Anvisa registra três novos testes para detectar zika, um deles meses após a infecção
Brasil só tinha disponível o exame RT PCR que verifica o genoma do vírus. No entanto, ele só era eficaz durante o quadro de infecção, ou seja, enquanto a pessoa apresentava os sintomas da febre zika
Redação - Saúde Plena
Publicação:03/02/2016 11:11Atualização: 03/02/2016 11:55
Dois produtos utilizam metodologia de imunofluorescência para detecção de anticorpos (IgG e IgM) relacionados aos vírus da Zika, da Chikungunya e da Dengue (subtipos 1, 2, 3 e 4) em um único procedimento de teste de forma combinada.
O IgG indica se houve infecção mais antiga pelo Zika vírus. Já o IgM, detecta o vírus na fase aguda da doença.
O terceiro produto utiliza a metodologia de reação em cadeia da polimerase (PCR) para determinação da presença do vírus na amostra biológica em estudo.
Antes, o Brasil só tinha disponível o exame RT PCR que verifica o genoma do vírus. No entanto, ele só era eficaz durante o quadro de infecção, ou seja, enquanto a pessoa apresentava os sintomas da febre zika.
Com essa aprovação dos novos testes, a expectativa é de que aumente a capacidade de diagnóstico de zika no país. Um dos impasses para confirmar a relação da microcefalia com a infecção por zika vírus era justamente a de não ter um teste que detectasse o vírus depois da infecção.
Leia também: Teste rápido para identificação do zika vírus custa até R$ 898 em BH
Ainda segundo a agência, foram concluídas também as análises de outros dois produtos para determinar a presença dos vírus da febre chikungunya e da dengue pela mesma metodologia de reação em cadeia da polimerase.
As medidas foram publicadas nesta terça-feita (03/02) no Diário Oficial da União.
Com essa aprovação dos novos testes, a expectativa é de que aumenta a capacidade de diagnóstico de zika no país. Doença é transmitida pelo Aedes Aegypti
Saiba mais...
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluiu a análise técnica de três produtos comerciais para diagnóstico do vírus Zika, um deles é capaz de detectar anticorpos do zika meses depois da infecção. A partir de agora, com o registro da Anvisa, esses testes poderão ser comercializados. - Zika faz OMS declarar pela 4ª vez emergência pública internacional por epidemia viral
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Dois produtos utilizam metodologia de imunofluorescência para detecção de anticorpos (IgG e IgM) relacionados aos vírus da Zika, da Chikungunya e da Dengue (subtipos 1, 2, 3 e 4) em um único procedimento de teste de forma combinada.
O IgG indica se houve infecção mais antiga pelo Zika vírus. Já o IgM, detecta o vírus na fase aguda da doença.
O terceiro produto utiliza a metodologia de reação em cadeia da polimerase (PCR) para determinação da presença do vírus na amostra biológica em estudo.
Antes, o Brasil só tinha disponível o exame RT PCR que verifica o genoma do vírus. No entanto, ele só era eficaz durante o quadro de infecção, ou seja, enquanto a pessoa apresentava os sintomas da febre zika.
Com essa aprovação dos novos testes, a expectativa é de que aumente a capacidade de diagnóstico de zika no país. Um dos impasses para confirmar a relação da microcefalia com a infecção por zika vírus era justamente a de não ter um teste que detectasse o vírus depois da infecção.
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Ainda segundo a agência, foram concluídas também as análises de outros dois produtos para determinar a presença dos vírus da febre chikungunya e da dengue pela mesma metodologia de reação em cadeia da polimerase.
As medidas foram publicadas nesta terça-feita (03/02) no Diário Oficial da União.