Descoberto no Canadá gene que retarda surgimento do Alzheimer
Uma variante natural de um gene chamado 'HMG CoA reductase', presente em 25% dos americanos e canadenses, reduz consideravelmente os riscos de sofrer da doença
AFP - Agência de Notícias
Publicação:16/07/2014 09:21
"Constatamos que entre os indivíduos portadores desta variante genética, os riscos de desenvolver a doença diminuem 50% nas mulheres e 30% nos homens", disse à AFP Judes Poirier, encarregado deste estudo realizado pelo Instituto Universitário de Saúde Mental Douglas e pela Universidade McGill de Montreal. Este gene já é muito conhecido entre os cientistas que trabalham na área cardiovascular, devido ao seu papel na produção do colesterol.
Segundo Poirier, as estatinas, inibidores químicos do funcionamento deste gene, causariam o mesmo efeito no mal de Alzheimer que a variedade natural do gene descoberto pelos cientistas do Instituto Douglas. "Se tivéssemos um medicamento que nos permitisse atrasar em cinco minutos o aparecimento da doença, poderíamos reduzir à metade o número de casos de Alzheimer em uma geração", avaliou Poirier.
O mal de Alzheimer é a forma mais comum de demência entre pessoas idosas. Com 40 milhões de afetados no mundo, a doença representa um desafio em escala planetária para os sistemas de saúde e para a pesquisa, que ainda não desenvolveu um remédio para a doença.
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Cientistas canadenses descobriram um gene que pode retardar em pelo menos quatro anos o desenvolvimento do mal de Alzheimer, segundo estudo publicado nesta terça-feira (15). Uma variante natural de um gene chamado "HMG CoA reductase", presente em 25% dos americanos e canadenses, reduz consideravelmente os riscos de sofrer desta doença, escreveram os cientistas na revista Molecular Psychiatric Journal.- Sinais do Alzheimer poderão ser detectados em testes de olfato e de visão
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"Constatamos que entre os indivíduos portadores desta variante genética, os riscos de desenvolver a doença diminuem 50% nas mulheres e 30% nos homens", disse à AFP Judes Poirier, encarregado deste estudo realizado pelo Instituto Universitário de Saúde Mental Douglas e pela Universidade McGill de Montreal. Este gene já é muito conhecido entre os cientistas que trabalham na área cardiovascular, devido ao seu papel na produção do colesterol.
Segundo Poirier, as estatinas, inibidores químicos do funcionamento deste gene, causariam o mesmo efeito no mal de Alzheimer que a variedade natural do gene descoberto pelos cientistas do Instituto Douglas. "Se tivéssemos um medicamento que nos permitisse atrasar em cinco minutos o aparecimento da doença, poderíamos reduzir à metade o número de casos de Alzheimer em uma geração", avaliou Poirier.
O mal de Alzheimer é a forma mais comum de demência entre pessoas idosas. Com 40 milhões de afetados no mundo, a doença representa um desafio em escala planetária para os sistemas de saúde e para a pesquisa, que ainda não desenvolveu um remédio para a doença.