frente; outras têm a base mais larga e são pouco arredondadas; outras ainda são muito separadas, próximas das laterais do corpo – é importante buscar um profissional que conheça todas as técnicas possíveis e chegue à conclusão, junto com a paciente, de qual será a melhor abordagem. “Uma pessoa bem esclarecida será muito mais feliz no pós-operatório”, define Eduardo Paixão.
Por cima ou por baixo?
Outro 'detalhe' que deve ser decidido em função do perfil da paciente - e não só considerando fatores estéticos - é a posição da prótese. Ela pode ser colocada sob a glândula mamária ou sob o músculo (veja na galeria de imagens). Eduardo Paixão explica que a opção dependerá da quantidade de pele disponível para cobrir o novo tamanho do seio, mas também de outras características.
A posição da prótese pode variar de acordo com o tipo da mama da paciente e o desejo de ter um aspecto mais ou menos natural. Por outro lado, se a paciente é esportista e tem uma carga intensa de atividades físicas, há um risco maior que a prótese colocada sob o músculo se desloque e fique desalinhada em relação à mama – efeito chamado de 'dupla bolha'.
Um outro tema bastante controverso é o efeito do silicone no diagnóstico do câncer de mama. Se há um histórico relevante de câncer na família, por exemplo, boa parte dos médicos indica a colocação abaixo do tecido muscular. Quando não há esse histórico, as opções aumentam. “Hoje, a prótese colocada logo abaixo da glândula já não atrapalha a mamografia. Os aparelhos para realização do exame são mais precisos, muitos utilizam tecnologia digital; e os técnicos já estão preparados para realizar o procedimento nesta parcela do público feminino, que é cada vez maior”, opina José Eduardo Paixão.
De acordo com o cirurgião plástico, o fato de o implante exigir um acompanhamento periódico para avaliação pode até facilitar o diagnóstico precoce. A polêmica segue, no entanto. Em maio deste ano, o periódico científico British Medical Journal publicou um estudo canadense que fez uma conexão direta entre a colocação das próteses e a dificuldade de diagnóstico precoce. A presença do silicone aumentaria em 26% a chance de um diagnóstico tardio.
Mesmo apontada como 'limitada' – uma vez que sua conclusão baseia-se em 12 outros estudos diferentes, sem detalhamento do perfil das participantes (idade e histórico familiar) e da periodicidade com que realizavam exames de ultrassom – a pesquisa reacendeu o debate. Quando há casos anteriores na família, é preciso avisar o cirurgião plástico. E o mais importante: de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, todas as mulheres acima de 40 anos, com silicone ou não – devem realizar a mamografia periodicamente.
Recall: obrigação ou opção
Sobre a troca periódica da prótese, Paixão diz que há algumas controvérsias dentro da comunidade médica. Há um grupo que defende a substituição a cada dez anos; enquanto outro prefere acompanhar a paciente e só realizar a substituição em casos específicos. “Os exames periódicos de ultrassom e mamografia são grandes aliados neste acompanhamento”, afirma o médico.
O problema mais frequente em relação ao uso do silicone por longos períodos é o endurecimento da cápsula que o organismo forma naturalmente em torno da prótese, a chamada contratura. “Esse endurecimento pode provocar dores mais ou menos agudas, que podem ser tratadas com medicamentos, nos casos mais leves; e com cirurgia, nos casos mais severos. É possível também prevenir, com massagens, mas não há garantia de que não vai acontecer”, aponta Paixão.
Idade e riscos
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), entre 2008 e 2012 houve um aumento de 141% no número de procedimentos realizados nos jovens entre 14 e 18 anos - de 37.740 para 91.100 procedimentos. Já para o público adulto, no mesmo período, o aumento foi de 38,6% - de 591.260 para 819.900 procedimentos realizados. A taxa de crescimento entre os jovens foi mais de três vezes maior.
Este é outro assunto polêmico, mas, segundo José Eduardo Paixão, a maioria dos médicos segue a recomendação de que adolescentes a partir dos 17, 18 anos já podem se candidatar à cirurgia. “Nesta idade, as glândulas mamárias já estão plenamente formadas, haverá apenas acréscimo ou diminuição de gordura. Em alguns casos, como no da gigantomastia (tamanho excessivo dos seios), que afeta a qualidade de vida da adolescente, é importante fazer a consulta assim que possível”, diz o especialista, reforçando a necessidade de uma avaliação psicológica e da conversa franca com a paciente e os responsáveis.
Embora não exista um limite para a realização da cirurgia estética nos seios, José Eduardo lembra que os riscos aumentam com a idade. “Assim como outros problemas também podem impedir a realização da cirurgia: um quadro de hipertensão severo e sem controle; diabetes também sem controle; doenças renais; problemas cardíacos; episódios de trombose e embolia pulmonar. Dependendo do caso, não vale a pena correr o risco em função de uma questão estética”, pondera Paixão. Se, no entanto, essas condições estiverem bem acompanhadas e controladas, a paciente pode se candidatar à intervenção.
Por outro lado, há mulheres que, embora não tenham nenhuma queixa grave, buscam a cirurgia apenas porque as amigas fizeram ou porque viram em uma revista. “Há vários casos em que julgo a cirurgia como desnecessária e, sem uma indicação correta, os resultados podem não ser satisfatórios. E aí o maior desafio será convencer a paciente disso”, diz o médico, revelando que enfrenta resistência nessas situações. “Acima de tudo, está a saúde”, conclui José Eduardo Paixão.
Você pode tirar outras dúvidas, inclusive sobre a redução de mamas nos homens, no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que tem uma sessão específica sobre as mamas.