Encontro de Fundações estimula parcerias para ampliar impacto social no DF
Evento reuniu representantes de várias entidades do terceiro setor para discutir parcerias que possam levar mais qualidade de vida e desenvolvimento sustentável aos brasilienses
Brasília tem hoje cerca de 150 fundações privadas – entidades sem fins lucrativos que trabalham pela melhoria da qualidade de vida da população, com programas e projetos nas áreas de educação, saúde, esporte, cultura, meio ambiente, entre outras. Para unir esforços, fortalecer o setor e trazer mais investimento social aos brasilienses, a Federação de Fundações Privadas do Distrito Federal (Funp-DF) retomou seus trabalhos com a realização do Encontro de Fundações do DF.
O evento reuniu na manhã de quinta-feira (1º/9) diversos representantes da Fundação Assis Chateaubriand e de organizações da sociedade civil da capital federal, do Ministério Público do DF, da Ordem dos Advogados (OAB-DF) e da Confederação Brasileira de Fundações (Cebraf).
Segundo a presidente da Funp-DF e superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubraind, Mariana Borges, essas organizações hoje trabalham de forma muito individual. “A maioria enfrenta seus desafios sem muitas parcerias e colaboração de outras instituições. Sabemos que temos muitas questões comuns e nada melhor do que juntar esse grupo e identificar quais são esses desafios para atuarmos juntos”, observa.
Dois dos grandes desafios, de acordo com Mariana, são a sustentabilidade financeira e a institucional, que envolve a definição de propósitos, modelo de governança e a própria transparência que tem sido demandada das organizações da sociedade civil. “É importante desenvolvermos atividades que possam profissionalizar cada vez mais o setor porque isso nos fortalece e credencia as ações que as fundações realizam, legitimam a intenção verdadeira de trabalhar em prol do interesse público e de causas sociais, ambientais, entre outras. É um momento de trabalharmos mais em rede, de forma colaborativa”, explica.
Na avaliação de Dora Sílvia Bueno Cunha, presidente da Cebraf, o encontro foi importante para o cenário do DF: “Mais do que nunca, a gente percebe que só se consegue as coisas mais importantes do terceiro setor quando estamos unidos numa mesma causa.” O procurador de Justiça do Ministério Público do DF e Territórios José Eduardo Sabo Paes reforça a ideia de que não existe Estado sem a participação da sociedade civil. “E não existe sociedade civil que não se faça acompanhar por associações e fundações. Todas essas entidades têm que ter uma visão de que o trabalho não é individual, mas conjunto e deve visar o coletivo. Fica muito fácil dizer que estamos em crise. Difícil é tratarmos a crise com criatividade e com vontade de apresentar soluções para a superação dos obstáculos. As fundações podem dar soluções aos problemas do Estado com menos custo e com mais eficiência.”
Já Kildare Meira, presidente da Comissão do Terceiro Setor da OAB-DF, ressaltou a importância de as entidades se organizarem para participar do debate político, dar visibilidade, aumentar a autoconfiança da sociedade civil, pautar temas relevantes e estabelecer diálogos com os diversos setores de governo.
Acompanhe nossas novidades nas redes sociais:
www.facebook.com/esportecidadaniadf
www.facebook.com/fundacaoassischateaubriand