ESPORTE E CIDADANIA

Juntos pela transformação social nos Centros Olímpicos e Paralímpicos

Projeto Esporte e Cidadania terá em 2015 gincanas do conhecimento, contação de histórias, oficinas de reaproveitamento de alimentos, dicas de vacinação e plantio de árvores


Publicação: 24/03/2015 15:03 | Atualização: 24/03/2015 15:45
Equipe Esporte e Cidadania  (Camilla de Magalhães/FAC/DA.Press)
Equipe Esporte e Cidadania

A partir de abril, os alunos dos Centros Olímpicos e Paralímpicos atendidos pelo projeto Esporte e Cidadania participarão de uma série de ações ligadas a alguns dos maiores desafios enfrentados pelo Brasil e o mundo: combate à fome e à miséria, educação de qualidade, prevenção de doenças e respeito ao meio ambiente. O trabalho de 2015 com os temas transversais ao esporte vem com uma proposta diferenciada, baseada em quatro dos oito objetivos de desenvolvimento do milênio (ODM) estabelecidos pelas Nações Unidas, também conhecidos como os oito jeitos de mudar o mundo.

São diversas ideias criativas sugeridas por mais de 100 profissionais da Fundação Assis Chateaubriand, entre professores, pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, durante o seminário Dialogando sobre o desenvolvimento, realizado em dezembro de 2014 pelo Núcleo ODM do Distrito Federal. A metodologia foi criada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para ampliar o conhecimento sobre os objetivos do milênio, engajar a sociedade e trocar experiências.

O resultado foi uma programação completa, que inclui a realização de clínicas de reaproveitamento de alimentos, hortas comunitárias, gincanas da alimentação balanceada, encaminhamento de adultos e idosos a programas de alfabetização, contação de histórias para crianças, gincanas do conhecimento, corridas temáticas, feiras para troca de livros, orientações sobre vacinação, campanha de incentivo à doação de sangue, atividades lúdicas para conscientização sobre economia de água e luz, montagem de jardins suspensos e plantio de árvores. A lista de ações foi apresentada à equipe nesta segunda-feira (23/3). Uma mostra de projetos está prevista para o final do primeiro semestre, quando serão apresentadas as melhores experiências vividas em Ceilândia, Riacho Fundo I, Samambaia e São Sebastião.

Mobilizadores do bem

Para a superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubriand, Mariana Borges, será uma oportunidade de contagiar as comunidades e provocar mudanças na realidade de milhares de famílias. “Nossos colaboradores são agentes mobilizadores do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, que reúne mais de 2 mil instituições voluntárias no Brasil. Com as novas ações, eles terão a chance de viver com mais intensidade esse papel de transformação social”, observou Mariana.

“Nós podemos mudar muita coisa com pequenas ações. Acredito que conseguiremos deixar uma sementinha de mudança e esperança dentro de cada aluno que participar”, ressaltou Raphael Brum, gerente didático-pedagógico da unidade de São Sebastião. “Vamos precisar de bastante ajuda dos colaboradores e comunidades para fazer ações como os jardins suspensos e as hortas, por exemplo. Isso pode estreitar laços e trazer ainda mais parceiros para os Centros. Para os alunos, pode ser algo diferenciado que podem replicar nas escolas e na própria casa”, acrescentou Humberto Morais, gerente didático-pedagógico em Samambaia.