Nutricionistas alertam para a escolha certa dos alimentos na refeição fora de casa
O assunto é tema da campanha 2013 do Conselho Federal de Nutricionistas. A expectativa é frear o crescimento de doenças relacionadas à má alimentação, como obesidade e alterações no colesterol e glicose.
Gabriella Pacheco - Saúde Plena
Publicação:18/04/2013 13:00Atualização: 19/04/2013 07:38
Comer fora de casa não é uma opção para muita gente, mas comer bem é uma escolha possível a todos. Essa máxima será difundida ao longo do ano de 2013 pelo Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) e seus conselhos regionais com a proposta de conscientizar os brasileiros sobre a importância de se ter uma alimentação saudável mesmo comendo longe do conforto do lar.
Atualmente no Brasil, cerca de 70% da população faz suas refeições assim. E é esse número elevado que preocupa o conselho, uma vez que junto da alimentação na rua vem, geralmente, o consumo inadequado de alimentos. “Se a pessoa é bem focada e orientada ela faz escolhas alimentares melhores dentro ou fora de casa”, comenta a presidente do Conselho Regional de Nutricionistas em Minas Gerais, Heloísa Magalhães de Oliveira. No entanto, é frequentemente observado que quando as refeições são feitas em restaurantes ou lanchonetes, as pessoas se permitem cometer deslizes na dieta, com maior frequência.
Associado aos deslizes também está o aumento de doenças relacionadas à má alimentação, o que reforça, na opinião da presidente, a necessidade de mais cuidado na hora das refeições. “Os dados atuais no Brasil que indicam a alteração de pressão, obesidade, glicose alterada e sedentarismo na população são alarmantes. O consumo de sódio, por exemplo, precisa ser revisto. Hoje o brasileiro usa em média 12 gramas de sódio por dia, sendo que a recomendação é de 5 ou 6 gramas, no máximo diariamente”, alerta.
Assim como o consumo desenfreado de sódio, os lanches ricos em açúcar também são danosos. “Existe um número grande de pessoas com alterações de glicose – que não envolvem só a diabetes. As pessoas têm comido muitos biscoitos, pães brancos, doces e carboidratos em excesso. O problema é que quando essas disfunções não são cuidadas com uma dieta adequada, acompanhada de exercícios físicos regulares, essas pessoas ficam bem mais próximas da diabetes”.
Para evitar problemas de saúde, quem come fora diariamente deve tomar alguns cuidados escolhendo o que, a quantidade e qualidade do que come.
Atualmente no Brasil, cerca de 70% da população faz suas refeições assim. E é esse número elevado que preocupa o conselho, uma vez que junto da alimentação na rua vem, geralmente, o consumo inadequado de alimentos. “Se a pessoa é bem focada e orientada ela faz escolhas alimentares melhores dentro ou fora de casa”, comenta a presidente do Conselho Regional de Nutricionistas em Minas Gerais, Heloísa Magalhães de Oliveira. No entanto, é frequentemente observado que quando as refeições são feitas em restaurantes ou lanchonetes, as pessoas se permitem cometer deslizes na dieta, com maior frequência.
Associado aos deslizes também está o aumento de doenças relacionadas à má alimentação, o que reforça, na opinião da presidente, a necessidade de mais cuidado na hora das refeições. “Os dados atuais no Brasil que indicam a alteração de pressão, obesidade, glicose alterada e sedentarismo na população são alarmantes. O consumo de sódio, por exemplo, precisa ser revisto. Hoje o brasileiro usa em média 12 gramas de sódio por dia, sendo que a recomendação é de 5 ou 6 gramas, no máximo diariamente”, alerta.
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Para regular o consumo de sódio diário, a nutricionista aconselha não salgar os alimentos e evitar aqueles que já vêm com grande concentração de sódio. “Um grama de sal é o equivalente a uma tampa de caneta. O recomendado é adicionar ao alimento três tampinhas ao longo do dia e tomar cuidado com alimentos congelados, embutidos ou enlatados, que já vem com muito sal. Temperos prontos, queijos e salames também devem ser evitados”, afirma. Além das disfunções renais (que atingem mais de 10 milhões de brasileiros), a hipertensão é uma doença ligada ao consumo de sódio que tem preocupado especialistas e já é identificada em cerca de 22% da população.-
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Assim como o consumo desenfreado de sódio, os lanches ricos em açúcar também são danosos. “Existe um número grande de pessoas com alterações de glicose – que não envolvem só a diabetes. As pessoas têm comido muitos biscoitos, pães brancos, doces e carboidratos em excesso. O problema é que quando essas disfunções não são cuidadas com uma dieta adequada, acompanhada de exercícios físicos regulares, essas pessoas ficam bem mais próximas da diabetes”.