Hepatite mata quase tanto quanto a Aids
Doença que pode causar câncer mata 1,4 milhões de pessoas por ano. A Aids faz 1,5 milhões de vítimas
AFP - Agence France-Presse
Publicação:25/07/2014 06:56Atualização: 25/07/2014 10:40
Do 1,4 milhão de pessoas mortas pela doença, 90% tinham contraído hepatite B e C, responsáveis por dois terços dos cânceres de fígado no mundo. "A melhor forma de prevenção contra o câncer de fígado ou as cirroses hepáticas é a prevenção e o tratamento da hepatite viral", declarou o professor Samuel So, cirurgião e professor da Universidade de Stanford (Califórnia). "Se agirem assim, salvarão muitas vidas e, ao mesmo tempo, economizarão muitos custos sanitários", declarou à imprensa em Genebra.
Com este objetivo, Samuel So, acompanhado de especialistas da OMS, defendeu um reforço dos testes que detectam a doença, levando em conta que estima-se em 500 milhões o número de pessoas portadoras do vírus da hepatite, mas muitas delas não o sabem.
Segundo o doutor Stefan Wiktor, encarregado do programa de luta contra a hepatite na OMS, há novos tratamentos contra a doença, com um índice de cura de 95%, o que representa uma "revolução terapêutica".
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A hepatite é uma doença que mata quase tanto quanto a Aids, com 1,4 milhão de mortos a cada ano, anunciaram nesta quinta-feira, em Genebra, vários especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por ocasião do Dia Mundial contra a Hepatite, celebrado em 28 de julho, os especialistas afirmaram que esta doença, que pode causar câncer, pode ser combatida. Um total de 1,5 milhão de pessoas morreram em consequência da Aids em 2013.- Droga anti-HIV também ataca vírus da hepatite
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Do 1,4 milhão de pessoas mortas pela doença, 90% tinham contraído hepatite B e C, responsáveis por dois terços dos cânceres de fígado no mundo. "A melhor forma de prevenção contra o câncer de fígado ou as cirroses hepáticas é a prevenção e o tratamento da hepatite viral", declarou o professor Samuel So, cirurgião e professor da Universidade de Stanford (Califórnia). "Se agirem assim, salvarão muitas vidas e, ao mesmo tempo, economizarão muitos custos sanitários", declarou à imprensa em Genebra.
Com este objetivo, Samuel So, acompanhado de especialistas da OMS, defendeu um reforço dos testes que detectam a doença, levando em conta que estima-se em 500 milhões o número de pessoas portadoras do vírus da hepatite, mas muitas delas não o sabem.
Segundo o doutor Stefan Wiktor, encarregado do programa de luta contra a hepatite na OMS, há novos tratamentos contra a doença, com um índice de cura de 95%, o que representa uma "revolução terapêutica".