ESPORTE E CIDADANIA

O encontro das famílias nos Centros Olímpicos e Paralímpicos

Ambiente proporciona interação social e melhoria da qualidade de vida de muitas famílias do Distrito Federal


Mara Karina Silva - FAC

Publicação: 15/05/2015 11:57 | Atualização: 15/05/2015 12:23

 

Amor, cuidado, respeito ao próximo e o caminho certo a seguir são alguns dos elementos que recebemos em casa, dos pais ou daqueles que têm a responsabilidade de nos educar para a vida. O Dia da Família, celebrado em 15 de maio, é a data para refletir sobre a importância de referências familiares para a construção cidadãos conscientes do seu papel na sociedade. Esse é um dos objetivos do projeto Esporte e Cidadania, desenvolvido pela Fundação Assis Chateaubriand e Secretaria do Esporte e Lazer do DF nos Centros Olímpicos e Paralímpicos (COP) de Ceilândia - Parque da Vaquejada, Riacho Fundo I, Samambaia e São Sebastião.
 
De acordo com Márcia Mendes, assistente social da Fundação, o relacionamento entre os profissionais, alunos e seus familiares é prioridade nos Centros e se inicia logo no primeiro contato. “Durante a fase de inscrição e acolhimento, conversamos com os alunos para saber quem são, quantos membros são na família, para conhecer realmente a pessoa que está chegando”, conta Márcia, que atua na Gerência de Atendimento Social da unidade de São Sebastião.
 
A partir desse momento, a relação se fortalece diariamente. “A família é nosso núcleo maior, temos que priorizá-la. Estamos sempre em contato, conversamos com os pais dos alunos, perguntamos sobre comportamento deles e recebemos um bom retorno”, observa Márcia.
 
As famílias nos Centros
 
Esse cuidado é essencial para famílias como a de Rúbia de Souza, que pratica atividades esportivas na unidade de Ceilândia (Parque da Vaquejada) desde 2012. Ela e o marido, Geyson Sousa, são alunos de hidroginástica e atividade física orientada. As filhas Ana Beatriz, 13 anos, pratica vôlei e Flávia Carolina, 11, é acompanhada pela equipe pedagógica do Centro nas atividades para pessoas com deficiência.
 
“Frequentar o COP é uma espécie de higiene mental. A gente faz amizades, dá boas gargalhadas. Às vezes, estamos cansados, com alguns problemas e quando praticamos atividades físicas, esquecemos. Relaxamos”, reforça Rúbia.
 
No Centro Olímpico e Paralímpico de Riacho Fundo I, toda a família de Lídia Lisboa de Souza está matriculada. Os filhos Natália, 13, Daniela, 8, e Artur, 5, praticam natação, vôlei e desenvolvimento motor, respectivamente. O marido, Daniel Nazário, faz futebol e natação. Lídia e a mãe, Hilda de Souza, 60, são alunas de atividade orientada e hidroginástica. “Gosto muito do Centro. Com a correria, quase não ficamos perto dos filhos. O Centro incentiva a gente a ficar mais perto”, comenta Lídia.