ESPORTE E CIDADANIA

Centros Olímpicos e Paralímpicos unidos no combate ao Aedes aegypti

Ação integrada de conscientização foi promovida em Ceilândia (Parque da Vaquejada), Riacho Fundo I, Samambaia e São Sebastião


Publicação: 01/02/2016 18:01 | Atualização: 05/02/2016 16:17


 (Roberta Lopes/FAC/D.A. Press)


Carolina Lobo

O combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus – foi tratado durante ação de conscientização promovida pela Fundação Assis Chateaubriand nos Centros Olímpicos e Paralímpicos de Ceilândia (Parque da Vaquejada), Riacho Fundo I, Samambaia e São Sebastião. Para disseminar informações sobre os cuidados contra o vetor das doenças, atividades educativas foram realizadas de forma integrada ao esporte no mês de janeiro. A programação contou com rodas de conversas entre professores e alunos, gincanas nas quadras de esporte e distribuição de panfletos sobre a importância de toda a comunidade se envolver na luta contra o mosquito.

A ação de conscientização faz parte da proposta pedagógica da Fundação Assis Chateaubriand de contribuir com o alcance de objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Professores e alunos estiveram envolvidos em atividades que contribuem para o cumprimento do terceiro objetivo: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.

Rodrigo Bahia, gerente didático pedagógico do Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia, destaca que com a campanha de sensibilização professores e alunos dos quatro Centros entenderam que cada um é responsável pela prevenção da dengue e erradicação do mosquito e estão colaborando ao replicarem as informações em suas casas.

Entre as dinâmicas esportivas desenvolvidas ocorreram boliche para derrubar garrafas que simulavam conter o mosquito, futebol, sendo o alvo dentro do gol placas com informações do que deve ser feito em casa para evitar o vetor, e jogo da memória e caça ao tesouro utilizando informações sobre a dengue. Ainda se destacaram na programação tarefas educativas infantis da Turma da Mônica relacionadas ao mosquito e construção de um mural com os principais sintomas da dengue, febre chikungunya e zika vírus.

Já entre as atividade direcionadas aos alunos adultos, foram realizados um quiz de perguntas e respostas sobre o mosquito e as doenças relacionadas – a equipe que errasse pagava uma prenda de atividade física, como, por exemplo, acertar dez cestas de basquete – e a oficina de repelente caseiro.

A apresentação de peça teatral encenada pelos professores e a equipe da Gerência de Apoio Social foi outra das atividades e que teve um impacto positivo nos alunos. O professor Luciano Costa, do Núcleo de Pessoas com Deficiência do Centro Olímpico e Paralímpico de Riacho Fundo I, que atuou como mosquito, avalia que "o teatro foi uma forma lúdica, explicativa, interativa e, principalmente, divertida de tratar o tema com os alunos. Através desta ação acredito que os alunos assimilaram com facilidade a nossa proposta de conscientizar sobre a importância da prevenção como uma arma poderosa para o combate à dengue e suas doenças associadas".

Segundo Luciano, dias após a ação alguns alunos, entre crianças e adultos, relataram terem feito uma varredura em suas residências e afirmaram que estão fiscalizando. "Com criatividade podemos conscientizar crianças e adultos e contribuir para a redução da proliferação do mosquito", reforça.

Áreas críticas

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, foram registrados mais de 340 casos suspeitos de dengue em 2016, sendo 288 (84%) em residentes do Distrito Federal. Ceilândia e São Sebastião, juntas com Brazlândia e Planaltina, são as regiões administrativas com maior número de casos, respondendo por 160, um percentual de 63% dos casos ocorridos.

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