TERCEIRO SETOR

Encontro de Fundações estimula parcerias para ampliar impacto social no DF

Evento reuniu representantes de várias entidades do terceiro setor para discutir parcerias que possam levar mais qualidade de vida e desenvolvimento sustentável aos brasilienses


Camila de Magalhães -

Publicação: 02/09/2016 08:50 | Atualização: 06/09/2016 19:52

Participantes compartilharam experiências sobre atuação social no DF (Foto: Camila de Magalhães/FAC/D.A Press)
Participantes compartilharam experiências sobre atuação social no DF (Foto: Camila de Magalhães/FAC/D.A Press)


Brasília tem hoje cerca de 150 fundações privadas – entidades sem fins lucrativos que trabalham pela melhoria da qualidade de vida da população, com programas e projetos nas áreas de educação, saúde, esporte, cultura, meio ambiente, entre outras. Para unir esforços, fortalecer o setor e trazer mais investimento social aos brasilienses, a Federação de Fundações Privadas do Distrito Federal (Funp-DF) retomou seus trabalhos com a realização do Encontro de Fundações do DF.

O evento reuniu na manhã de quinta-feira (1º/9) diversos representantes da Fundação Assis Chateaubriand e de organizações da sociedade civil da capital federal, do Ministério Público do DF, da Ordem dos Advogados (OAB-DF) e da Confederação Brasileira de Fundações (Cebraf).

Segundo a presidente da Funp-DF e superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubraind, Mariana Borges, essas organizações hoje trabalham de forma muito individual. “A maioria enfrenta seus desafios sem muitas parcerias e colaboração de outras instituições. Sabemos que temos muitas questões comuns e nada melhor do que juntar esse grupo e identificar quais são esses desafios para atuarmos juntos”, observa.

Dois dos grandes desafios, de acordo com Mariana, são a sustentabilidade financeira e a institucional, que envolve a definição de propósitos, modelo de governança e a própria transparência que tem sido demandada das organizações da sociedade civil. “É importante desenvolvermos atividades que possam profissionalizar cada vez mais o setor porque isso nos fortalece e credencia as ações que as fundações realizam, legitimam a intenção verdadeira de trabalhar em prol do interesse público e de causas sociais, ambientais, entre outras. É um momento de trabalharmos mais em rede, de forma colaborativa”, explica.

Na avaliação de Dora Sílvia Bueno Cunha, presidente da Cebraf, o encontro foi importante para o cenário do DF: “Mais do que nunca, a gente percebe que só se consegue as coisas mais importantes do terceiro setor quando estamos unidos numa mesma causa.” O procurador de Justiça do Ministério Público do DF e Territórios José Eduardo Sabo Paes reforça a ideia de que não existe Estado sem a participação da sociedade civil. “E não existe sociedade civil que não se faça acompanhar por associações e fundações. Todas essas entidades têm que ter uma visão de que o trabalho não é individual, mas conjunto e deve visar o coletivo. Fica muito fácil dizer que estamos em crise. Difícil é tratarmos a crise com criatividade e com vontade de apresentar soluções para a superação dos obstáculos. As fundações podem dar soluções aos problemas do Estado com menos custo e com mais eficiência.”

Já Kildare Meira, presidente da Comissão do Terceiro Setor da OAB-DF, ressaltou a importância de as entidades se organizarem para participar do debate político, dar visibilidade, aumentar a autoconfiança da sociedade civil, pautar temas relevantes e estabelecer diálogos com os diversos setores de governo.

Acompanhe nossas novidades nas redes sociais:

www.facebook.com/esportecidadaniadf

www.facebook.com/fundacaoassischateaubriand

www.twitter.com/fachateaubriand

www.linkedin.com/company/fundação-assis-chateaubriand