ESPORTE E CIDADANIA

Aluna do Repórter Mirim é aprovada em três vestibulares de jornalismo

Bruna Rezende, 17 anos, concluiu o curso de qualificação no Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia e se sentiu estimulada em seguir a profissão


Publicação: 12/11/2014 12:21 | Atualização: 12/11/2014 17:53

Bruna Rezende, sobre o Repórter Mirim: 'Me incentivou a me empenhar muito mais a estudar, me deixou mais crítica, me ajudou a escrever melhor' (Camila de Magalhães/FAC/D.A Press)
Bruna Rezende, sobre o Repórter Mirim: "Me incentivou a me empenhar muito mais a estudar, me deixou mais crítica, me ajudou a escrever melhor"

 

O curso Repórter Mirim, realizado nos últimos meses pela Fundação Assis Chateaubriand e Secretaria de Esporte em quatro Centros Olímpicos e Paralímpicos do Distrito Federal, está rendendo bons frutos. Entre os objetivos traçados no projeto Esporte e Cidadania para essa ação de qualificação social que certificou 120 alunos de 12 a 17 anos de Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo I e São Sebastião, estavam estimular o olhar crítico, a iniciativa e a criatividade, além de despertar talentos e abrir caminhos para uma nova profissão. Tudo isso a partir de aulas sobre jornalismo e fotojornalismo, além de uma visita aos bastidores de três veículos dos Diários Associados: Correio Braziliense, TV Brasília e rádio Clube FM.

Um dos talentos despertados e exemplos de sucesso foi a aluna de tênis Bruna Rezende, 17 anos. Ela concluiu o Repórter Mirim em Samambaia e, desde o começo do curso, ficou animada com a chance de ver de perto como é o dia a dia de um jornalista. Ao final das aulas, em junho passado, a jovem afirmou que ser repórter era o maior sonho de sua vida. “Esse curso foi um presente, que transbordou ainda mais o carinho que tenho pela profissão. Descobri que é a minha vocação mesmo”, declarou. Agora Bruna deseja se tornar uma correspondente internacional e trabalhar em Londres.

"Mudou a minha vida"


De acordo com a aluna, o gosto pelo jornalismo começou por causa de seu irmão autista, que sempre acompanhava notícias do mundo na televisão. Ela se interessou pela profissão, também para poder ajudá-lo de alguma forma. Com o certificado em mãos, Bruna teve mais convicção de que o jornalismo seria seu futuro. Encarou firme os estudos, focou nos livros e não demorou para os primeiros resultados aparecerem. Foi aprovada em vestibulares de três faculdades particulares de jornalismo do Distrito Federal.

Segundo ela, o Repórter Mirim a ajudou muito a crescer. “Aprimorou a minha visão, mudou a minha vida. Conheci a prática, conheci um jornal e uma emissora de televisão de verdade na visita aos Diários Associados. Isso me incentivou a me empenhar muito mais a estudar, o curso me deixou mais crítica, me ajudou a escrever melhor”, relatou a aluna, que fez as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos últimos dias e vai participar do Programa de Avaliação Seriada (PAS), para tentar uma vaga na Universidade de Brasília.

A mãe de Bruna, Rosemary Carvalho, está orgulhosa com tantas conquistas. Para a dona de casa, o Repórter Mirim representa um divisor de águas na vida da filha. “O curso veio para acrescentar. Bruna ficou mais focada, mais responsável, mais independente. Melhorou muito, valeu a pena, só tenho a agradecer”, observou.

 

Reconhecimento

 

Receber o reconhecimento da comunidade e ver que iniciativas como o Repórter Mirim fizeram a diferença na vida dos participantes é muito gratificante, na avaliação de Roberta Gay, analista de projetos da Fundação Assis Chateaubriand. “Quando recebemos um depoimento desses, temos a certeza de que tudo valeu a pena. Nosso trabalho nos Centros Olímpicos e Paralímpicos busca integrar a prática esportiva com ações educativas. Essa transversalidade tem como propósito o desenvolvimento humano e social das comunidades atendidas”, explica.

 

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