ESPORTE E CIDADANIA

Vida nova e energizada

Dores no corpo, hipertensão, diabetes, depressão... Não importa a idade, o esporte tem o poder de curar doenças, dar mais sentido à vida e ensinar valores importantes para o cidadão


Publicação: 18/01/2017 08:33 | Atualização: 18/01/2017 09:06

 

Baiana de Pilão Arcado, Vera Lúcia Guedes, 58 anos (foto), é fã da hidroginástica. Há três anos, ela conheceu o Centro Olímpico e Paralímpico da Estrutural e não largou mais. A água é fundamental para reduzir o impacto da movimentação e ajuda os problemas nas articulações e de asma. “Fez muita diferença para mim, porque eu não conseguia levantar bem o braço e hoje já coloco lá em cima. Foi ótimo para os meus joelhos também. Ando e pedalo com mais facilidade, sem contar que, este ano, eu já perdi 11kg. A gente precisa fazer atividade física, principalmente depois que chega numa certa idade. A hidroginástica me ajudou muito”, conta. Expansiva, Dona Vera também fez muitas amizades. Diz que as conversas e as brincadeiras são tantas que ela nem vê o tempo passar.


Até poucos meses, morava sozinha. Mas três netos chegaram à casa dela para ficar aos cuidados da avó. “Eu tive que arranjar alguma coisa para eles fazerem além da escola. E nada melhor do que o Centro Olímpico e Paralímpico, que tem muitas opções para eles ocuparem a mente, tirando os meninos da rua, das drogas”, explica. “Eu percebi que eles melhoraram muito a interatividade. Eram muito nervosos, não tinham horário para nada e aqui aprenderam uma certa disciplina. Eles fazem natação, vôlei, basquete, karatê, tênis, futebol, cursos de qualificação social. Eles amam fazer tudo o que eles não tiveram oportunidade antes.”

 

“Meu corpo está agradecendo” 

 

Perder o emprego antes da hora fez Osmaldo Tavares da Silva, 64 (foto), ir ao fundo do poço, entrar em depressão e engordar muito. Com estatura mediana, ele chegou aos 122kg. Foi quando, há pouco mais de três anos, foi encaminhado para o Centro Olímpico e Paralímpico da Estrutural.

 

“Faço hidroginástica e localizada. O Centro representa a minha vida. Se eu não tivesse entrado aqui, não estava mais vivo. A depressão mata. Quem não está fazendo não sabe o que está perdendo. Venho andando todo dia. Meu corpo está agradecendo. As minhas taxas nos exames estavam subindo de avião e apareceu diabetes. Hoje está tudo controlado. O Centro Olímpico e Paralímpico é o que move meu dia a dia. Tenho muitas amizades aqui. A equipe de professores também é muito boa. Até sábado, se tiver competição, eu venho. Aqui é um presente”, observa Osmaldo.