Zenóbio estava na presidência da Fundação Assis Chateaubriand desde 2004 (Foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

A Fundação Assis Chateaubriand manifesta seu pesar e solidariedade à família do presidente da instituição, Édison Zenóbio, que também era cabecel do Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados e diretor-geral do jornal Estado de Minas. Zenóbio estava internado havia uma semana no Hospital Mater Dei em Belo Horizonte. Ele faleceu na noite do último sábado (30/5), aos 84 anos. A missa e a cremação foram realizadas no domingo (31/5).

Mineiro de Belo Horizonte, Zenóbio esteve na presidência da Fundação Assis Chateaubriand por 11 anos, desde abril de 2004. A trajetória nos Diários Associados foi de 62 anos, tendo início em 1953, quando ingressou no grupo de comunicação como repórter esportivo.

Ao longo da carreira, foi secretário de redação, diretor das rádios Guarani e Mineira, diretor comercial do Diário da Tarde, gerente de circulação do Diário da Tarde e do Estado de Minas e, com a fusão das gerências comerciais dos dois jornais, passou a dirigir a publicidade. Foi então promovido a superintendente comercial e, na sequência, diretor comercial. Em 1983, tornou-se membro do Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados. Recebeu dezenas de honrarias nacionais e internacionais dos legislativos municipal e estadual, do governo do estado, de sindicatos de classe e organismos internacionais.

Homenagens da diretoria

“Essa homenagem começa pela minha condição de amigo e admirador do Zenóbio, com um grande sentimento de perda. Ele deixa uma saudade, que é uma perda natural da vida, mas que demora a ser superada. Estar com ele numa boa conversa era sempre muito gratificante. Foi um profissional muito ativo, muito criativo e que iniciou um modelo de relações com o mercado publicitário. Ele deixa um legado inestimável. O grande capital que Zenóbio colocou para a Fundação foi a sua postura ética. Ele foi um desses profissionais que não admitia qualquer desvio de conduta, o que é a verdadeira função de presidente de uma instituição que tem que primar pela ética e observância das regras.”
Evaristo de Oliveira, vice-presidente da Fundação Assis Chateaubriand (FAC)

“O Zenóbio era muito respeitoso e atencioso com todos. Era um companheiro de trabalho colaborativo e determinado. Por isso mesmo, admirado por todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver com ele.”
Paulo César Marques, diretor de relações institucionais da FAC

“Tivemos um convívio ameno e extremamente fecundo com a liderança dele, graças a sua simplicidade, cordialidade. Era uma figura muito simpática e muito competente no que fazia. Sob sua gestão, a Fundação teve diversas iniciativas de muito êxito, como a Festa da Música, em Belo Horizonte, levando multidões ao ar livre. Em Brasília, lembro-me bem da festa de encerramento de uma das edições do Prêmio Nacional de Redação Assis Chateaubriand, em que ele presidiu toda a distribuição de prêmios com aquela vibração que o caracterizava. É uma grande perda ficar sem uma pessoa tão importante, tão criativa e tão estimulante a novas ideias que eram submetidas a ele. Deixa muita saudade e uma lacuna que dificilmente será preenchida.”
Márcio Cotrim, diretor cultural da FAC

Clique e confira matéria do site Correio Braziliense sobre a despedida de Zenóbio

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