ESPORTE E CIDADANIA

Combate a dengue no Centro Olímpico e Paralímpico de Riacho Fundo I

As ações fazem parte da proposta pedagógica da Fundação Assis Chateaubriand para contribuir com o alcance de objetivos do milênio estabelecidos pelas Nações Unidas


Publicação: 20/04/2015 09:40 | Atualização: 20/04/2015 14:01

Alunos de natação do Centro Olímpico e Paralímpico de Riacho Fundo I participam de atividade de conscientização sobre o combate a dengue  (Mara Karina Silva/FAC/ D.A. Press)
Alunos de natação do Centro Olímpico e Paralímpico de Riacho Fundo I participam de atividade de conscientização sobre o combate a dengue

 

Sim, nós podemos mudar o mundo e os alunos e professores do Centro Olímpico e Paralímpico de Riacho Fundo I já estão contribuindo. Durante a última semana, eles estiveram envolvidos em atividades que contribuem para o cumprimento do sexto objetivo do milênio, definido pelas Nações Unidas (ONU): prevenção de doenças. O combate à dengue foi o foco de diversas dinâmicas esportivas, em que todos puderam aprender sobre como prevenir e erradicar esse problema tão comum nos períodos de chuva.

De acordo com Paulo Roberto Lima, gerente didático-pedagógico da unidade de Riacho Fundo I, construir atividades integradas às aulas é a forma mais eficaz de garantir que o aluno participe e compreenda a importância do assunto abordado. “Quando a gente faz uma dinâmica, que envolve a aula e o tema, percebe que o aluno entende”, explicou Paulo.

Conscientização

As atividades educativas foram construídas para estimular a competição esportiva e disseminar informações sobre os cuidados contra a doença. De acordo com o professor Bruno Chaves, enquanto se divertiam, os alunos foram conscientizados sobre os tipos mais comuns de dengue e a importância de atuarem para a eliminação dos focos do mosquito. “Eles gostam de competição, então assimilam mais rápido. É bem mais fácil de aprender”, avaliou Chaves.

As crianças gostaram da experiência. A aluna Maria Luiza de Rezende, 9 anos, se divertiu com as atividades. Ela planeja ajudar a mãe a esvaziar os potes com água parada no quintal de casa, para evitar que o mosquito apareça. Para a colega Diana Dias, 11, a dinâmica foi interessante por ensinar que o descarte irresponsável de lixo é prejudicial e contribui para o aumento dos casos. “A gente não pode fazer isso porque prejudica a própria pessoa, que pode pegar dengue”, considera.

Juntos, nós podemos

Outras ações do tipo também serão desenvolvidas nos Centros Olímpicos e Paralímpicos de Ceilândia (Parque da Vaquejada), Riacho Fundo I, Samambaia e São Sebastião com foco no combate à fome e à miséria, educação de qualidade e respeito ao meio ambiente. O objetivo é ampliar os conhecimentos sobre as formas de mudar o mundo e engajar mais pessoas no cumprimento dos objetivos de desenvolvimento do milênio.