NÓS PODEMOS

Centros Olímpicos e Paralímpicos se mobilizam para mudar o mundo

Unidades da Ceilândia (Parque da Vaquejada), Riacho Fundo I, Samambaia e São Sebastião participam de atividades especiais de cuidados com a saúde, proteção ao meio ambiente, alimentação saudável e educação de qualidade


Mara Karina Silva - FAC

Publicação: 22/06/2015 06:00 | Atualização: 25/06/2015 18:32

Aparecida Macedo Leão, 48, realiza o exame de pressão ocular, no COP Riacho Fundo I (Mara Karina Silva/FAC/D.A. Press)
Aparecida Macedo Leão, 48, realiza o exame de pressão ocular, no COP Riacho Fundo I
 

Aluno de natação e atividade física orientada, Ivo Diniz, 57 anos, aproveitou a manhã de sábado (20/6) para um olhar ainda mais cuidadoso com a saúde. E ficou contente com o resultado do teste de glicemia, realizado no Centro Olímpico e Paralímpico de Riacho Fundo I. “A gente tem necessidade de se cuidar. Principalmente eu, que já estou entrando na terceira idade”, comentou. Para a colega da hidroginástica Ana Aparecida Macedo Leão, 48, foi a oportunidade que faltava para realizar algo que já vinha adiando: um exame oftalmológico. “Já estava esperando há um tempo. Receber as orientações aqui no Centro, de forma gratuita, foi excelente.”

Em São Sebastião, uma caminhada com plantio de árvores foi a forma encontrada para convidar a comunidade a contribuir com a proteção do meio ambiente. O vigilante Valdinar Ferreira, 44, aprovou a iniciativa e levou sua semente para casa. “Plantar árvores é sempre muito importante. É muito bonito incentivar as pessoas para essa prática”, destacou Valdinar.

Já no COP de Ceilândia (Parque da Vaquejada), o tema das atividades foi o aproveitamento integral dos alimentos e um concurso de receitas, com a distribuição de prêmios para as mais saborosas. Em Samambaia, a promoção do acesso à educação de qualidade teve como resultado uma gincana sobre temas diversos que testou o conhecimento da garotada.

Juntos, nós podemos

De acordo com o gerente de projetos da Fundação Assis Chateaubriand, Eduardo Gay, a programação especial do fim de semana teve como propósito envolver e conscientizar a sociedade para o combate à fome, acesso à educação básica de qualidade, cuidados com a saúde e respeito ao meio ambiente. “Essa é a forma que encontramos para mobilizar a sociedade para a transformação que o mundo precisa. Lembrá-los que, quando cada um faz sua parte, os resultados vêm e são capazes de mudanças importantes na comunidade em que vivemos”, ressaltou Eduardo Gay.

As ações fazem parte da programação Nós podemos, realizada pela Fundação em conjunto com a Secretaria do Esporte e Lazer do Distrito Federal. Desde maio, os alunos estão envolvidos em ações que complementam a prática do esporte, com foco para a solução de grandes problemas mundiais, listados em quatro dos oito objetivos de desenvolvimento do milênio (ODM) definidos pelas Nações Unidas, também conhecidos como os oito jeitos de mudar o mundo.

As atividades desse sábado tiveram o apoio de instituições como o Hemocentro de Brasília, Embrapa Hortaliças, Cetesi e Fundação Regional de Avaliação Oftalmológica (FRAO).