#Bumpday: campanha faz alerta para cuidados com a saúde da mulher na gestação
A proposta levou gestantes de todo mundo a postarem fotos de suas barrigas nas redes sociais com a hashtag #BumpDay para conscientizar outras mulheres sobre a importância do acompanhamento médico durante a gravidez
Publicação:22/07/2015 15:30Atualização: 22/07/2015 15:30
De acordo com levantamento da Unicef sobre a mortalidade materna, as principais causas de morte de gestantes são problemas de saúde que já existiam antes da gravidez, como diabetes, malária e obesidade. O risco aumenta vertiginosamente em países em desenvolvimento. Segundo os dados, a possibilidade de uma mulher morrer durante a gravidez ou parto é de 1 em 3.300 mil na Europa e 1 em 40 na África.
Longe de ambos, o Brasil registrou em 2013, ano do levantamento, 62 casos de morte para cada 100 mil nascimentos. A meta, estabelecida pela ONU, é de 35 para cada 100 mil. Na comparação entre números de 1990 e 2013, o país aparece como o quarto mais lento na redução da mortalidade materna.
Um dos fatores que mais dificulta a redução dessas mortes é o elevado número de partos cesáreos no Brasil - 52% dos partos na rede pública e 88% na rede privada. Além disso, o excesso de intervenções desnecessárias, a falta de treinamento de equipes especializadas e a proibição do aborto são outros fatores apontados como barreiras para que o quadro se reverta.
A campanha #BumpDay é uma iniciativa do portal What to Expect e é apoiada pela United Nations Foundation, pelo International Medical Corps e pela organização 1.000 days.
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Aproximadamente 800 gestantes morrem diariamente no mundo de causas evitáveis. O número ainda alarmante é motivo pelo qual a redução da mortalidade materna entrou nas metas instituídas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para os Objetivos do Milênio. Para ajudar a reveter o quadro, nesse dia 22 de julho mamães de todo o mundo estão compartilhando fotos de suas barrigas com a hashtag #BumpDay. A proposta da campanha é conscientizar mulheres sobre a importância de ter um acompanhamento médico durante a gestação e os riscos que a falta dele trazem para mãe e bebê.- Ebola provocará aumento da mortalidade materna nos países afetados pela epidemia
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De acordo com levantamento da Unicef sobre a mortalidade materna, as principais causas de morte de gestantes são problemas de saúde que já existiam antes da gravidez, como diabetes, malária e obesidade. O risco aumenta vertiginosamente em países em desenvolvimento. Segundo os dados, a possibilidade de uma mulher morrer durante a gravidez ou parto é de 1 em 3.300 mil na Europa e 1 em 40 na África.
Longe de ambos, o Brasil registrou em 2013, ano do levantamento, 62 casos de morte para cada 100 mil nascimentos. A meta, estabelecida pela ONU, é de 35 para cada 100 mil. Na comparação entre números de 1990 e 2013, o país aparece como o quarto mais lento na redução da mortalidade materna.
Nossa repórter Clarissa Damas (esquerda), que está na 27ª semana de gestação, compartilhou foto de sua barriguinha em apoio à campanha. A usuária @amyoloves tentou conscientizar suas seguidoras com uma mensagem sobre a mortalidade materna
Um dos fatores que mais dificulta a redução dessas mortes é o elevado número de partos cesáreos no Brasil - 52% dos partos na rede pública e 88% na rede privada. Além disso, o excesso de intervenções desnecessárias, a falta de treinamento de equipes especializadas e a proibição do aborto são outros fatores apontados como barreiras para que o quadro se reverta.
A campanha #BumpDay é uma iniciativa do portal What to Expect e é apoiada pela United Nations Foundation, pelo International Medical Corps e pela organização 1.000 days.
Os perfis @enquantooluccadorme (esquerda) e @mamaedeprimeira (direita) também espalharam a mensagem do #BumpDay